A Suprema Corte dos Estados Unidos se pronunciou nesta quinta-feira (18) contra uma ordem executiva do presidente republicano, Donald Trump, que pretende acabar com um programa o programa Daca, também conhecido como "Dreamers" (sonhadores).
O programa protege de deportação um grupo de 700 mil jovens que chegaram ao país sem documentos acompanhando seus pais quando eram crianças.
O tribunal considerou que seria "arbitrário e caprichoso" acabar com o programa adotado pelo presidente democrata Barack Obama, que além de proteger contra as deportações, dá permissões de trabalho aos jovens, principalmente procedentes da América Latina e muitos deles sem recordações de seus países de origem.
O Daca, que é a sigla em inglês do programa Ação Diferida para Chegadas na Infância ("Deferred Action for Childhood Arrivals"), evita a deportação temporariamente, mas não garante cidadania futura, nem residência permanente. Os vistos de estada e de trabalho são concedidos por dois anos e podem ser renovados.
Foi criado por decreto em 15 de junho de 2012 pelo então presidente democrata Barack Obama, diante da impossibilidade de aprovar - em um Congresso dominado pelos republicanos - a Lei DREAM ("Development, Relief and Education for Alien Minors Act"), ou Lei de Desenvolvimento, Alívio e Educação para Menores Estrangeiros.
Por isso, os imigrantes levados quando crianças para os Estados Unidos passaram a ser chamados de "Dreamers" (sonhadores), em referência à lei, mas também ao sonho de conseguir uma vida melhor nos EUA.
A maioria dos "Dreamers" nasceu no México e em países centro-americanos e vive na Califórnia e no Texas, mas também em Nova York, Illinois e Flórida.
France Presse
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