A Itália inicia nesta terça-feira (14) uma fase intermediária, liberando parcialmente a abertura de algumas atividades paralisadas pela pandemia de coronavírus e a adoção de novas regras, anunciadas pelo primeiro-ministro Guiseppe Conte na sexta-feira. A intenção é que ela preceda a “fase dois”, prevista para 4 de maio.
Livrarias, papelarias e lojas de roupas para bebês e crianças poderão reabrir, exceto em Emilia-Romagna e nas províncias de Piacenza e Rimini. Já nas regiões de Lombardia e Piemonte, apenas as lojas de roupas infantis poderão funcionar.
A Itália também passará a permitir que estrangeiros possam ingressar no país – exclusivamente a trabalho – por um período de até três dias, que pode ser prorrogado por mais dois. Para isso, o viajante deve entregar um certificado ao chegar e, caso não possa retornar ao seu lugar de origem após esses cinco dias, deverá entrar em quarentena.
Outras atividades liberadas a partir desta terça – desde que se respeitem rigorosas regras de higiene e distanciamento físico – são relacionadas à produção industrial e incluem fabricação de computadores, cuidados e manutenção da paisagem, obras hidráulicas e vendas por atacado de papel e papelão.
Também nesses setores há exceções para algumas regiões do país, detalhadas em um decreto assinado por Conte no último dia 10.
O decreto também permite que empresas que não estão funcionando possam autorizar a entrada de funcionários ou terceirizados para serviços de manutenção, conservação, limpeza ou desinfecção e segurança, além do despacho e recebimento de mercadorias.
Uma série de regras foi estabelecida para que essas atividades possam ser adotadas, incluindo a distância que as pessoas devem respeitar umas das outras, o tipo de limpeza e ventilação que deve ser introduzido nos locais e o uso de acessórios como máscaras e luvas, além do controle do número de pessoas por metro quadrado.
O número de mortes na Itália está caindo, mas o país ainda é o segundo com mais mortes no mundo, atrás dos Estados Unidos. Na segunda-feira, eram 20.465 mortes, e 159.516 casos de Covid-19, segundo a universidade Johns Hopkins.
G1
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