Abril 30, 2025
Arimatea

Arimatea

ÁRIES

Chegou a hora de brilhar e mostrar sua competência profissional sem se importar com quem torce contra. Evite mexer com dinheiro hoje. Aquele(a) colega de trabalho que inspira você pode virar algo mais. Palpites: 52, 07 e 79. Cor: vinho.

TOURO

Talvez algumas de suas iniciativas no trabalho sejam muito ousadas para o momento: espere a ocasião certa para promover mudanças. Poderá se apaixonar por alguém em uma atividade rotineira. Palpites: 71, 26 e 35. Cor: marrom.

GÊMEOS

No serviço, priorize as atividades que poderá fazer só, pois os resultados serão melhores. Evite se estressar. A dois, procure focar nos aspectos leves da convivência, porque isso vai reacender a paixão. Palpites: 90, 63 e 99. Cor: pink.

CÂNCER

As comunicações no trabalho estarão comprometidas. Evite se distrair! Contratempos com amigos. Na vida a dois, o excesso de responsabilidades pode estar roubando o tempo para namorar. Palpites: 28, 55 e 91. Cor: laranja.

LEÃO

Sinal de tensão entre as exigências familiares e os compromissos profissionais, mas você conseguirá solucionar isso. A dois, seu par saberá participar das mudanças que vêm transformando sua vida. Palpites: 47, 74 e 65. Cor: prata.

VIRGEM

Estarão protegidas as atividades exercidas em casa, ligadas à família e terapias da saúde em geral. Seu poder de comunicação e convencimento estará em alta. Namoro iniciado hoje deve virar compromisso sério. Palpites: 93, 66 e 57. Cor: dourado.

LIBRA

Evite começar projetos no emprego e administre com calma as interferências que surgirem. A comunicação vai fluir bem e poderá atrair até você uma pessoa especial, que vai se render ao seu charme. Palpites: 13, 94 e 76. Cor: bege.

ESCORPIÃO

O que estava escondido ou mal esclarecido no seu emprego deverá vir à tona e se definir para você. Evite tomar decisões no calor da emoção. Talvez sinta atração por pessoa tímida e reservada. Palpites: 68, 59 e 77. Cor: azul-escuro.

SAGITÁRIO

Os astros aconselham um exame detalhado no seu serviço para observar o que não foi bem executado e precisa de reparos. Talvez comece a se relacionar com uma pessoa bem competitiva. Palpites: 60, 15 e 87. Cor: verde.

CAPRICÓRNIO

Momento positivo em sua carreira, em que poderá receber ajuda de pessoas que atuam nos bastidores. Se estiver em uma relação afetiva, é possível que a pessoa amada precise de mais liberdade. Palpites: 70, 88 e 16. Cor: pink.

AQUÁRIO

Se possível, dedique seu dia de trabalho para contatar gente que mora longe ou para fazer um curso. Setor afetivo protegido, seja conhecendo alguém legal para iniciar um namoro ou na união. Palpites: 08, 62 e 44. Cor: azul.

PEIXES

O universo se abre profissionalmente e você pode utilizar seu poder pessoal e seguir em frente. Mudanças internas positivas a caminho. Aceite um novo amor apenas se lhe permitir ser livre. Palpites: 27, 36 e 09. Cor: vinho.

João Bidu
Portal Santo André em Foco

 

O segredo da felicidade

Qual é o segredo da felicidade da qual tanto se fala?
É ter momentos de muita alegria e luz; é respeitar a felicidade alheia; enfim, é ter Deus no coração, confiando e esperando nele. Mas acima de tudo, é ir ao encontro dos irmãos, sobretudo dos que mais necessitam. Neles, é possível ver o rosto de Deus.

Meditação:
Felicidade é ter Deus no coração e levá-lo aos irmãos.

Confirmação:
“Felizes os que procedem com retidão, os que caminham na Lei do Senhor. Felizes os que guardam seus testemunhos e o procuram de todo o coração. Não cometem iniquidade, andam por seus caminhos” (Sl 119[118],1-3).

Rosemary de Ross

Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos do dia 03 de outubro

Presidentes eleitos
No dia 03 de outubro, quatro presidentes foram eleitos no Brasil. Getúlio Vargas em 1950, Juscelino Kubitschek em 1955, Jânio Quadros em 1960 e Fernando Henrique Cardoso, no seu primeiro mandato, em 1994. Ele foi eleito em coligação do PSDB com PFL e PTB e reeleito em 1998, com mandato até 2002.

