A eleição no Equador deve ir ao segundo turno, segundo aponta a apuração dos votos. O pleito teve a participação de 16 candidatos neste domingo (7).
Às 5h50 (no horário de Brasília nesta segunda-feira), com 97,38% das urnas apuradas, Arauz liderava com 32,21% dos votos, seguido pelo advogado Yaku Pérez, do Partido Pachakutik, com 19,76% dos votos, e Lasso, com 19,62%.
As pesquisas de boca de urna apontavam que Arauz teria 34,99% dos votos, e Lasso, 20,99%, e que eles iriam para o segundo turno.
No Equador, a disputa pode ser decidida na primeira rodada de votação se um dos candidatos tiver 40% e mais de dez pontos percentuais a mais que o segundo colocado ou se somar mais de metade dos votos.
O vencedor vai substituir o presidente Lenín Moreno em 24 de maio.
Moreno foi um aliado de Rafael Correa, que comandou o país entre 2007 e 2017. Os dois romperam posteriormente. Correa vive na Bélgica. Há processos criminais contra ele na Justiça do país.
O país passou por um grave impasse político em 2019 e atravessa a pandemia do coronavírus, que deixou milhares de mortos.
A economia em forte crise aparece como tema central na eleição.
Andrés Arauz e Guillermo Lasso são economistas e têm visões diferentes sobre como reerguer o Equador após dois anos especialmente difíceis:
Os equatorianos também votaram para eleições parlamentares. Serão eleitos 137 novos integrantes da Assembleia Nacional. Ainda não está claro como ficará a nova configuração do parlamento, mas os presidenciáveis estão certos de que, quem vencer encontrará um Congresso fragmentado, com dificuldade para se formar uma maioria.
G1
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