A maior parte de Portugal entrou em um novo confinamento nesta quarta-feira (4) para tentar frear a segunda onda de Covid-19. As regras são mais flexíveis do que no início do ano, mas o governo ainda pode impor medidas mais rígidas para conter a propagação do vírus.
O novo confinamento vai durar pelo menos duas semanas. Ele foi anunciado no sábado (31) pelo primeiro-ministro António Costa e inclui 121 das 308 áreas do país, ou seja, 70% de uma população de quase 10 milhões de habitantes.
Ao contrário do confinamento na primavera (hemisfério norte), as escolas permanecerão abertas. Estabelecimentos comerciais e restaurantes devem fechar mais cedo, assim como centros culturais.
Costa defendeu na segunda-feira (2) a declaração do estado de emergência de saúde, que será aprovado pelo Parlamento nos próximos dias, "para resolver as dúvidas jurídicas" que podem ser provocadas pelas medidas restritivas.
O Executivo deseja garantir que, do ponto de vista legal, pode limitar a liberdade de circulação das pessoas, como por exemplo instaurar um toque de recolher durante o fim de semana.
Como outros países europeus, Portugal está vivendo um aceleração da epidemia de coronavírus, que supera a primeira onda em número de contágios diários e de pessoas hospitalizadas.
1,2 milhão de mortes no mundo
Mais de 1,2 milhão de mortes provocadas pelo novo coronavírus foram oficialmente contabilizadas no mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019. Segundo a Universidade Johns Hopkins, já foram registradas 47.491.193 contaminações.
A marca é atingida em meio a novos lockdowns em vários países, sobretudo na Europa, para frear o crescimento de casos. No sábado (31), o Reino Unido anunciou novas medidas de restrição até dezembro, três dias após a Alemanha e a França.
France Presse
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