1589 - Chegam ao Rio de Janeiro os primeiros monges beneditinos.
1792 - Colocada a pedra fundamental na Casa Branca, em Washington, sede oficial do presidente dos Estados Unidos.
1803 - Morre Samuel Adams, um dos principais autores da independência dos Estados Unidos.
1872 - O congresso argentino aprova a criação da Escola Naval militar.
1930 - A Revolução de 1930 começa no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba, liderada por Getúlio Vargas, da Aliança Liberal, o partido de oposição.
1932 - Declarada a independência do Iraque.
1942 - Lançado com êxito o foguete V-2, arma mortífera e secreta de Hitler e antecedente a tecnologia espacial.
1950 - Getúlio Vargas é eleito presidente do Brasil depois de passar cinco anos longe do poder.
1955 - Juscelino Kubitscheck vence as eleições presidenciais com 36% do total de votos.
1959 - O rinoceronte Cacareco, do Zoológico de São Paulo, recebeu 90 mil votos na eleição para vereador.
1960 - Jânio Quadros é eleito presidente da República com 48% dos votos.
1962 - O astronauta norte-americano Walter Schirra dá seis voltas na Terra em nove horas e 14 minutos, na cápsula espacial Sigma 7.
1968 - O estudante de Direito José Guimarães de 20 anos é morto durante conflito entre alunos da Faculdade Mackenzie e de Filosofia da USP.
1988 - Aterrisa de forma perfeita a nave espacial norte-americana Discovery, na base aérea de Edwards. É a primeira missão da NASA com êxito, após o acidente fatal com a nave Challenger, em 1986.
1989 - Garimpeiros brasileiros entram em choque com venezuelanos por causa da exploração de ouro em Roraima. Vinte pessoas ficam feridas.
1989 - O general Noriega controla novo golpe no Panamá, com sete horas de rebelião militar. No total, foram dez mortos e 26 feridos.
1990 - Um milhão de alemães festejam em Berlim a unificação do país. Passa a ser comemorado anualmente como "Dia da Unidade".
1991 - A escritora sul-africana Nadine Gordimer obtém o Prêmio Nobel de Literatura.
1994 - Fernando Henrique Cardoso vence as eleições gerais no Brasil, com 54,3% dos votos.
1995 - O.J. Simpson, ex-jogador de futebol americano, é absolvido da acusação de assassinato de sua esposa, Nicole Brown Simpson e Ronald Goldman, um amigo dela.
1996 - A Iugoslávia e a Bósnia-Herzegovina definem relações diplomáticas, em acordo firmado em Paris.

Redação Terra
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São Dionísio Areopagita
Mártir (século I)

Os cristãos sempre sofreram intensas perseguições, chacinas e saques durante o transcorrer dos séculos, principalmente no início da formação da Igreja. Tanto que muitos dos escritos foram queimados ou destruídos de outra forma. Por isso a memória da Igreja, às vezes, tem dados insuficientes sobre a vida e a obra de santos e mártires do seu passado mais remoto. Para que essas poucas evidências não se perdessem, ela se valeu das fontes mais fiéis da literatura mundial, que nada mais são do que as próprias narrações das antigas tradições orais cristãs preservadas pela humanidade.

Interessante é o caso dos dois santos com o nome de Dionísio, venerados pelo cristianismo. A data de hoje é consagrada ao Areopagita, sendo, o outro santo, o primeiro bispo de Paris, festejado no dia 9 deste mês.

O Dionísio homenageado foi convertido pelo apóstolo Paulo (At 17,34) durante a sua pregação aos gregos no Areópago, daí ter sido agregado ao seu nome o apelido de Areopagita.

O Areópago era o tribunal supremo de Atenas, na Grécia, onde eram decididas as leis e regras gerais de conduta do povo. Só pertenciam a ele cidadãos nascidos na cidade, com posses, cultura e prestígio na comunidade. Dionísio era um desses areopagitas.

Nascido na Grécia, no seio de uma nobre família pagã, estudou Filosofia e Astronomia em Atenas. Em seguida, foi para o Egito finalizar os estudos da Matemática. Ao regressar a Atenas, foi nomeado juiz. Até ele chegou o apóstolo Paulo, quando acusado ante o tribunal em que se encontrava Dionísio.

