O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursou pela primeira vez na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, na abertura dos debates dos chefes de Estado nesta terça-feira (21).
No pronunciamento, o democrata alertou que o mundo está diante de um "ponto de inflexão" devido à pandemia e às mudanças climáticas e reforçou que somente o diálogo entre países trará oportunidades. Segundo o presidente americano, as decisões desta década influenciarão todo o curso da História. "Nós nos encontramos em um momento de grande dor, mas de oportunidade extraordinária", afirmou.
"Bombas e balas não servirão para defender o mundo da Covid-19 e de suas variantes", disse Biden.
Veja abaixo um resumo dos temas abordados por Biden durante o discurso na ONU:
Biden defendeu a saída dos EUA do Afeganistão e o fim da guerra travada há 20 anos, celebrando a "era da forte diplomacia". Ele reconheceu, porém, os riscos ainda existentes do terrorismo.
O presidente dos EUA também exaltou a União Europeia, irritada com o recente acordo americano com Reino Unido e Austrália. Ainda assim, Biden reforçou a importância do fortalecimento dos laços com aliados do Indo-Asiático, o que inclui os australianos.
Sem citar nominalmente nenhum país rival, Biden rejeitou a ideia de uma "nova Guerra Fria", mas disse que os EUA se opõem a "países mais fortes que tentam controlar os mais fracos".
O democrata também anunciou uma ajuda de US$ 100 bilhões para que os países em desenvolvimento combatam mudanças climáticas. Ele também disse que planeja uma ajuda de US$ 10 bilhões para a luta contra a fome.
Em relação à pandemia, Biden celebrou a vacinação e o compartilhamento de vacinas com outros países — em um momento de baixa procura pelos imunizantes nos EUA.
g1
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