Mai 02, 2025
Arimatea

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Uma vacina que pode impedir que o câncer de mama se desenvolva ou volte, assim como o de ovário, poderá estar disponível em 8 anos, segundo um estudo da Mayo Clinic, em Jacksonville, na Flórida, Estados Unidos.

A pesquisa está em fase inicial e levará ao menos três anos para que seja testada em um grande número de pacientes.

Segundo os pesquisadores, o imunizante é seguro. "Ele estimula o sistema imunológico [para combater o câncer] ”, afirmou Keith Knutson, um dos autores do estudo, à revista norte-americana Forbes.

Ela ainda explicou que a vacina não apresentou nenhum efeito adverso, a não ser irritação na área aplicada, semelhante ao que ocorre na vacina contra gripe.

O imunizante ainda deve passar por ensaios clínicos e aprovação do FDA (Food and Drug Administration), que regulamenta medicações nos Estados Unidos.

A Mayo Clinic divulgou que já têm duas vacinas, sendo uma contra o câncer de mama triplo negativo e outra contra o câncer de mama positivo HER2. Os pesquisadores revelaram que também estão trabalhando em um imunizante contra o carcinoma ductal in situ, câncer de mama não invasivo que leva a 300 mil novos casos por ano nos Estados Unidos, de acordo com a revista.

Segundo Knutson relatou à Forbes, os ensaios têm alto custo, chegando a custar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões). Ensaios da fases mais avançadas custam o dobro disso.

Knutson também realiza pesquisas sobre outras vacinas contra o câncer focadas no conceito da imunoterapia e da terapia celular, que estimulam o sistema imunológico do organismo a combater o tumor. Sua equipe se dedica a descobrir como os tumores fogem do sistema de defesa do corpo.

"Se formos capazes de treinar o sistema imunológico para reconhecer células anormais ou células pré-cancerosas, talvez ele possa eliminá-las antes que elas se desenvolvem", afirmou Amy Degnim, cirurgiã da Clínica Mayo, para a revista.

R7
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Zerar a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o grande ‘monstro’ que todo candidato teme. A preparação para a prova, além de exigir dos estudantes o estudo de várias áreas de conhecimento, cobra também a atenção para as cinco competências, divulgadas na cartilha do INEP, para que os participantes construam uma boa redação, garantindo assim, uma pontuação alta.

O G1 conversou com a professora e especialista em redação, Anne Cléa, que explicou as exigências e deu dicas de como cumpri-las.

“Escrever não é uma questão de dom, é questão de técnica”, afirma Anne, que usa as redes sociais para compartilhar dicas de redação. De acordo com a professora, é importante o candidato entender que cada competência exigida na redação estão conectadas, e ao final são elas que vão totalizar a nota dele.

Competência 1
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa

A primeira exigência presente na cartilha do INEP é a mais complexa, “mas não é coisa de outro mundo”, afirma Anne Cléa. De acordo com a professora a competência pede do estudante aquilo que ele vem aprendendo ao longo do ensino médio. “Sempre é bom revisar os pontos que se tem mais dificuldades na hora de escrever, a dica é revisar as correções feitas pelos professores da escola ou do curso e analisar por quais motivos houve a retirada de pontos nesta modalidade”, ressaltou.

Segundo Anne, os alunos ‘pecam’ quanto a utilização do registro formal da língua e acabam transcrevendo frases típicas da oralidade. Por exemplo, frases como “as pessoas devem abrir os olhos”, ou “aí deve ser feito alguma coisa pra mudar o problema”, devem ser evitadas. “É preciso ficar atento a formalidade da língua, porém não precisa também exagerar na escolha de vocábulos que são considerados obsoletos, complicadas de serem entendidas, corre o risco de ocorrer até o uso inapropriado da palavra, pois sem o conhecimento adequado o candidato pode cometer um equívoco”, explicou a professora.

Ainda dentro da competência exigida, a especialista enfatiza outro ponto importante:o uso da crase (ou a ausência dela). Anne explica que errar nesse quesito, além de ser um desvio grave, compromete a coesão e coerência textual.

Mais um ponto que merece atenção, é o uso da expressão “a mesma” para substituir palavras. “Segundo a norma gramatical, a expressão e suas variações é um pronome demonstrativo de ênfase e não de substituição, ou seja, só deve ser usado para enfatizar um substantivo ou pronome”, explicou Anne, acrescentando a importância de utilizar um vasto vocabulário para o texto, para que sejam evitadas repetições desnecessárias.

Competência 2
Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa

Sobre a segunda exigência da cartilha, Anne frisa que é necessário ter cautela, pois a competência cobra três aspectos fundamentais: adequação ao tema, isto é, entender qual o recorte temático; a escrita de acordo com a estrutura do texto dissertativo- argumentativo: introdução, desenvolvimento e conclusão e a utilização de um bom repertório sociocultural, que seja pertinente ao tema.

