O governador de Nova York, Andrew Cuomo ordenou nesta segunda-feira (5) que escolas do Brooklyn e do Queens, bairros identificados como "hot spots" da epidemia de Covid-19, sejam fechadas a partir de terça-feira e as aulas transferidas para uma modalidade remota.
O anúncio acompanha um pedido do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que no domingo (4) disse se preparar para o fechamento de negócios não-essenciais e escolas em nove bairros. É uma tentativa de conter uma volta na disseminação da Covid-19 na cidade que já foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos.
De Blasio pediu a aprovação do governo do estado para o lockdown. Ele afirmou que a medida afetaria nove regiões onde as taxas de testes positivos para coronavírus aumentaram em resultado de falha no distanciamento social e no uso de máscaras faciais.
Bairros de outras 11 áreas da cidade estão em uma "lista de observação" por causa de suas crescentes taxas.
Com a aprovação a paralisação, áreas do Brooklyn e do Queens serão obrigadas a fechar todos os estabelecimentos não essenciais, restaurantes e escolas públicas e privadas. Cerca de cem escolas públicas e 200 escolas privadas serão fechadas por um período entre duas a quatro semanas.
Casos não aumentaram no Estado
Nova York é um dos 18 estados onde os casos não aumentaram nas últimas duas semanas, de acordo com uma análise da Reuters. Nove estados relataram aumentos recordes em casos de Covid-19 nos últimos sete dias, principalmente no Meio-Oeste e no Oeste dos EUA, onde o clima leva a atividades em ambientes fechados.
Reuters
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