A Torre Eiffel, o monumento mais famoso de Paris, na França, e visitado por milhões de pessoas, reabriu nesta quinta-feira (25), após um fechamento de três meses devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus. A cerimônia contou com "batucada brasileira", informa a agência internacional de notícias France Presse (AFP).
Mas apenas dois andares, de um total de três, podem ser visitados. Cerca de 50 visitantes e inúmeros jornalistas aguardaram a reabertura ao pé da torre.
"Queria participar desse momento de alegria. Estou quase chorando, mas é felicidade. Depois desses meses difíceis, é uma grande emoção", diz Therese, 60 anos, que veio de Perpignan, sudeste da França, para visitar seu neto, e ele não queria perder a abertura do monumento icônico parisiense. "Vou subir devagar ... e se não chegar ao topo, não importa", acrescenta a mulher.
O fechamento do monumento, o mais longo desde a Segunda Guerra Mundial, causou perdas de nove milhões de euros por mês (US$ 10,1 milhões), segundo Patrick Branco Ruivo, diretor-geral da empresa operadora que gerencia o monumento construído em 1889.
Durante os primeiros oito dias de abertura, os visitantes só poderão chegar ao segundo andar do monumento. A subida, porém, é a pé. São 674 degraus.
Se a situação de saúde em Paris permitir, os elevadores reabrirão em julho, exceto os menores, que levam ao topo da torre de 324 metros de altura. Tudo isso para garantir uma distância segura entre os visitantes e limitar o risco de infecção.
A empresa que administra o monumento colocou marcas azuis no chão, para manter as pessoas a pelo menos 1,50m de distância entre elas. Todos, exceto crianças de até 11 anos, devem usar máscaras.
Embora fechada, a Torre Eiffel continuou iluminando o céu de Paris todas as noites e também prestou homenagem aos profissionais de saúde com um grande "merci" luminoso.
G1
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