Um homem que esfaqueou e feriu ao menos seis pessoas em um supermercado em Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, foi morto a tiros pela polícia nesta sexta-feira (3).
Três feridos estão em estado crítico e um, em estado grave.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Arden, afirmou que o ataque foi um ato terrorista: "Um extremista violento empreendeu um ataque terrorista contra inocentes da Nova Zelândia".
"Foi odioso, foi errado. Foi realizado por um indivíduo, não por uma fé, não uma cultura, não uma etnia", afirmou Ardern. "Só ele carrega a responsabilidade por esses atos."
O agressor era um cidadão do Sri Lanka que estava na Nova Zelândia há 10 anos. Ele vinha sendo monitorado pela polícia há cinco anos por ligações com o Estado Islâmico.
A polícia diz que o homem agiu sozinho e foi morto logo após iniciar seu ataque.
O homem entrou na loja, pegou uma faca que estava na vitrine e começou a esfaquear as pessoas que passavam no local. Os policiais que o monitoravam abriram fogo no minuto seguinte.
"Fazíamos o possível para monitorá-lo e isso possibilitou uma intervenção em cerca de 60 segundos, o que prova o nível de vigilância", afirmou o comissário de polícia Andrew Coster.
Um vídeo postado em uma rede social mostrou clientes no supermercado New Lynn durante o ataque. "Tem alguém aqui com uma faca... ele tem uma faca", grita uma mulher. "Alguém foi esfaqueado!".
Outros ataques
A Nova Zelândia está em alerta para ataques terroristas desde que um atirador matou 51 pessoas em duas mesquitas na cidade de Christchurch em março de 2019. Ele foi condenado à prisão perpétua.
Em maio, quatro pessoas foram esfaqueadas em um supermercado em Dunedin. O suspeito foi detido e, na época, a primeira-ministra descartou a hipótese de ser um ato terrorista.
G1
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