O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (4), que não vai mais apoiar as ofensivas militares no Iêmen.
O conselheiro nacional de segurança, Jake Sullivan, foi quem deu a informação, durante uma entrevista coletiva.
Joe Biden, o presidente norte-americano, vai anunciar o nome de um novo emissário para o Iêmen.
O Iêmen vive uma guerra civil em que se confrontam o governo, que é reconhecido internacionalmente e recebe o apoio da Arábia Saudita, e o grupo Houthi, apoiado pelo Irã.
A situação do país é considerada a pior crise humanitária do mundo.
A Arábia Saudita passou a intervir no país em 2015. Quando Donald Trump assumiu o governo dos EUA, os norte-americanos passaram a apoiar os sauditas.
O governo Trump classificou oficialmente o grupo Houthi como terrorista.
Durante as eleições, Biden disse que reduziria o apoio dos EUA aos sauditas que estão em campanha militar no Iêmen.
O Departamento de Estado dos EUA estuda se vai reverter a decisão de nomear os houthis como terroristas.
Crise humanitária no Iêmen
As Nações Unidas estimam que 80% dos 24 milhões de habitantes do Iêmen passam por necessidades.
A ONU tenta intermediar as negociações de paz entre o governo e os houthis.
A entidade pediu aos EUA que pare de designar os houthis como terroristas --ela afirma que isso empurra o país para uma crise de fome em grande escala.
G1
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