Novembro 25, 2024

Joe Biden vai tirar apoio militar dos EUA à ofensiva militar no Iêmen

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quinta-feira (4), que não vai mais apoiar as ofensivas militares no Iêmen.

O conselheiro nacional de segurança, Jake Sullivan, foi quem deu a informação, durante uma entrevista coletiva.

Joe Biden, o presidente norte-americano, vai anunciar o nome de um novo emissário para o Iêmen.

O Iêmen vive uma guerra civil em que se confrontam o governo, que é reconhecido internacionalmente e recebe o apoio da Arábia Saudita, e o grupo Houthi, apoiado pelo Irã.

A situação do país é considerada a pior crise humanitária do mundo.

A Arábia Saudita passou a intervir no país em 2015. Quando Donald Trump assumiu o governo dos EUA, os norte-americanos passaram a apoiar os sauditas.

O governo Trump classificou oficialmente o grupo Houthi como terrorista.

Durante as eleições, Biden disse que reduziria o apoio dos EUA aos sauditas que estão em campanha militar no Iêmen.

O Departamento de Estado dos EUA estuda se vai reverter a decisão de nomear os houthis como terroristas.

Crise humanitária no Iêmen
As Nações Unidas estimam que 80% dos 24 milhões de habitantes do Iêmen passam por necessidades.

A ONU tenta intermediar as negociações de paz entre o governo e os houthis.

A entidade pediu aos EUA que pare de designar os houthis como terroristas --ela afirma que isso empurra o país para uma crise de fome em grande escala.

G1
Portal Santo André em Foco

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