Apóstolo (século I)
Barnabé não fez parte dos primeiros doze apóstolos escolhidos por Jesus. Mas acompanhou o Senhor e os apóstolos naqueles primeiros dias. Quando assistiu a um milagre realizado por Jesus Cristo, que diante de seus olhos curou um paralítico, aquele bondoso judeu resolveu pedir admissão entre seus discípulos. Aceito, vendeu um campo de plantações que possuía para doar seu dinheiro aos apóstolos, como conta Lucas nos Atos. Assim era Barnabé, homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé, segundo narram as Sagradas Escrituras.
Ele era da tribo de Levi e veio ao mundo na ilha de Chipre. Foi ali que estudou, na companhia de Paulo, com o célebre mestre Gamaliel, com quem aprendeu a firmeza de caráter, as ciências e as virtudes. Chamava-se José e, quando foi admitido entre os apóstolos, recebeu o nome de Barnabé, que significa 'filho da consolação', devido ao seu maravilhoso dom de acalmar e de consolar os aflitos. No quarto capítulo do Ato dos Apóstolos, Barnabé também é chamado de o 'filho da exortação'.
Foi pelas mãos de Barnabé que Paulo de Tarso, o terrível perseguidor dos cristãos, ingressou nos círculos judeo-cristãos, sendo apresentado a Pedro, Tiago e aos fiéis de Jerusalém depois de sua conversão. Barnabé também o acompanhou em sua primeira viagem apostólica e foram parceiros na grande obra de conversão realizada em Antioquia, onde estabeleceram e firmaram a primeira comunidade a chamar de cristãos aos fiéis seguidores de Cristo. Depois, aos dois se juntou João Marcos, e viajaram por Salamina, Patos, Chipre, Panfília, Pisídia, Icônio e Listra, pregando e realizando milagres como testemunho da presença do Espírito Santo.
Todo esse trabalho foi reconhecido pelo Concílio de Jerusalém, bem como o trabalho que realizou depois de passar a pregar separado de João Marcos e de Paulo, deste último por decisão pessoal, após uma divergência. Barnabé estava em Chipre quando foi martirizado no ano 70.
Segundo uma antiga tradição, Barnabé pregava na sinagoga da Salamina quando foi interrompido por uma multidão de judeus fanáticos. O apóstolo foi sequestrado, levado para fora da cidade e apedrejado. Entretanto existe uma outra, tão antiga quanto esta, que narra Barnabé pregando em Alexandria e em Roma, e que diz, ainda, que teria sido consagrado o primeiro bispo de Milão, cidade que o tem como seu padroeiro até hoje.
COMECE O DIA FELIZ
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O árbitro argentino Néstor Pitana será o juiz da partida de abertura da Copa América 2019, entre Brasil e Bolívia, na próxima sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi, em São Paulo. Pitana foi quem apitou a final da Copa do Mundo do ano passado, na Rússia, quando a França bateu a Croácia. Ele já tinha comandado o primeiro jogo daquele torneio, em que os anfitriões venceram a Arábia Saudita.
Ele será auxiliado dentro de campo por outros dois compatriotas: Hernán Maidana e Juan P. Belatti. O VAR, árbitro-assistente de vídeo, também será um argentino, Patricio Loustau.
A Conmebol também divulgou nesta terça-feira os árbitros de Venezuela x Peru, marcado para sábado, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, às 16h, e de Argentina x Colômbia, no mesmo dia, mas às 19h, na Fonte Nova, em Salvador.
A primeira partida terá trio colombiano: Wilmar Roldan será auxiliado por Alexander Guzmán e Jhon A. Leon. O VAR será o uruguaio Leodán Gonzalez. O jogo na Bahia terá trio chileno comandado por Roberto Tobar, Christian Schiemann e Claudio Rios como auxiliares. O VAR será o também chileno Julio Bascuñan.
Globo Esporte
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O Brasil encerrou a sua preparação para a Copa América e está pronto para a estreia contra a Bolívia nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi. E, ao que tudo indica, vai começar o torneio com o seu principal goleador no banco de reservas: Gabriel Jesus. O centroavante aproveitou a brecha de Roberto Firmino nos amistosos contra Catar e Honduras e virou o artilheiro da Era Tite na Seleção, com 16 gols em 29 jogos.
