O Brasil ultrapassou a Alemanha na terça-feira (13) no número de infecções pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) e se tornou o 7º país do mundo com mais casos, de acordo com o levantamento feito pela universidade americana Johns Hopkins.
Embora os 9.258 novos casos de Covid-19 anunciados na terça não representem um recorde diário, eles fizeram com o que o Brasil já some mais de 178,2 mil casos. A Alemanha, que é um dos países que mais aplicam testes, já registrou mais de 173 mil infectados. O Brasil ainda deve superar em breve a França no balanço da universidade.
Nesta quarta-feira (13), ranking dos países com mais casos de infecção, que é constantemente atualizado, indica que 4,2 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo. Os países com mais casos são:
O Brasil é o 6º do ranking dos países com mais mortes, ficando atrás dos EUA, Reino Unido, Itália, França e Itália, ainda segundo a universidade.
Subnotificação
O balanço oficial fornecido pelos governos, que é utilizado pela universidade para montar esse ranking, no entanto, não reflete o real número de infectados pelo novo vírus, que surgiu no fim de 2019 na China. Como não há testagem em massa na maior parte dos países, como acontece na Alemanha e na Coreia do Sul, não há como saber exatamente quantas pessoas foram atingidas.
No caso do Brasil, o país realizou até o momento 482.743 exames, dos quais mais de 145 mil ainda aguardam resultado. Como esse número de testes é relativamente baixo e a prioridade é para os pacientes graves, aqueles que precisam ser hospitalizados, o número de subnotificações é elevado.
Cientistas brasileiros estimam que o número real de casos de coronavírus no país já estava em 1,6 milhão na semana passada. Para indicar as subnotificações, cientistas analisaram os dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e registros dos órgãos regionais. O G1 também noticiou que os números reais da doença são maiores do que os apresentados pelo Governo Federal.
O crescimento de quase 10 vezes o número de internações e de 1.035% de mortes por síndromes respiratórias são evidências da subnotificação de mortes e casos graves de Covid-19 no país.
G1
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