Novembro 25, 2024

Por causa da pandemia, Assembleia Geral da ONU será virtual pela 1ª vez em 75 anos de história

Os 75 anos de criação da Organização das Nações Unidas (ONU) marcam a primeira vez em que a Assembleia Geral ocorrerá virtualmente.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o evento, que oficialmente começa nesta terça-feira (15), terá discursos e debates feitos remotamente, sem reunir delegados do mundo todo em Nova York.

De acordo com a programação divulgada ainda em julho, a Assembleia começa respeitando um minuto "de silêncio e orações". Embora não haja nenhuma menção à pandemia, é esperado que as lideranças da ONU homenageiem os mais de 900 mil mortos por causa da Covid-19 em todo o mundo.

A primeira semana de Assembleia Geral terá, essencialmente, encontros virtuais dos diversos grupos de trabalho da organização. A pandemia e a crise econômica gerada pela crise mundial de saúde devem entrar em pauta.

Só na terça-feira que vem, 22 de setembro, começam os debates conduzidos por chefes de estado e governo do mundo inteiro. Os dias de discurso de cada líderes ainda não estão definidos, mas o evento deverá ter a participação do presidente Jair Bolsonaro.

Alguns discursos, em vez de transmitidos ao vivo, deverão ser pré-gravados. De acordo com a agência de notícias da ONU, "UN News", haverá representantes dos países membro da organização em Nova York para preparar as divulgações dos pronunciamentos.

Também na semana que vem, na próxima segunda-feira (21), uma solenidade vai marcar o 75º aniversário da ONU, fundada em outubro de 1945 — logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Trump pode fazer discurso presencial
O mistério é se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá presencialmente à sede da ONU em Nova York ou se também transmitirá o discurso a partir da Casa Branca ou outro local de escolha.

Isso porque, ainda em julho, a embaixadora dos EUA na ONU, Kelly Craft, disse que o presidente deverá comparecer em pessoa ao evento — afinal, a sede da Assembleia Geral fica em Nova York, cidade natal e berço político de Trump.

Nova York, inclusive, foi uma das cidades mais atingidas pelo novo coronavírus no mundo inteiro, com uma explosão de casos e mortes entre março e abril. Estima-se que mais de 32 mil pessoas tenham morrido por Covid-19 por lá.

G1
Portal Santo André em Foco

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