O uso de máscara ao ar livre não será mais obrigatório na França, e o fim do toque de recolher será antecipado, anunciou o primeiro-ministro francês, Jean Castex, nesta quarta-feira (16).
Veja os novos prazos anunciados pelo governo francês:
Os anúncios feitos pelo chefe do governo foram possíveis graças à queda das contaminações por Covid-19 no país.
O fim do toque de recolher, antecipado em dez dias, não impedirá a manutenção dos protocolos sanitários para locais públicos e para a tradicional Festa da Música, celebrada em 21 de junho.
A máscara ao ar livre continua obrigatória em situações de aglomeração (filas, transportes, feiras livres, arquibancadas).
Eventos marcados para acontecer até 30 de junho continuam com medidas sanitárias rígidas: organização de shows apenas ao ar livre, limites de entradas em bares, restaurantes e comércio.
Os detalhes foram revelados após uma reunião Conselho de Ministros e do Conselho de Defesa presididos por Emmanuel Macron, nesta manhã.
Os torcedores do jogo de futebol França e Portugal, no dia 23 de junho, pela Eurocopa, também poderão aproveitar parte da flexibilização das medidas.
A França foi um dos últimos três países da Europa a impor um toque de recolher.
Cronologia do toque de recolher na França:
Situação melhora antes do esperado
"A situação da saúde em nosso país está melhorando mais rápido do que esperávamos", disse Castex em uma entrevista coletiva após uma reunião de gabinete.
O número médio de novas infecções diárias caiu para 3.200 na terça-feira (15), o mais baixo da França desde agosto de 2020 e bem inferior ao limite de 5.000 casos diários que o presidente Emmanuel Macron estabeleceu como sua meta no ano passado.
A desaceleração na propagação do vírus na França contrasta com um novo aumento de casos no outro lado Canal da Mancha, na Inglaterra, atribuído à variante Delta, descoberta na Índia.
A França, que está atrás da Grã-Bretanha na meta de vacinação, está correndo para imunizar o máximo possível de pessoas para tentar evitar a disseminação desta variante em seu território.
Castex disse que o governo pretende ter cerca 35 milhões de pessoas completamente vacinadas até o final de agosto, o que representa pouco mais da metade da população. Até agora, 16,5 milhões de pessoas foram totalmente imunizadas contra a Covid-19 no país, com duas doses da vacina.
RFI
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.