A França comemorou em formato reduzido o 14 de julho, data que marca a tradicional festa da Queda da Bastilha, por causa da pandemia de Covid-19.
Neste ano, foram homenageados os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente do combate ao coronavírus.
Pela primeira vez desde 1980 que o desfile militar não foi realizado na avenida Champs Élysées, em Paris.
A pequena exibição militar aconteceu na Place de la Concorde. O presidente Emmanuel Macron passou de jipe para revista às tropas. Os militares mantiveram distância e utilizaram máscaras.
Caças pintaram o céu com fumaça azul, branca e vermelha, as cores da bandeira francesa, e estiveram acompanhados de helicópteros que foram utilizados para transportar pacientes com Covid-19.
A presença do público não permitida, mas equipes médicas e familiares de profissionais de saúde que morreram por Covid-19 foram convidados a participar do ato.
Grupos argumentam que a homenagem nacional não é suficiente para compensar a escassez de equipamentos e funcionários que assolaram os hospitais públicos, segundo a agência de notícias Deutsche Welle.
Houve protestos próximo à cerimônia nesta terça-feira, onde ativistas estenderam uma faixa com os dizeres: "Por trás dos tributos, Macron está sufocando hospitais." Na segunda-feira, o governo assinou um acordo com sindicatos no valor de 7,6 bilhões de euros para aumentar em ao menos 183 euros os salários de funcionários de hospitais.
O Dia da Bastilha é feriado nacional na França e relembra um episódio central da Revolução Francesa, conhecido como Queda da Bastilha. Em 14 de julho de 1789, o símbolo do regime absolutista, a prisão política da Bastilha, foi tomado pela população, que exigia reformas no sistema político do país.
G1
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.