O Irã e a Rússia responderam nesta quinta-feira (22) as acusações de que estariam tentando influenciar os eleitores dos EUA nas eleições presidenciais --os países afirmaram que a incriminação é sem fundamento.
Na quarta-feira, o Diretor de Inteligência Nacional dos EUA, John Ratcliffe, disse que os dois países tentam interferir nas eleições presidenciais americanas com envio em massa de e-mails falsos. As mensagens têm o objetivo de intimidar eleitores e incitar agitação social.
“Identificamos que dois atores estrangeiros, Irã e Rússia, tomaram medidas específicas para influenciar a opinião pública”, disse Ratcliffe em entrevista coletiva.
Reação dos países
A Rússia respondeu de forma mais sintética: em Moscou, o porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse que as acusações dos serviços de inteligência dos EUA são infundadas.
Os iranianos tomaram mais medidas. Em Teerã, o ministério das Relações Exteriores informou que convocou o embaixador suíço, país que representa os Estados Unidos no Irã desde 1979.
As autoridades americanas "fizeram acusações sem fundamento às vésperas das eleições para justificar o roteiro antidemocrático que já têm preparado", disse o porta-voz do ministério, Saeed Khatibzadeh, em um comunicado.
Para o porta-voz iraniano, as afirmações do americano são invenções e acusações torpes.
Khatibzadeh afirmou que o Irã não tem nenhuma preferência entre os dois candidatos americanos e pediu a Washington que "acabe com as acusações inúteis e a invenção deste tipo de tramas e comece a atuar como um país normal".
France Presse
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