Raio-X dos gols de Gabriel Jesus:
O atacante do Manchester City marcou três vezes em uma semana e deixou para trás Neymar, que liderava o ranking da Era Tite com 14 gols e acabou desconvocado após lesão no tornozelo direito – Philippe Coutinho, com 10, fecha o pódio da artilharia. Campeão da Liga dos Campeões pelo Liverpool, Firmino chega com status de titular para a Copa América, embora tenha números inferiores sob o comando de Tite: seis bolas na rede em 21 partidas.
Gabriel Jesus foi o primeiro camisa 9 do atual técnico na Seleção, mas virou alvo de muitas críticas durante a Copa do Mundo da Rússia, quando passou todo o torneio sem balançar as redes, e perdeu a posição no amistoso contra Camarões em outubro do ano passado. Na fase pós-Mundial, o centroavante recuperou a boa fase e marcou seis vezes em sete jogos, mas se mostrou consciente de que ainda não recuperou a titularidade.
– Acredito que meu começo do ciclo com o Tite foi muito bom, consegui jogar, demonstrar meu futebol, ajudar a equipe. Depois o Firmino veio ganhando espaço, fazendo por merecer. Sou muito consciente disso, do momento dele. Estou aqui para ajudar no que for. Quando o Firmino jogar ou quando eu tiver oportunidade, acredito que os dois vão dar conta do recado – afirmou em entrevista à TV Globo após a goleada por 7 a 0 sobre Honduras no último domingo.
Tite não descarta usar Gabriel Jesus e Firmino juntos na equipe durante os jogos, mas o histórico do técnico mostra que a opção não é muito comum. Os centroavantes só atuaram ao mesmo tempo pela Seleção em 161 minutos, menos do que duas partidas inteiras. E eles formaram a dupla de ataque titular apenas no amistoso contra a Argentina em outubro do ano passado, quando o Brasil venceu por 1 a 0, mas eles passaram em branco – Miranda marcou o único gol do jogo.
TODOS OS GOLS DE GABRIEL JESUS:
Globo Esporte
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O primeiro Clássico Tradição da temporada 2019 vai ter uma mudança no horário e na data. É que o Botafogo-PB, mandante contra o Treze no duelo do primeiro turno da Série C do Campeonato Brasileiro, solicitou à CBF a transferência da partida. Antes marcada para as 17h15 do dia 22, o confronto vai acontecer no dia 24 deste mês, às 20h, no dia do feriado de São João. O Belo e o Galo da Borborema são os representantes paraibanos na Terceirona.
Este vai ser o primeiro encontro entre Botafogo-PB e Treze em 2019. Isso porque os dois clubes não chegaram a se enfrentar no Campeonato Paraibano, já que ambos estavam no mesmo grupo da primeira fase do estadual, porém, como o Galo não chegou a se classificar para o mata-mata, o clássico não chegou a acontecer.
Na Série C deste ano, a fase botafoguense é melhor. O Alvinegro da Estrela Vermelha está na terceira colocação, soma 12 pontos, quatro a menos que o líder Ferroviário. Enquanto isso, o Alvinegro da Borborema possui apenas seis pontos, está na nona posição, na zona de rebaixamento, vencendo uma única vez até aqui.
Na nona rodada da competição nacional, os clássicos vão tomar conta do Grupo A e B, com direito ao embate Tradição, em pleno dia de São João, para embalar João Pessoa e Campina Grande. O duelo do segundo turno vai acontecer na Rainha da Borborema, previsto para o dia 25 de agosto, na 18ª rodada.
Antes disso, porém, na oitava rodada, Botafogo-PB e Treze entram em campo neste domingo. O Belo visita o Náutico no Estádio dos Aflitos, às 18h. Duas horas antes, às 16h, é a vez do Treze receber o Confiança no Estádio Amigão, em Campina Grande.
Globo Esporte
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O Treze abriu o placar pouco segundos após o apito inicial da partida, na noite desta segunda-feira (10), na Arena Castelão. O Ferroviário sentiu o ritmo movimentado da partida, e deixou tudo igual no finalzinho do primeiro tempo. No segundo tempo, uma defesa fechada e um ataque poderoso garantiu a vitória por 3 a 2 aos donos da casa. Com o triunfo, o time coral disparou na liderança do Grupo A da Série C.
Como fica?
Com a vitória, o Ferroviário chegou aos 16 pontos, quatro a mais que o segundo colocado da tabela, o Santa Cruz. Já o Treze permanece na nona posição, com seis pontos.
