O departamento de Justiça dos Estados Unidos retirou nesta quinta-feira (7) as acusações contra o ex-assessor do presidente Donald Trump, Michael Flynn. Ele havia sido processado por ter mentido sobre seus contatos com um diplomata russo.
O departamento considerou que faltava na investigação contra o general da reserva de 61 anos uma "base legítima" e que suas declarações "apesar de terem sido falsas não tinham importância", de acordo com o mencionado em documentos judiciais.
Após ter participado da campanha de Donald Trump em 2016, Flynn manteve contatos confidenciais com o embaixador russo em Washington, Serguei Kisliak, entre a eleição do magnata republicano e sua saída da Casa Branca.
Flynn, que foi assessor de segurança nacional do presidente americano, foi interrogado em 24 de janeiro de 2017 pela FBI como parte da investigação sobre a interferência russa nas eleições presidenciais, mas omitiu seus contatos com Kisliak.
Rapidamente teve que renunciar por omitir informações também do vice-presidente Mike Pence.
'Caça às bruxas'
Flynn entrou em um acordo de se declarar como culpado e, em troca, cooperar com a investigação. No ano passado mudou de advogado e de estratégia de defesa, apresentando-se como uma vítima de manipulação política.
Na semana passada, Donald Trump, que sempre comparou a investigação russa com uma "caça a bruxas" para prejudicá-lo, apoiou o assessor, dizendo que ele tinha sido vítima de "policiais corruptos".
France Presse
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.