O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, anunciou nesta terça-feira (8) que o bloco vai enviar uma missão reforçada para observar as eleições gerais na Bolívia, marcadas para o dia 18 de outubro .
"Apesar de um contexto difícil, devido à pandemia da Covid-19, que levou à suspensão ou cancelamento do envio de missões de observação eleitoral, continuamos do lado da Bolívia para ajudar a alcançar seus objetivos, inclusive com uma missão reforçada de especialistas eleitorais", disse Borrell em um comunicado.
Essa missão "redigirá um relatório, analisando como as eleições foram implementadas de acordo com as leis locais e internacionais, bem como as melhores práticas para eleições democráticas, e fornecerá recomendações para melhorar as eleições futuras", relatou o gabinete de Borrell.
Início das campanhas na Bolívia
As eleições gerais de 18 de outubro substituem as eleições de outubro de 2019, que geraram protestos e eventualmente levaram à renúncia do presidente Evo Morales após quase 14 anos no poder.
Evo Morales pretendia se candidatar ao Senado, mas a Justiça da Bolívia determinou, nesta segunda-feira (7), que o ex-presidente não está apto.
O juiz Alfredo Jaimes Terrazas confirmou a impugnação da candidatura do ex-presidente, conforme determinação do Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) em fevereiro.
Luis Arce, o candidato de Evo, e o ex-presidente Carlos Mesa aparecem empatados nas intenções de voto, com 23%, ambos superando a presidente Jeanine Áñez, que detém 12% das preferências.
Com restrições às concentrações de pessoas, a campanha eleitoral começou no domingo. A Bolívia ultrapassou a barreira de 120 mil casos registrados por Covid-19, com 5,4 mil mortes.
France Presse
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