O Instituto de Saúde Pública do Chile aprovou, nesta quarta-feira (16), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. A resolução precisa ainda ser validada pelo governo de Sebastián Piñera.
Uma comissão de 22 especialistas votou em favor da aplicação da vacina e definiu que ela deverá, neste momento, ser aplicada apenas em pessoas com mais de 16 anos. A aprovação recebeu uma autorização especial pela "urgência sanitária".
Com a aprovação final, o Chile deve se tornar o primeiro país da América do Sul a autorizar a vacina da Pfizer. Reino Unido, Bahrein, Canadá, Arábia Saudita, Singapura, Costa Rica e Panamá já aprovaram essa imunização.
Compra e distribuição
Heriberto García Escorza, diretor do Instituto, disse em entrevista coletiva que a aprovação começou a ser avaliada em 27 de março, quando a farmacêutica Pfizer deu entrada com um pedido para a liberação da vacina.
“O Chile está hoje na vanguarda e estamos muito felizes com essa boa notícia", disse García.
Apesar de que, para ser aplicada, a vacina precise ser validada pelo governo federal, a autorização dos especialistas dá sinal verde para que o material comece a ser importado e distribuído nos centros de vacinação do país.
Vacinação antes do Natal
A expectativa é a de que a aprovação final seja feita nos próximos dois dias e que o início da aplicação das doses seja em 24 de dezembro, véspera de Natal.
O Chile contratou, em um primeiro momento, cerca de 30 mil doses da vacina da Pfizer, material suficiente para imunizar 15 mil pessoas. O contrato prevê, no total, mais de 10 milhões de doses.
O país, com uma população de quase 19 milhões de pessoas, também tem acordos fechados com a chinesa Sinovac e com a britânica AstraZeneca.
G1
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