Ao assistir à eloquente pregação de Paulo, Dionísio foi o primeiro a converter-se. Por isso conseguiu para si inimigos poderosos entre a elite pagã que comandava a cidade. Foi, então, que são Paulo acolheu o areopagita entre seus primeiros discípulos.

Logo em seguida, Dionísio foi consagrado pelo próprio apóstolo como bispo de Atenas. Nessa condição, ele fez muitas viagens a terras estrangeiras, para pregar e aprender a cultura dos outros povos. Segundo se narra, nessas jornadas, teria conhecido pessoalmente são Pedro, são Tiago, são Lucas e outros apóstolos. Além de os registros antigos fazerem referência sobre ele na Dormição e Assunção da Virgem Maria, a mãe do Filho de Deus.

Em Atenas, seus opositores na política conseguiram sua condenação à morte pelo fogo, mas ele se salvou, viajando para encontrar-se com o papa em Roma. Depois, só temos a informação do Martirológio Romano, na qual consta que são Dionísio Areopagita morreu sob a perseguição contra os cristãos no ano 95.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou os últimos dias – incluindo o último final de semana – debruçado em números e refazendo contas com sua equipe para fechar o que vem sendo chamado internamente de agenda de modernização e transformação do Estado.

A ideia do ministro, segundo o blog apurou, é enviar ao Congresso, ainda em outubro, um pacote com novas medidas econômicas – ou parte delas – que visam, ao fim, a retomada da geração de empregos no país.

No diagnóstico de Guedes, o problema principal a ser atacado é o gasto público, por isso a urgência em concluir a reforma da Previdência. Mas, passado este primeiro passo, a agenda de novas medidas do governo inclui uma costura pelo pacto federativo, o envio da primeira fase da reforma tributária, as privatizações e a modernização do Estado, que será abordada na reforma administrativa.

Os senadores concluíram o primeiro turno da votação da reforma da Previdência nesta quarta-feira (2). A equipe de Guedes se diz frustrada com o atraso da votação e a perda de R$ 76,4 bilhões de economia com aprovação de uma mudança no abono salarial. A conclusão da votação da reforma da Previdência poderá ficar para a segunda quinzena de outubro, segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Guedes já trabalhava com o avanço em votações no Congresso de outras pautas ainda neste ano, por exemplo, o pacto federativo, que prevê repasse de mais recursos a estados e municípios – uma demanda de políticos.

O ministro tem sido cobrado por parlamentares, e pelo próprio Palácio do Planalto, por medidas que permitam investimentos, e não apenas que fique "refém das reformas". Motivo: a proximidade com as eleições.

Reforma tributária
Guedes, que não faz articulação política, mas se reúne com parlamentares para costurar os projetos da área econômica que precisam passar pelo aval do Congresso, conversou no final de semana com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O ministro falou a respeito das medidas que o Ministério da Economia prepara focando no pacto federativo, a reforma tributária e a reforma administrativa. Guedes disse que estava acertando detalhes para enviar ao Congresso, nas próximas duas semanas, a proposta do Executivo de reforma tributária.

Para acompanhar de perto e acelerar a discussão da reforma tributária, Guedes presidirá um conselho político tributário, criado por meio de uma portaria.

O ministro vai fechar um acordo com Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em torno da agenda desta reforma, para acelerar a tramitação do projeto no Congresso já que existem dois textos em discussão, um na Câmara e outro no Senado. O texto do Executivo ainda está em revisão.

Pacto federativo
Nesta quarta-feira (2), como o blog mostrou, Guedes pediu à sua equipe que refizesse contas para o pacto federativo, após a derrota na Previdência que tirou R$ 76 bilhões de economia do texto.

O ministro já estuda desidratar o projeto, pois, como disse um auxiliar do ministro à reportagem, "não há mágica, há matemática fiscal".

Nas palavras de um integrante da equipe econômica, "cada bilhão a menos na Previdência tem de tirar um bilhão do pacto federativo".

G1
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O Congresso Nacional manteve cinco dos seis vetos do presidente Jair Bolsonaro pautados para a sessão conjunta de deputados e senadores desta quarta-feira (2).

O veto presidencial a trechos da lei que altera regras eleitorais e sobre partidos políticos não foi analisado.

