Os museus do Vaticano serão reabertos em 1º de junho, informou o Vaticano neste sábado (23), encerrando um fechamento causado pela pandemia de coronavírus que drenou os cofres da Santa Sé.
Os museus, que abrigam algumas das maiores obras-primas da Renascença do mundo, bem como artefatos romanos e egípcios antigos, poderão ser visitados a partir do início de junho, apenas após serem feitas reservas online para controlar o número de pessoas.
Os visitantes terão suas temperaturas verificadas e terão que usar máscaras e higienizar as mãos. Os funcionários usarão máscaras e luvas e os profissionais de saúde estarão à disposição.
Condições semelhantes serão aplicadas aos visitantes da residência papal de verão em Castel Gandolfo, ao sul de Roma.
Os museus italianos começaram a reabrir em 18 de maio, como parte de uma redução gradual das medidas de bloqueio no país, onde quase 33.000 pessoas morreram devido ao coronavírus.
A pandemia diminuiu drasticamente o fluxo de fundos para os cofres do Vaticano. Os museus receberam cerca de 7 milhões de visitantes no ano passado e são a principal fonte de renda da Santa Sé, gerando anteriormente US $ 100 milhões anuais.
Mesmo após a reabertura, as autoridades temem que medidas de segurança aprimoradas, requisitos de distanciamento social, novos regulamentos de saúde e uma escassez esperada de turistas internacionais corroam as vendas de ingressos e souvenir.
Reuters
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