Primeiro tempo
O marcador nem chegou ao primeiro minuto completo de jogo e Eduardo já havia aberto o placar para o Treze. O time começou ditando o ritmo da partida, mas se viu dominado pela movimentação rápida e marcação forte do Ferroviário. O time de Marcelo Vilar desenvolvia jogadas pelas laterais, mas falhava na finalização. Chegou a perder um pênalti com Cariús aos 9 minutos. Marcou aos 17 um gol impedido, com Leanderson. Mas aos 46 veio o gol do empate, da cabeça de Caxito. Primeiro tempo: 1 a 1.
Segundo tempo
Para a segunda etapa, Ferroviário voltou mais organizado e ofensivo. Descontou também no primeiro minuto, com mais um de Caxito. Aos 27, Luis ampliou o placar. O time ainda chegou com alguns lances, principalmente pelo lado de Lucas Mendes. Cariús chegou a arriscar de cabeça duas vezes, mas não foi o dia do craque. Aos 39, Eduardo marcou novamente para o Treze e diminuiu a vantagem.
Agenda
Ferroviário entra em campo novamente sábado (15), contra o Imperatriz, no Estádio Presidente Vargas, abrindo a oitava rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 16 horas. No domingo (16), no mesmo horário, Treze encara o Confiança, no Amigão.
Globo Esporte
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Governadores reunidos nesta terça-feira (11) em Brasília se comprometeram a defender a aprovação da reforma da Previdência no Congresso desde que sejam retirados pontos do texto como os que preveem mudanças na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC) – benefício pago a idosos e deficientes carentes – além da criação de um sistema de capitalização.
O encontro contou com a presença de 25 dos 27 governadores – apenas os governadores do Maranhão e do Amazonas não participaram, de acordo com os organizadores – além do relator da reforma da Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), do presidente da Comissão Especial, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e da líder do governo Bolsonaro no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP).
Dos governadores presentes, três falaram com a imprensa após a reunião: João Dória (PSDB), de São Paulo; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; e Wellington Dias (PT), do Piauí. Eles disseram que as mudanças foram defendidas por todos os governadores presentes no encontro.
Eles disseram que houve avanços e que o relator da proposta, deputado Samuel Moreira, mostrou, desta vez, mais disposição e comprometimento em atender as reivindicações dos governadores para garantir o apoio à aprovação da reforma.
Pedido dos governadores
Os governadores vinham sendo cobrados por uma participação mais ativa na busca de votos pela aprovação da reforma, que mudaria também as regras para aposentadoria de servidores estaduais e, portanto, beneficiaria as contas dos estados.
Parte deles, porém, evita esse apoio alegando ser contra parte das alterações, como as que afetam a aposentadoria rural e o BPC, que são impopulares e afetam famílias mais pobres. Parte dos deputados também é contrária a essas mudanças.
"O relator se mostrou sensível aos pontos apresentados pelos governadores", disse o governador de São Paulo, João Dória. "Os governadores vão se manifestar favoravelmente desde que esses pontos sejam analisados e incorporado pelo relator", completou.
De acordo com ele, o relator "não se manifestou definitivamente" no sentido de que irá atender ao pedido dos governadores, mas "houve um gesto de boa vontade e de bom entendimento".
O governador de SP também disse que não houve "nenhuma manifestação contrária à inclusão de estados e municípios" no texto da reforma que será votado na Câmara.
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), se comprometeu a apoiar o projeto junto à bancada petista, caso essas condicionantes fossem atendidas.
"Exatamente [vou apoiar]. O meu partido tem uma posição de que o Brasil precisa encontrar uma regra que de equilíbrio na Previdência", afirmou.
G1
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A cúpula do Congresso e líderes do "Centrão" garantiram na noite desta segunda-feira (10) que o cronograma da reforma da Previdência não seria alterado com a repercussão do vazamento de mensagens entre procuradores da Operação Lava Jato e o ministro Sérgio Moro.
Mas, parlamentares da Câmara e do Senado defenderam, em diversas reuniões durante o dia, que seja retomada a discussão sobre um projeto contra o abuso de autoridade. A proposta já foi aprovada no Senado, mas ainda não chegou a ser analisada pela Câmara.
Deputados de oposição, por exemplo, defenderam que "este é o momento ideal" para sugerir a retomada do debate no Congresso.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já havia defendido que o tema fosse discutido ainda neste ano. Durante entrevista ao programa "Em Foco", na GloboNews, em abril, Alcolumbre chegou a dizer que havia um "sentimento" para se retomar o tema no Congresso.