Com o adiamento, partes do projeto que alteram regras eleitorais não poderão ser aplicadas nas eleições de 2020, porque precisariam estar em vigor até um ano antes do pleito – ou seja, precisariam ser analisadas antes do dia 4 de outubro.

Leia a seguir os vetos de Jair Bolsonaro a textos aprovados pelo Legislativo e que foram mantidos na sessão desta quarta.

Agências reguladoras
Mantido veto de Bolsonaro a trecho do projeto que tirava do presidente da República a prerrogativa de indicar diretamente os presidentes de agências reguladoras que atuam na esfera federal. O dispositivo determinava a criação de uma lista tríplice com uma sugestão de nomes.

Bolsonaro chegou a criticar publicamente o texto. Segundo ele, os parlamentares queriam transformá-lo em uma "rainha da Inglaterra", referindo-se ao fato de que a soberana do país europeu não é a chefe de governo.

A justificativa do veto foi a de violação da Constituição ao não respeitar a separação dos Poderes e por excluir a atuação do chefe do Poder Executivo na iniciativa de livre indicação dos dirigentes das agências.

Dados pessoais
Mantido veto a trecho da medida provisória (MP) que criou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Com a manutenção do veto, a revisão de decisão tomada com base em tratamento automatizado de dados pessoais, prevista na MP, poderá ser feita por máquinas.

Bolsonaro justificou o veto dizendo que a imposição de revisão humana “contraria o interesse público”.

“Tal exigência inviabilizará os modelos atuais de planos de negócios de muitas empresas, notadamente das startups, bem como impacta na análise de risco de crédito e de novos modelos de negócios de instituições financeiras, gerando efeito negativo na oferta de crédito aos consumidores, tanto no que diz respeito à qualidade das garantias, ao volume de crédito contratado e à composição de preços, com reflexos, ainda, nos índices de inflação e na condução da política monetária”, argumentou.

Idosos
Mantido veto total de Bolsonaro a uma proposta que regulamentava a profissão de cuidador de idoso. O mesmo aconteceu com um segundo veto total a proposta que criava o Cadastro Nacional da Pessoa Idosa.

Prazos em tribunais
Mantido veto do ao projeto de lei que estabelece prazo para tribunais decidirem sobre o mérito (conteúdo) de ações que questionam a constitucionalidade de leis e sobre mandados de segurança.

A proposta vetada previa prazos para julgamento de duas das ações analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).

No caso do mandado de segurança, tanto o Supremo quanto instâncias inferiores analisam este tipo de ação.

A proposta fixava que, concedidas decisões liminares em mandados de segurança, ações direta de inconstitucionalidade e arguições de descumprimento de preceito fundamental, as decisões sobre mérito deveriam ser tomadas em até 180 dias, prorrogáveis pelo mesmo período (desde que haja justificativa).

Se, ao fim do prazo, não houvesse decisão de mérito, a decisão liminar perderia a eficácia. Atualmente, não existe prazo para a decisão judicial nestas ações.

O projeto foi apresentado em abril do ano passado pelo líder do PDT, André Figueiredo (PDT-CE). Na justificativa, o deputado criticou “a forma indiscriminada como se tem concedido essas medidas por meio de decisões monocráticas e sem qualquer observância ao seu caráter excepcionalíssimo”.

Em outubro do mesmo ano, o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, em caráter conclusivo (seguiu para o Senado depois da retirada de um recurso que pedia sua votação em Plenário). Em julho deste ano, recebeu o aval do Senado.

G1
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que seria inconstitucional o governo federal editar uma medida provisória para regular a divisão dos recursos do leilão do pré-sal, previsto para novembro.

“O Supremo Tribunal Federal já decidiu que medida provisória de crédito, de orçamento, é inconstitucional. Acho difícil o governo editar algo que vai dar problema depois. É o que eu avalio tecnicamente”, disse Maia.

O leilão foi viabilizado pela Emenda Constitucional 102, promulgada na semana passada. O governo espera arrecadar pelo menos R$ 106,5 bilhões.

Votação na CCJ
Maia cobrou a aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), da Proposta de Emenda à Constituição 152/19, que define a repartição dos recursos. A votação foi adiada para semana que vem após um pedido de vista.

