O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, culpou nesta sexta-feira (16) as mudanças climáticas pelas fortes chuvas que atingem o oeste do país e já deixaram mais de 120 mortos e 1,3 mil desaparecidos.
Em um pronunciamento, Steinmeier pediu um firme comprometimento com a luta contra as mudanças climáticas e afirmou que esta é a única alternativa para frear fenômenos meteorológicos extremos, como as chuvas intensas que castigam o país.
"Apenas se nos comprometermos de forma resoluta com a luta contra as mudanças climáticas poderemos controlar condições meteorológicas extremas como as que vivemos atualmente", afirmou o presidente, que disse estar "profundamente arrasado" pela "tragédia".
Na Alemanha, o cargo de presidente tem um caráter figurativo, sem poder político, e o governo é comandado pela chanceler Angela Merkel atualmente.
Merkel está em visita oficial aos Estados Unidos, em sua última viagem ao país antes de deixar o cargo, em setembro, após mais de 15 anos no poder.
Ela havia dito na quinta-feira (15) que os extremos climáticos estão se tornando mais frequentes, o que requer ações para conter o aquecimento global. "Pequenos rios se transformaram em torrentes inundadas e devastadoras".
As chuvas têm afetado também a Bélgica, onde há 18 mortos e 19 desaparecidos, e também Holanda, França, Suíça e Luxemburgo, embora em menor intensidade.
"Eu ofereço minha empatia e meu coração está com as pessoas que perderam entes queridos. Incluo aqueles na Bélgica, em Luxemburgo e na Holanda", afirmou a chanceler, dizendo que a extensão total da tragédia só será conhecida nos próximos dias.
G1
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