O Ministério Público da Alemanha acusou, nesta sexta-feira (13), 12 homens de planejar e financiar ataques armados a mesquitas.
Segundo os promotores, o plano era matar ou ferir o maior número possível de muçulmanos.
Em um comunicado, afirmam que a ideia era criar uma condição de guerra civil.
Os suspeitos são 11 membros de uma gangue e um cúmplice. Eles se encontraram com frequência para executar o plano. Um único membro do grupo prometeu contribuir com 50 mil euros (cerca de R$ 322 mil) para a compra de armas.
Todos os suspeitos são alemães. Um deles ainda não foi preso, e outro morreu quando estava em custódia da polícia (não há mais detalhes sobre a morte).
Houve outros casos semelhantes na Alemanha no passado recente.
Em 2018, os membros de um grupo chamado Nacional Socialista Subterrâneo foram condenados por atividades criminosas, incluindo homicídios, contra pessoas de origem turca.
No ano passado, um extremista fez um ataque a uma sinagoga no leste da Alemanha. Duas pessoas que estavam próximas morreram.
O político convervador Walter Luebcke foi assassinado e o réu é um homem que simpatiza com a extrema direita.
Luebcke havia pedido auxílio aos refugiados e prestou assistência a eles em 2015.
Houve também casos de simpatizantes da extrema direita que estavam infiltrados na polícia e nas forças armadas.
Reuters
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