A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou, nesta segunda-feira (15), o uso emergencial da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Duas versões da vacina entraram na lista de uso emergencial da entidade: a produzida pela própria AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul, e a outra pelo Instituto Serum, na Índia.
Com a entrada na lista, as vacinas poderão ser oferecidas por meio da aliança Covax Facility, iniciativa da OMS para garantir o acesso equitativo às vacinas da Covid a países mais pobres.
Além disso, a autorização da entidade pode ser usada por países que ainda não fizeram suas próprias avaliações próprias do imunizante.
Apenas uma outra vacina, a da Pfizer, já havia entrado na lista de uso emergencial da OMS.
Entrega do Covax para o Brasil
No Brasil, a Anvisa já liberou o uso emergencial e a vacina de Oxford está sendo aplicada no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O Ministério da Saúde aguarda a entrega de doses da vacina de Oxford compradas por meio da aliança Covax.
O Ministério da Saúde comprou 42 milhões de doses, e já tem previsão para receber 10,6 milhões:
A entrega estava programada para começar no final de fevereiro, mas a Covax explica que o valor é uma projeção e depende de uma série de fatores, como disponibilidade das vacinas, lista de emergência da OMS, aceitação dos países e questões de logística.
Duas origens aprovadas
A OMS aprovou a distribuição da vacina de Oxford produzida em duas localidades diferentes.
"Apesar de ambas as empresas estarem produzindo a mesma vacina para a Covid-19, como elas são feitas em plantas de produção diferentes, precisaram de revisões e aprovações diferentes", esclareceu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas", declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.
"Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global", continuou Simão.
"Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS", disse.
O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.
Aplicação no Brasil
A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Duas origens aprovadas
A OMS aprovou a distribuição da vacina de Oxford produzida em duas localidades diferentes.
"Apesar de ambas as empresas estarem produzindo a mesma vacina para a Covid-19, como elas são feitas em plantas de produção diferentes, precisaram de revisões e aprovações diferentes", esclareceu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
"Países sem acesso a vacinas até agora finalmente vão conseguir começar a vacinar seus profissionais de saúde e populações de risco, contribuindo para o objetivo da Covax Facility de distribuição equitativa de vacinas", declarou Mariângela Simão, diretora-geral assistente da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.
"Mas precisamos continuar a pressão para atender às necessidades de populações prioritárias em todos os lugares e facilitar o acesso global", continuou Simão.
"Para fazer isso, precisamos de duas coisas – um aumento da capacidade de produção e o envio precoce, pelos desenvolvedores, de suas vacinas para avaliação da OMS", disse.
O grupo de especialistas da OMS para imunização (SAGE, na sigla em inglês) já havia divulgado, na semana passada, as orientações de uso da vacina de Oxford.
Aplicação no Brasil
A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
G1
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