Vandalizar monumentos ou estátuas federais nos Estados Unidos é um crime com uma pena de até 10 anos na cadeia, afirmou o presidente Donald Trump nesta terça-feira (23), em uma rede social.
Ele afirmou que autorizou as forças de segurança a usar uma lei para preservar a memória dos veteranos de guerra do país ou outras leis que forem pertinentes. O líder norte-americano disse ainda que a determinação é retroativa.
Ele publicou duas mensagens na rede social. "Eu autorizei o governo federal a prender qualquer um que vandalizar ou destruir qualquer monumento, estátua ou propriedade federal semelhante nos EUA com até 10 anos de prisão, pelo Ato de Preservação da Memória do Veterano ou alguma outra lei que seja pertinente. Essa ação será implementada imediatamente, mas também será usada retroativamente para destruição ou vandalismo que já foi causado. Não haverá exceções."
Estátua de presidente comparado a Trump
Na segunda-feira, perto da Casa Branca, manifestantes tentaram derrubar uma estátua equestre de Andrew Jackson, que foi presidente dos EUA na primeira metade do século 19.
O monumento foi pichado com a inscrição "escória assassina" em sua base. Os protestantes tentaram derrubar a estátua com cordas, mas a polícia chegou e impediu a ação.
O vídeo foi publicado em redes sociais. Há imagens de pessoas subindo na estátua. Foi a tentativa mais recente de uma onda de tentativas de destruir imagens de figuras histórias consideradas racistas.
A estátua foi erguida em 1852, em uma base de mármore.
Antes dessa tentativa de derrubar a estátua, manifestantes e a polícia entraram em conflito após um protesto contra a brutalidade policial e o racismo.
Jackson, o sétimo presidente dos EUA, e um ex-general do exército, era um político populista. Seu estilo já foi comparado com o de Donald Trump.
Ativistas de povos nativo-americanos são críticos de Jackson há tempos. Durante sua presidência, entre 1829 e 1837, ele assinou uma lei que permitiu a remoção de povos indígenas de suas terras pelo governo dos EUA.
Os indígenas foram forçados a marchar para o oeste, em um movimento conhecido como Caminho das Lágrimas. Milhares morreram antes de chegar ao destino.
G1
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