A morte de 13 militares americanos no atentado terrorista no aeroporto internacional de Cabul na quinta-feira (26) é o mais mortal contra os Estados Unidos no Afeganistão desde 2011.
A maior perda americana na "guerra sem fim" foi em 6 de agosto de 2011, quando 30 soldados americanos morreram na queda de helicóptero (veja mais abaixo).
Mais de 80 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas no atentado no aeroporto. Os americanos mortos são 12 fuzileiros navais e 1 médico da Marinha.
As explosões ocorreram perto do portão Abadia, onde a segurança é feita pelos EUA, e o ataque foi assumido pelo braço afegão do Estado Islâmico (EI-K), um grupo extremista rival do Talibã.
As informações até o momento são que dois homens-bomba e homens armados atacaram afegãos que se aglomeravam no portão, na tentativa de sair do país, e também soldados americanos que faziam a triagem para os voos de evacuação.
O ataque ocorre na reta final da operação de retirada liderada pelos EUA, que foi acelerada após a tomada de poder pelo Talibã, no dia 15, e tem prazo para terminar na terça-feira (31).
Tropas americanas e aliadas já evacuaram mais de 100 mil estrangeiros e afegãos desde o dia 14, segundo a Casa Branca. Cerca de 12,5 mil pessoas foram retiradas ontem, mesmo com o atentado.
'Guerra sem fim'
A "guerra sem fim", como é conhecida a guerra no Afeganistão, já dura quase duas décadas e custou 1.909 vidas de militares americanos em combate.
A maior perda ocorreu em 6 de agosto de 2011, quando um helicóptero Chinook foi abatido em uma missão noturna na província de Wardak, a sudoeste de Cabul. Trinta soldados americanos morreram, incluindo 22 fuzileiros navais, além de oito afegãos.
Outras perdas relevantes dos EUA no Afeganistão até o momento:
France Presse
Portal Santo André em Foco
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