Funcionários de uma fabricante de autopeças da Renault da França mantiveram cativos sete diretores da empresa durante 12 horas na terça-feira (28).
Os empregados tentavam impedir a venda da fábrica.
Essa tática é conhecida pelo termo em inglês bossnapping, uma junção das palavras chefe e rapto.
O caso aconteceu na fundição Bretagne, na cidade de Lorient. Os diretores foram raptados por sindicalistas e só puderam ir para casa às 22h30.
Um representante do sindicato, Mael Le Goff, disse que os diretores só foram soltos porque não queriam dialogar, então não fazia sentido manter os sete lá.
A fabricante de autopeças afirmou que condena fortemente a ação. A empresa busca um comprador para manter a atividade e os empregos (são 350 funcionários).
A fábrica foi fechada. Os trabalhadores fizeram protestos contra o plano de venda.
Houve uma onda de casos de bossnapping durante a presidência de Nicolas Sarkozy, entre 2007 e 2012.
Em 2014, trabalhadores de uma fábrica de pneus mantiveram dois diretores da empresa cativos durante 300 horas para tentar evitar que o local fosse fechado.
Em 2015, funcionários de uma empresa aérea perseguiram executivos da companhia, tiraram a camisa de um deles na frente de câmeras e rasgaram as roupas de um outro. Posteriormente, três pessoas foram condenadas por esse ataque.
G1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.