A disputa está na divisão do dinheiro. O texto aprovado na Câmara previa a distribuição de 15% para estados e 15% para municípios, na forma da lei. O Senado alterou o texto para que a divisão seja feita nos termos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No entanto, não há acordo entre os estados sobre a divisão e a aplicação dos recursos.

Maia disse que, se o Senado tivesse aprovado o texto da Câmara, a discussão do repasse por meio de uma lei seria mais fácil. “O Senado resolveu mudar a nossa [proposta]. Se tivéssemos promulgado o texto da Câmara, nós estaríamos agora discutindo um projeto de lei – mais fácil do que discutir uma PEC. Mas é o que está dado, nós vamos trabalhar para tentar manter o texto do Senado”, declarou.

Discordância nos estados
O presidente da Câmara afirmou que, contra o texto do Senado, estão os governadores das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Eles não seriam beneficiados pela repartição dos recursos por meio dos fundos de participação dos estados e dos municípios.

“Eu acho que não vai ser fácil isso, o ideal é tentar convencer os governadores das outras regiões de que o acordo que privilegiou Norte e Nordeste tem um peso importante e que nós vamos tentar construir outra forma [de acordo]”, afirmou o presidente da Câmara.

Os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste querem R$ 4 bilhões de compensação por perdas de arrecadação com a desoneração de exportações (Lei Kandir).

Agência Câmara
Portal Santo André em Foco

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta quarta-feira (2) que a conclusão da votação da reforma da Previdência poderá ficar para a segunda quinzena de outubro.

Inicialmente, Alcolumbre havia dito que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras de aposentadoria seria votada entre o dia 1º e o dia 15 deste mês. Mas, com o atraso na tramitação, o senador admitiu que o prazo pode mudar.

O plenário do Senado concluiu nesta quarta a votação em primeiro turno da PEC. Esse tipo de proposta, porém, precisa passar por duas votações tanto na Câmara quanto no Senado.

"Se os senadores compreenderem que não é razoável quebrar o interstício – mesmo minha posição atual e de vários outros líderes sendo favorável à quebra –, para a gente resolver a votação em segundo turno desta matéria, a gente vai ter que adiar da semana que vem para a próxima semana. Porque cumprimos o prazo regimental e teremos o quórum necessário", explicou o presidente da Casa.

"Acaba saindo um pouco do calendário da primeira quinzena de outubro passando para a próxima semana."

Pelo regimento do Senado, após aprovação em primeiro turno, há um intervalo, chamado de interstício, de cinco dias úteis. Depois desse período, é iniciado o segundo turno, em que três sessões deliberativas ordinárias do plenário são reservadas à discussão da PEC.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado faz um parecer sobre as emendas, sugestões de alteração na redação do texto, apresentadas pelos senadores. Então, a proposta é efetivamente votada em segundo turno e depois promulgada como parte da Constituição brasileira.

Se os senadores seguirem o prazo regimental, a primeira sessão de discussão da reforma será na próxima quinta-feira (10).

As sessões deliberativas ordinárias são destinadas à votação de projetos e são realizadas de terça a quinta-feira às 14h. Seguindo essa lógica, a votação do segundo turno da PEC só poderia ser realizada a partir do dia 16 de outubro.

Os líderes podem votar pedido de quebra do interstício para adiantar a votação. Mas, segundo Alcolumbre, não há consenso para isso. "Alguns senadores, e não era a informação que eu tinha, levantaram a questão de nós mantermos o regimento sem quebrarmos o interstício", disse.

O presidente do Senado afirmou ainda que conversará com líderes na tentativa de adiantar o calendário da reforma.

"A gente vai tentar construir esse entendimento para ter esse consenso e esse apoiamento deles para a gente quebrar o interstício e votar na quarta-feira. Só posso fazer isso na votação de uma emenda constitucional se for um acordo da totalidade dos líderes e dos partidos."

Pacto federativo
Durante a sessão desta terça-feira (1º) do plenário do Senado, líderes condicionaram a votação do segundo turno da reforma à aprovação de pautas do pacto federativo, que flexibiliza os orçamentos públicos e a transferência de recursos da União a estados e municípios.

"Se nós não fizermos com que o pacto federativo ande, que a cessão onerosa coloque recursos novos nos municípios e estados, nós não estaremos dando o passo que precisamos dar. Eu não votarei o segundo turno se o governo não der respostas para o Brasil real porque quero caminhar de cabeça erguida", disse o líder do MDB, senador Eduardo Braga (AM).

