Um júri da Justiça Federal dos Estados Unidos indiciou, nesta sexta-feira (7) quatro policiais de Mineápolis que estiveram envolvidos na prisão e morte de George Floyd.
Os quatro são acusados de violar os direitos constitucionais de Floyd, que sufocou até morrer.
Entre os quatro está Derek Chauvin, que já foi condenado em abril pela Justiça do estado de Minnesota (ele ainda aguarda a sentença).
Os outros três também vão enfrentar a Justiça estadual em agosto. Por enquanto, eles aguardam o julgamento em liberdade.
Além de Chauvin, os policiais são Thomas Lane, J. Kueng e Tou Thao.
Os quatro são réus por não dar assistência médica a Floyd.
Três deles (Chauvin, Thao e Kueng) enfrentam, na Justiça Federal, uma ação por força excessiva e pela convulsão de Floyd.
Morte de George Floyd
Filmagens de maio de 2020 mostram que Chauvin sufocou Floyd com seu joelho por mais de nove minutos, e a morte decorrente gerou protestos contra o racismo e a brutalidade policial em todo o mundo. Floyd era negro e tinha 48 anos.
Chauvin, 45, foi acusado e condenado por três crimes, previstos na Justiça americana e sem paralelos exatos com o ordenamento brasileiro.
Em uma tradução aproximada, seriam eles: homicídio doloso de segundo grau (a mais grave de todas, com pena de até 40 anos de prisão, demonstrando uma relação de causa e efeito entre conduta do acusado e morte); homicídio doloso de terceiro grau (demonstração de negligência com a vida humana, com pena máxima de 25 anos); e homícidio culposo de segundo grau (quando alguém submete outro a um "risco irracional", colocando-o em risco de morte ou ferimentos graves, passível a pena de até 10 anos de prisão).
Reuters
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