Um jogador de futebol do Afeganistão foi quem caiu de um avião norte-americano na segunda-feira (16), de acordo com informações desta quinta-feira (19) da agência de notícias afegã Ariana.
Uma multidão de pessoas que tentava fugir do Afeganistão lotou o aeroporto desde que o Talibã assumiu o poder no país no domingo (15). Algumas das pessoas que estavam na pista tentaram se agarrar à porta do avião quando a aeronave já estava em movimento.
De acordo com a agência Ariana, o jogador, Zaki Anwari, que chegou a ser da seleção de base do país, caiu de um Boeing C-17 da Força Aérea dos EUA, e a morte foi confirmada pelo Diretório Geral para os Esportes.
Ainda não se sabe quantas pessoas caíram — há um vídeo que mostra a queda de uma pessoa.
Essa pessoa caiu depois de se pendurar na parte externa de um avião que decolou do aeroporto internacional de Cabul, no Afeganistão, nesta segunda-feira (16), informou a agência de notícias Associated Press (AP).
O aeroporto ainda está sob controle do exército norte-americano. Os voos civis e militares chegaram a ser suspensos, mas foram retomados.
Houve mais tumulto no aeroporto de Cabul nesta quinta-feira (19). Uma menina tentou pular o muro do local e pais passavam crianças de um lado para o outro.
Doze mortos até o momento
Doze pessoas já morreram dentro e ao redor do aeroporto internacional Hamid Karzai desde domingo (15), segundo disseram autoridades do Talibã e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) à Reuters nesta quinta-feira (19).
Os Estados Unidos acusaram o Talibã de manter postos de controle ao redor do aeroporto internacional de Cabul e impedir a saída de afegãos que desejam abandonar o país. O governo americano pediu uma passagem livre no local.
Uma autoridade do Talibã afirmou à Reuters que o grupo está "cumprindo sua palavra" e "facilitando a passagem de saída segura não apenas para estrangeiros, mas também para afegãos".
As mortes foram causadas por tiros e durante tumultos, segundo o Talibã. O grupo pediu às pessoas que ainda estão amontoadas em frente ao aeroporto a voltar para casa, caso não tenham o direito legal de viajar: "Não queremos machucar ninguém".
G1
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