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), corroborou a fala de Braga. "Votar a reforma é importante, é necessária, é urgente. Mas, compartilho com o sentimento da Casa, é preciso fazer avançar o pacto federativo", disse.

Entre as propostas que compõem o pacto, estão:

  • distribuição dos recursos da cessão onerosa do pré-sal (R$ 21 bilhões, sendo metade para estados e a outra metade para municípios);
  • repasse de recursos do Fundo Social, referentes à exploração de petróleo, de forma progressiva (R$ 6 bilhões no próximo ano, chegando a R$ 32 bilhões no oitavo ano);
  • extensão do prazo para o pagamento de precatórios de 2024 para 2028;
  • regularização da chamada "securitização" de créditos aos estados;
  • pagamento, pela União, de R$ 4 bilhões por compensações pela Lei Kandir e pelo Fundo de exportação (FEX).

Alcolumbre afirmou nesta quarta que vai se reunir com a equipe econômica do governo para garantir a distribuição do excedente da cessão onerosa a estados e municípios. Na segunda (30), ele recebeu senadores e governadores do Norte e do Nordeste para discutir a partilha.

Há uma proposta em tramitação na Câmara que garante 15% dos recursos da cessão onerosa para estados e outros 15% para municípios. "Na reunião com os governadores, é verdade que alguns senadores se posicionaram no sentido de cobrar do governo que ele seja mais incisivo e resolva o problema da cessão onerosa", explicou Alcolumbre.

O presidente do Senado afirmou que, caso os deputados não aprovem este texto até 6 de novembro, dia do megaleilão da cessão onerosa, o governo poderá editar uma medida provisória (MP), com validade imediata, garantindo a distribuição dos recursos para os governos estaduais e municipais.

Sobre as demais pautas, o presidente do Senado explicou que a Câmara deve votar o projeto da securitização de dívidas na próxima semana. De acordo com ele, a PEC dos precatórios será analisada pela CCJ na terça (15) e pelo plenário do Senado na próxima quarta (16).

G1
Portal Santo André em Foco

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio cumprem, na manhã desta quinta-feira, cinco mandados de prisão contra alvos ligados ao sargento reformado da PM Ronnie Lessa . Alvo de um dos mandados, ele já está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho e é apontado como o assassino da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Outros alvos da operação "Submersus" são a própria mulher de Lessa, Elaine de Figueiredo Lessa , e o irmão dela, Bruno Figueiredo , além de dois supostos cúmplices do policial. Até 7h35, quatro pessoas já haviam sido presas: Elaine, Bruno, José Márcio Mantovano, o Márcio Gordo e Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca. Todos foram detidos de forma preventiva por ocultação de arma..

Veja imagens da prisão de Djaca, um dos suspeitos de envolvimento no caso Marielle (imagens: Diego Brum) pic.twitter.com/ANOwCkraDT

— O Globo_Rio (@OGlobo_Rio) October 3, 2019

Por determinação do juízo da 19ª Vara Criminal da Capital, também foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão , um deles contra um suspeito de integrar um grupo de matadores de aluguel que teria como principais clientes contraventores cariocas.

Elaine vestia um casaco jeans quando foi presa, por volta de 7h20. Ela foi conduzida até o carro da polícia sem algemas. Vizinhos de condomínio acompanhavam das sacadas a movimentação no local.

Seu irmão Bruno chegou à Delegacia de Homicídios da Capital (DH), na Barra da Tijuca, por volta de 7h35. O advogado de Bruno Figueiredo, Fernando Santana, o mesmo de Ronnie Lessa, disse que só falará com à imprensa depois de "tomar ciência das acusações".

Bruno Figueiredo, cunhado de Ronnie Lessa, chega à DH da Barra pic.twitter.com/3czOS1aY96

— O Globo_Rio (@OGlobo_Rio) October 3, 2019

Já Márcio Gordo havia sido detido mais cedo.

Veja a chegada de José Márcio Mantovano, o Márcio Gordo, à DH da Barra pic.twitter.com/DZ7M0rTD2l

— O Globo_Rio (@OGlobo_Rio) October 3, 2019

A coordenadora do Gaeco, Simone Sibílio, comandou a busca e apreensão no alvo principal: a casa de Elaine. O advogado de Bruno Figueiredo, Fernando Santana, que defende Lessa, a mulher do sargento reformado e Figueiredo, disse que a arma encontrada na casa de Elaine é um fuzil Airsoft.