Nesta segunda (10), em reuniões para discutir o vazamento das mensagens, parlamentares usaram o mesmo discurso: de que há um "sentimento" para encampar o projeto de abuso de autoridade neste momento, aproveitando o cenário de exposição dos investigadores da Lava Jato.
A proposta aprovada pelo Senado – e que está na Câmara – revoga a lei em vigor sobre abuso de autoridade, de 1965, e cria uma nova legislação, com punição mais rigorosa e com a inclusão de mais situações em que uma autoridade pode ser enquadrada na prática de abuso.
Se os deputados alterarem algum ponto do projeto, a proposta volta para nova análise do Senado. Mas, se a Câmara mantiver o texto, a medida seguirá para a sanção presidencial.
G1
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Está prevista para esta terça-feira (11) a votação, em comissão mista do Congresso, de um projeto que libera crédito extra ao Executivo federal. O texto evita que o governo de Jair Bolsonaro descumpra a "regra de ouro" e pague despesas de R$ 248,9 bilhões com recursos emprestados.
A "regra de ouro", prevista na Constituição, proíbe que o Executivo contraia dívidas com a emissão de títulos do Tesouro Nacional para pagar despesas correntes, como salários, aposentadorias e benefícios sociais. A única exceção é se houver a autorização do Congresso Nacional. Caso contrário, o presidente da República pode ser enquadrado no crime de responsabilidade fiscal, que pode embasar um pedido de impeachment.
Se o texto for aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO), a expectativa é que o projeto de lei seja analisado no mesmo dia, à tarde, em uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Antes, porém, os parlamentares precisarão terminar de analisar no plenário os vetos presidenciais que trancam a pauta para só então votarem o projeto de crédito.
No sábado (8), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que terá de suspender, a partir do dia 25 de junho, o pagamento de benefícios a idosos e pessoas com deficiência caso o Congresso não aprove o projeto que libera crédito extra.
Bolsonaro fez a afirmação em uma rede social e acrescentou que, se a proposta não for aprovada pelos parlamentares, outros programas podem ficar sem recursos nos próximos meses. Ele citou o Bolsa Família, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Plano Safra.
"Acredito na costumeira responsabilidade e patriotismo dos deputados e senadores na aprovação urgente da matéria", afirmou Bolsonaro.
Alternativa
Relator na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do projeto que libera crédito extra ao Executivo, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) informou nesta segunda-feira (10) que estuda apresentar um parecer alternativo autorizando um valor menor a ser obtido com a emissão de títulos do Tesouro Nacional: R$ 146,7 bilhões, em vez dos R$ 248,9 bilhões solicitados pelo governo.
Hildo Rocha explicou que, segundo a proposta dele, a diferença de R$ 102 bilhões entre o que a equipe econômica de Bolsonaro pediu e o que possivelmente seria liberado pode ser remanejada de eventual lucro do Banco Central.
Segundo o deputado, assim como a primeira versão do relatório que ele já apresentou à comissão mista, o texto alternativo irá autorizar a abertura de crédito de R$ 248,9 bilhões ao governo federal. A diferença será a fonte dos recursos indicada.
"Se não houver acordo de jeito nenhum, para evitar colapso imediato nas contas, vou propor uma alternativa. Eu autorizo a abertura de crédito de R$ 248 bilhões em ambos os textos, mas o que muda é a fonte. Em um, o Congresso autoriza a emissão de títulos de R$ 248,9 bilhões. No outro, o Congresso, na mesma lei, autoriza uma parte em emissão de títulos e outra a usar R$ 102 bilhões do superávit do BC", explicou Rocha ao G1.
O Banco Central registrou um lucro operacional de R$ 45,2 bilhões em 2018. Além disso, também contabilizou um resultado positivo de R$ 127,1 bilhões com as operações cambiais (reservas internacionais e operações de swap, que são a compra e venda de contratos indexados ao câmbio no mercado futuro). Ao todo, o lucro do Banco Central somou R$ 172,3 bilhões no ano passado.
Segundo o relator, a medida permitirá que o governo tenha "autorização para fazer o imediato" e ganhe tempo para, mais adiante, trabalhar como ficarão “a questão do incentivo às exportações e da previdência urbana”.