A especialista explica que o candidato pode utilizar no texto conteúdos das demais disciplinas, criando uma intertextualidade. “Na prática de um tema de redação sobre o tema “Desafios para popularização da vacina no Brasil”, o aluno pode fazer uma referência a um fato histórico conhecido como “Revolta da Vacina”, ressaltou.

Anne esclarece que estudante deve observar que “pode utilizar dos recursos que conseguir lembrar na hora de fazer a prova, mostrando criatividade e não frases prontas encaixadas, muitas vezes, de forma desorganizada”.

Competência 3
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

Sobre a terceira exigência, Anne ressalta que o candidato deve se atentar para o projeto textual, ou seja, ele deve escrever muito, antes do próprio rascunho. “Chamo de ‘chuva de ideias’ o esboço da ideia que o texto deve seguir, pois é necessário seguir uma lógica inicial: apontar o tema, determinar qual é o problemas e mostrar o ponto de vista que será defendido por meio dos argumentos”.

Nesta etapa, é importante que o aluno não esqueça de elaborar os tópicos frasais e desenvolvê-los ao longo dos parágrafos. “Também deve ser lembrado que o texto segue para conclusão, que com certeza precisa está conectada com o que foi dito, no qual o aluno deve resolver tais problemas apontados por ele”, explicou a professora.

Competência 4
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação

Segundo Anne Cléa, para cumprir a quarta competência da cartilha é necessário observar as ligações feitas entre os períodos e parágrafos, com a finalidade de criar um mecanismo linguístico capaz de interligar todas as ideias.

Nesta etapa, o candidato poderá utilizar conjunções, como: porém; todavia; portanto; além disso. Também é indicado usar pronomes para substituir ou sinônimos para evitar repetições de palavras.

Competência 5
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos

A última exigência da cartilha leva em consideração o que foi defendido como o problema inicial no texto. Nesse caso, o último parágrafo da redação deve expor como poderá ser resolvido o que foi apontado como problema.

“O aluno deve lembrar que precisa retomar as teses e puxar para intervenção, apresentando: o que deve ser feito, quem fará, como fará e para quê isso deve ser realizado, não esquecendo de detalhar um desses aspectos”, orienta a professora.

Anne finaliza compartilhando uma dica para fechar o cumprimento das competências com chave de ouro. “É importante analisar os agentes sociais mais adequados para cada ação, bem como respeitar os direitos humanos, não propondo resoluções que venham ferir os preceitos desse documento”.

G1 PB
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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) anunciou hoje (17) que os recursos para o pagamento das bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) estão garantidos até o fim do ano.

Segundo a pasta, foi efetuada a suplementação à Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019 para pagamento das bolsas para outubro, novembro e dezembro no valor de R$ 250 milhões. Desse total, R$ 93 milhões serão disponibilizados por meio do Projeto de Lei (PLN) nº 41, enviado ao Congresso Nacional em 15 de outubro.

O restante, R$ 156,9 milhões, será disponibilizado por meio de portaria que deverá ser assinada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nos próximos dias.

Para 2020, a proposta de lei orçamentária já prevê recursos para as atividades do CNPq e o problema não deve se repetir, segundo o ministério. De acordo com a pasta, a situação deste ano ocorreu devido ao orçamento insuficiente da lei orçamentária aprovada em 2018 que destinou recursos inferiores ao que era necessário para o CNPq.

“Havia uma preocupação muito grande com o pagamento das bolsas do CNPq. São 84 mil pesquisadores desde iniciação científica até pesquisadores seniores na espera desse resultado”, disse o ministro Marcos Pontes. “Os pesquisadores podem dormir sossegados e eu também até o final do ano”.

CNPq e Capes
Marcos Pontes reiterou seu posicionamento contrário a uma eventual fusão entre o CNPq, subordinado à sua pasta, e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

“Recebemos a proposta do MEC com relação a esses estudos de junção da Capes com o CNPq e uma resultante ficando no MEC. É possível a convivência, como já tem sido, das duas agências, cada uma com sua tarefa e um trabalho administrativo de gestão para reduzir os custos”, afirmou Pontes. “Vamos ter uma reunião com a Educação para discutir quais serão os destinos, mas a junção das duas é extremamente improvável”.

No último dia 11, em sua conta no Twitter, Marcos Pontes afirmou que a posição do MCTIC era contrária à fusão, pois seria prejudicial ao desenvolvimento científico do país.

Agência Brasil
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O Ministério da Saúde liberou R$ 3,99 milhões para os municípios paraibanos reforçarem ações e medidas locais, no âmbito da Atenção Primária e da Vigilância à Saúde para mais de 57 mil crianças com menos de um ano, público-alvo da campanha contra o sarampo. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal, o controle de surtos e a interrupção da transmissão do sarampo, e outras doenças possíveis de imunização, em todo o país. A portaria com a lista com os valores, por cidade, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (16).