- Tanto Ronnie Lessa quanto Bruno comercializam armas de Airsoft. Esta arma já estava na casa de Ronnie da outra vez. Por que não apreenderam antes? Como é que a minha cliente pode ser presa? Ela é apenas esposa de um comerciante. Quiseram chamar atenção para o interrogatório do Ronnie Lessa, que acontece amanhã - disse Santana.

Elaine de Figueiredo Lessa, esposa de Ronnie Lessa, chega à DH da Barra pic.twitter.com/WBqSREg58h

— O Globo_Rio (@OGlobo_Rio) October 3, 2019

Segundo o advogado, Elaine se mudou logo depois da prisão do marido, para um imóvel em um condomínio no número 3200 da Avenida Sernambetiba, na Barra, que é de propriedade do casal. Antes, ela morava no condomínio no número 3100 da mesma via, onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa. Os dois condomínios se chamam Vivendas da Barra. A atual residência de Elaine ocupa apenas um andar, mas é de alto padrão.

Imagens mostram policiais na casa de Elaine Lessa, suspeita de envolvimento nas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes. pic.twitter.com/rzZNdo6T8C

— O Globo_Rio (@OGlobo_Rio) October 3, 2019

As buscas na casa da mulher de Lessa começaram às 5h40m e terminaram às 7h24. Os policiais estão revistando o local em busca de documentos e armas, pois Elaine tem CR de colecionadora de armas e, segundo investigadores, também atira.

Elaine estaria por trás de sumiço de armas
A DH e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) acreditam que Elaine foi quem comandou a ação para dar sumiço às armas do marido para apagar qualquer tipo de prova que pudesse incriminá-lo . Acredita-se que uma submetralhadora HK-MP5 , que teria sido usada na execução da parlamentar , tenha sido jogada no mar da Barra da Tijuca , próximo às Ilhas Tijucas . A mulher de Lessa teria escolhido pessoas da confiança de Lessa e dela própria para a empreitada criminosa. Um dos que ajudaram a eliminar provas, de acordo com as investigações, foi o irmão dela, Bruno Figueiredo. Além dele, também participaram Josinaldo Lucas Freitas , o Djaca, e Márcio Gordo.

A primeira providência de Elaine teria sido mandar o irmão e Mantovano buscar uma caixa no apartamento que Lessa usava no condomínio da sogra, no Pechincha , em Jacarepaguá. Nela, estariam escondidas armas. O material teria sido levado por um pescador para ser lançado no mar. Antes de os dois chegarem ao imóvel, um outro grupo já tinha tentado recuperar o armamento sem sucesso. A tentativa, segundo os investigadores, foi feita por um policial e três integrantes, com camisetas da Polícia Civil, que estiveram no mesmo endereço na madrugada do dia 13 de março deste ano. Eles usavam um Fiat Palio com placa clonada e foram impedidos de acessar o local pelo síndico do prédio, que exigiu a apresentação de mandados de busca e apreensão. A investigação do caso Marielle Franco

Um dos homens que estavam no Palio, de acordo com a polícia, era Leonardo Gouvea da Silva, o Mad, do grupo de matadores de aluguel comandado pelo ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega. Por volta de 7h40 desta quinta-feira, policiais se dirigiram a uma empresa de Mad, na Barra, para cumprir mandados de apreensão. O ex-militar tem mandado de prisão pela Operação Intocáveis, do Gaeco, acusado de ser chefe da milícia de Rio das Pedras e está foragido da Justiça. Na lógica do inquérito, o objetivo do bando, ao ir ao apartamento de Jacarepaguá, era se aproveitar do fato de Lessa ter sido detido para aplicar-lhe um golpe.