G1
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Com o objetivo de dinamizar turismo no litoral da Paraíba, com a criação de uma rota que inclui João Pessoa, Conde e Cabedelo, foi apresentado no auditório do Sebrae Paraíba, em João Pessoa, nesta segunda-feira (10), o programa Investe Turismo. A expectativa é de que pelo menos 60 pequenos negócios do setor que atuam no Litoral da Paraíba, deverão ser contemplados com ações do novo programa.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que participou da abertura do seminário na Paraíba, explicou que o Investe Turismo é um programa de parceria entre o ministério, a Embratur e o Sebrae e visa estruturar 30 rotas de turismo no Brasil. “Todos os estados foram contemplados e a Paraíba terá uma rota, que vai agregar a cadeia produtiva de João Pessoa, Cabedelo e Conde”, explicou.
Segundo o ministro, no total, serão investidos pelo programa em todo o Brasil R$ 500 milhões, mas a primeira etapa terá R$ 200 milhões destinados à capacitação profissional e estudo de viabilidade dos investimentos para trazer a infraestrutura turística para as rotas. “Nada impede que, numa segunda etapa, a Paraíba ou outros estados ganhem mais alguma rota, caso a oportunidade seja identificada”, declarou.
Dentre as ações que devem ser realizadas através do programa está a inovação da oferta turística, promoção de famtours e press trips, participação em jornadas de negócios, incentivo à produção associada ao turismo, qualificação da governança e criação de um aplicativo de inteligência do turismo. Também devem ser liberadas linhas de crédito e outros mecanismos para fortalecer e estruturar a atividade turística no estado.
O superintendente do Sebrae Paraíba, Walter Aguiar, reforçou a importância de se priorizar o turismo enquanto setor relevante para a economia local. “O seminário foi realizado para conhecimento dos agentes públicos em relação a esta área tão importante que é o turismo. Neste sentido, o Sebrae vai promover as capacitações necessárias aos agentes que atuam no setor, para que eles se qualifiquem e fortaleçam o turismo local. Essa parceria com o Ministério do Turismo é de extrema importância para a geração de emprego e renda no estado”, frisou.
Ações na Paraíba
De acordo com a gestora de turismo e economia criativa do Sebrae Paraíba, Regina Amorim, com o programa deverão ser atendidos cerca de 60 micro e pequenas empresas da cadeia produtiva do setor que atuam nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Conde. Além das diversas ações de capacitação e promoção de rodadas de negócios, o programa também deverá orientar para linhas de crédito de instituições financeiras.
“É importante que as empresas que serão atendidas pelo programa sejam formalizadas e ligadas ao turismo, possuam Cadastur, que é um cadastro do Ministério do Turismo, e tenham um bom relacionamento junto ao Sebrae Paraíba. Dessa forma, poderemos alavancar essa atividade, por meio de estratégias que fortaleçam a identidade turística regional e promovam a melhoria da qualidade e da gestão dos serviços do destino turístico”, afirmou Regina Amorim.
O secretário de Estado do Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Gustavo Feliciano, afirmou que tem uma “boa expectativa em relação ao programa, já que os recursos vão fortalecer toda a cadeia produtiva dos municípios selecionados”. Já a prefeita do Conde, Márcia Lucena, um dos municípios contemplados, afirmou que a cidade tem um grande potencial turístico. “Com esse projeto, teremos a chance de organizar o potencial do Conde. O mais importante é sistematizar e organizar de modo a não perder nada da identidade local”, comentou.
Jornal da Paraíba
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Um dia após a divulgação de conversas entre o coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, e o então juiz e hoje ministro da Justiça, Sergio Moro, o conteúdo e a interceptação das mensagens trocadas serão investigados. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou reclamação disciplinar contra Dallagnol, e a Polícia Federal vai apurar, no mesmo inquérito que tenta identificar os invasores do celular de Moro, como foram obtidas as mensagens publicadas no domingo pelo site The Intercept.
A reportagem mostrou conversas entre o procurador e Moro falando sobre ações da operação Lava-Jato . Os citados nos vazamentos voltaram a negar irregularidades e acusaram a forma ilegal como os textos foram obtidos. Em Manaus para reuniões com secretários de segurança pública, Moro disse que o vazamento de mensagens de seu celular configura crime.
— Não vi nada de mais ali nas mensagens. O que há ali é uma invasão criminosa de celulares de procuradores, não é? Pra mim, isso é um fato bastante grave, ter havido essa invasão e divulgação. E, quanto ao conteúdo, no que diz respeito à minha pessoa, não vi nada de mais — afirmou Moro, acrescentando: — Veja, os juízes conversam com procuradores, juízes conversam com advogados, juízes conversam com policiais, isso é algo normal.
Já o corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, instaurou o procedimento sobre Dallagnol após uma representação feita por conselheiros do CNMP. Ele determinou que Dallagnol, em nome da força-tarefa da Lava-Jato, preste esclarecimentos por escrito em dez dias sobre as conversas. Em seguida, decidirá se é o caso de arquivar o procedimento ou convertê-lo em um processo disciplinar.
Dentre as punições previstas estão, inclusive, a aposentadoria compulsória. Em seu despacho, Rochadel cita que os diálogos entre os procuradores podem representar “desvio de conduta”. A investigação do CNMP não tem efeito contra Moro.
Bolsonaro se manifesta
Segundo o Jornal Nacional, o secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, disse que o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem à noite: “Nós confiamos irrestritamente no min istro Moro”.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, atribuiu o vazamento das mensagens a um interesse de prejudicar a tramitação da reforma da Previdência.
Em um dos trechos vazados, de 31 de agosto de 2016, Moro pergunta, segundo o Intercept, se a Lava-Jato não estava “muito tempo sem operação”, após um mês sem ação nas ruas. Dallagnol responde que sim. Sobre essa conversa, Moro disse ontem que são fatos normais.
— Olha, se houve alguma coisa nesse sentido, são operações que já haviam sido autorizadas. É uma questão de logística de ser discutido com a polícia de como fazer ou não fazer. Isto é absolutamente normal — afirmou.
As interceptações de mensagens mostram também que o então juiz Moro indica a Dallagnol, em 7 de dezembro de 2015, uma fonte que teria informações sobre propriedades de um dos filhos do ex-presidente Lula, condenado à prisão por Moro e cuja culpa no caso do tríplex foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça, que apenas alteraram a dosimetria da pena. Dallagnol diz a Moro, segundo o Intercept, ter procurado a fonte. Como ela não quis falar, cogitou fazer intimação oficial com “base em notícia apócrifa”. Segundo o vazamento, Moro respondeu sobre a aparente sugestão de fabricar uma denúncia anônima: “Melhor formalizar”.
Em vídeo divulgado na segunda-feira, Dallagnol rechaçou as suspeitas de que teve o auxílio de Moro sem a equidistância que um juiz deve ter entre defesa e acusação.
— É normal que procuradores e advogados conversem com juiz, mesmo sem a presença da outra parte (...). A imparcialidade na Lava-Jato é confirmada por muitos fatos, centenas de pedidos feitos pelo MP foram negados pela Justiça, 54 pessoas acusadas pelo MP foram absolvidas pelo ex-juiz federal Sergio Moro — exemplificou Deltan Dallagnol, completando: — A Lava-Jato é contra a corrupção seja ela de quem for. Vamos continuar dispostos e disponíveis para prestar os esclarecimentos sobre nossos procedimentos a fim de manter a confiança da sociedade na nossa legitimidade de atuação.
No Congresso, parlamentares da oposição passaram a defender o afastamento de Moro do cargo e a criação de uma CPI para investigar o caso. Parlamentares do PT, PCdoB, PDT, PSOL e PSB já conversam sobre convocações de Moro e Dallagnol, além de integrantes do MP, para comparecer em comissões já existentes no Congresso.
Maia, Alcolumbre e Toffoli
Líderes do centrão, por outro lado, preferiram a cautela e evitaram pronunciamentos públicos, à espera de novos vazamentos prometidos pelo site. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou uma viagem para São Paulo e conversou com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Já os filhos de Bolsonaro que estão na política, Eduardo, Carlos e Flávio, minimizaram as conversas e atacaram a forma como as informações foram obtidas. Para Carlos, a imprensa quer “queimar o governo Bolsonaro e favorecer o sistema”. Eduardo disse que, no Brasil, a “vítima do crime é que tem que se explicar”, enquanto Flávio limitou-se a republicar nota oficial de Moro sobre “vazamento criminoso”.
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, divulgou mensagem para dizer que a integridade de Moro e sua devoção à pátria "estão acima de qualquer suspeita" :
"O desespero dos que dominaram o cenário econômico e político do Brasil, nas últimas décadas, levou seus integrantes a usar meios ilícitos para tentar provar que a Justiça os puniu injustamente!", disse.
O Globo
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