No mesmo dia 13, à tarde, Mantovano, com a ajuda de Bruno, teria sido filmado por câmeras de segurança do condomínio levando a caixa. No dia seguinte, Mantovano e Josinaldo se encontraram no condomínio da Barra da Tijuca, onde Lessa morava. Eles teriam contratado um táxi que os seguiu até o estacionamento de um supermercado da Barra. Lá, várias malas e caixas de papelão, retiradas do apartamento de Jacarepaguá, foram transferidas para o táxi. Uma denúncia chegou à polícia informando que um táxi deixou Josinaldo, com o material, no Quebra-Mar. Com a desculpa de que praticava pesca submarina, ele alugou um barco para se livrar do armamento em alto-mar. O pescador teria percebido que havia armas nas caixas porque uma delas, molhada, ficou sem o fundo. Montavano e Josinaldo foram reconhecidos por testemunhas em depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital. A Marinha chegou a fazer buscas no mar das Ilhas Tijucas, a pedido do Gaeco e da DH, mas nada foi encontrado.

O Globo
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A 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu nesta quarta-feira o julgamento de um recurso movido pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que paralisou as investigações contra o advogado de Adélio Bispo, preso pelo atentado ao então candidato ao Palácio do Planalto e atual presidente, Jair Bolsonaro, em setembro de 2018. Antes da suspensão, quatro dos seis desembargadores da 2ª seção do TRF-1 haviam votado um pedido feito pelo Ministério Público Federal para que o recurso fosse julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento foi suspenso por um pedido de vistas.

O caso suspenso nesta quarta-feira é resultado de um recurso movido pela OAB para suspender a análise de material apreendido pela Polícia Federal em endereços ligados aos advogado de Adélio Bispo, Zanone Manoel de Oliveira. Em março, o desembargador federal Néviton Guedes concedeu uma liminar ordenando a suspensão da análise do material apreendido. Em abril, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu da decisão.

A OAB argumentava que a investigação contra Zanone feria garantias constitucionais como o sigilo entre advogado e cliente. A AGU, por sua vez, defende que a investigação não é sobre a atuação de Zanone, mas sobre a possibilidade de que a defesa esteja sendo financiada por outra pessoa eventualmente ligada ao atentado.

O relator do caso, desembargador Néviton Guedes, começou o julgamento colocando em pauta um pedido feito pelo MPF para que o recurso da OAB fosse julgado pelo STF. Isso porque o crime cometido por Adélio teria sido considerado como uma violação à Lei de Segurança Nacional e isso faria com que recursos como esse só pudessem ser julgados pelo Supremo.

Dos seis integrantes do colegiado, quatro votaram de forma favorável ao envio do caso ao supremo. A desembargadora Mônica Sinfuentes pediu vistas.

Enquanto o caso não retorna à pauta do TRF-1, a liminar que suspendeu as análises do material apreendido nos endereços de Zanone continua em vigor.

O atentado
O presidente Jair Bolsonaro foi vítima de um atentado a faca cometido por Adélio Bispo no dia 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), durante um comício do então candidato à Presidência da República. Adélio foi preso logo depois do atentado.

Em setembro de 2018, um relatório da Polícia Federal apontou que Adélio Bispo agiu sozinho e não encontrou nenhum indício de que ele teria atuado a mando de uma segunda pessoa. Mesmo assim, em dezembro de 2018, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de Zanone Manoel nos quais foram apreendidos documentos e um telefone.

Em maio deste ano, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), decidiu que Adélio é inimputável, ou seja, não pode ser punido por ter doença mental. Em junho, foi absolvido criminalmente pela Justiça Federal, mas o juiz responsável pelo caso determinou que ele fosse internado em estabelecimento psiquiátrico por tempo indeterminado.

A polêmica em torno do financiamento da defesa de Adélio Bispo começou logo após a sua prisão. Durante a investigação, foram colhidos elementos que indicam que nem ele e nem seus familiares teriam condições financeiras de arcar com as despesas dos advogados que vêm fazendo a sua defesa na Justiça.

Apesar do relatório da Polícia Federal indicando que Adélio agiu sozinho, membros da família Bolsonaro e até mesmo o presidente já levantaram suspeitas sobre a possibilidade de que o atentado não teria sido resultado de uma ação isolada.

Em entrevista concedida ao jornal “O Estado de S. Paulo”, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que seria importante descobrir a “verdade real” sobre o atentado. Aras disse não acreditar que Adélio tenha agido movido por um “surto”.

O advogado da família Bolsonaro no caso, Frederick Wassef, lamentou a suspensão do julgamento e a manutenção da liminar que impede a PF de continuar a analisar o material apreendido.

— É prejudicial ao andamento das investigações porque, na prática, a Polícia Federal não pode obter o material e prosseguir com as diligências — afirmou o advogado.

O Globo
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