Para serem beneficiados com o reforço financeiro, os municípios precisam cumprir duas metas: alcançar 95% de cobertura vacinal, da primeira dose da tríplice viral, que previne sarampo, rubéola e caxumba, em crianças de 12 meses de idade; e informar o estoque das vacinas de poliomielite, tríplice e pentavalente às Secretarias de Saúde dos Estados e ao Ministério da Saúde.

De acordo com os últimos dados do boletim epidemiológico de sarampo, na Paraíba, já são onze casos confirmados de vítimas de sarampo, relatados pela Secretaria de Estado da Saúde, em seis cidades.

Para alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os estados e municípios deverão ampliar e garantir o acesso às ações de vacinação nos serviços da Atenção Primária à Saúde, a partir da implantação dos dez passos essenciais para vacinação, lançado na semana passada pela pasta. Os dez passos consistem em implantar procedimentos operacionais padrão, além de manter atualizada as listas da população-alvo do Calendário Nacional de Vacinação, e realizar a busca ativa dessa população.

Ainda no âmbito da Atenção Primária é necessário registrar os dados de aplicação de vacinas e de outros imunobiológicos nas Unidades de Atenção Primária à Saúde, no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), na Coleta de Dados Simplificada (CDS) ou nos sistemas próprios ou de terceiros devidamente integrados ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). Por fim, registrar, também, os seguintes dados: movimentação de imunobiológicos nas salas de vacinas; eventos adversos pós-vacinação; e monitoramento rápido de coberturas vacinais no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).

Metas municipais
Os gestores que alcançarem cobertura vacinal contra o sarampo de 90% a 94,9% para a primeira dose da tríplice viral, em crianças de até 12 meses, receberão 75% do incentivo federal. Já os municípios que atingirem cobertura igual ou superior a 95% para a primeira dose, em crianças de até 12 meses, receberão 100% do total do repasse. Metade do reforço financeiro (R$ 206 milhões), R$103 milhões, será repassado independente das metas, de acordo com o tamanho da população de cada município.

Em relação à segunda meta, os municípios também terão que preencher formulário informando o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente às Secretarias de Saúde dos Estados e ao Ministério da Saúde.

A apuração das duas metas será realizada a partir de 2 de dezembro de 2019, após o encerramento da segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, em 30 de novembro, sendo o recurso repassado na competência financeira seguinte ao encerramento. A primeira metade do recurso será repassado nos próximos 30 dias a todos os municípios.

G1 PB
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A Turquia vai suspender suas ações militares no norte da Síria para permitir que a milícia curda, o YPG, retire suas forças de uma zona segura de 32 quilômetros, segundo acordo foi feito entre o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence.

O YPG terá cinco dias para sair da região.

Pence foi a Ancara nesta quinta-feira (17) com o objetivo de obter um cessar-fogo na ofensiva turca na Síria contra uma milícia curda.

Os turcos voltarão a empregar suas forças militares quando os curdos saírem dessa região, disse Pence.

Os EUA e a Turquia concordam que têm como objetivo comum derrotar o Estado Islâmico (EI) –os curdos lutaram contra o EI ao lado dos americanos nos últimos anos.

A visita ocorre depois que Erdogan rejeitou qualquer negociação com os curdos da Síria e instou as milícias a deporem suas armas e a se retirarem da fronteira turca.
Uma autoridade do governo turno disse à agência Reuters que eles conseguiram exatamente o que queriam das negociações com os EUA.

Com esse cessar-fogo, os EUA deixarão de aplicar sanções econômicas à Turquia, afirmou Pence, durante uma entrevista coletiva.

Em uma rede social, o presidente Donald Trump, dos EUA, disse que a medida salvará "milhões de vidas".

G1
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O Brasil se reelegeu para um dos assentos no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em votação ocorrida nesta quinta-feira (17). A América Latina tinha duas vagas para o órgão – a outra ficou com a Venezuela, que recebeu forte oposição de países como os Estados Unidos.

Brasil e Venezuela derrotaram a Costa Rica, outro país latino-americano que concorria a uma das duas vagas da região para o Conselho. A delegação brasileira já ocupava uma das cadeiras; enquanto a representação venezuelana substitui Cuba, que deixa o posto em 31 de dezembro.

Na ONU, o regime de Nicolás Maduro representa a Venezuela – e não a equipe do autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, reconhecido pela maioria dos países das Américas, inclusive o Brasil.

O resultado da votação ficou assim:

  • Brasil: 153 votos
  • Venezuela: 105 votos
  • Costa Rica: 96

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, comemorou a reeleição. "O mundo reconhece nosso esforço em defesa de #direitoshumanosparatodos. O governo Jair Bolsonaro trabalha dia e noite contra violações", escreveu no Twitter.

"Este é um novo momento para o Brasil, em que o governo é um incansável defensor da vida e que não mede esforços para enfrentar a violência", disse Damares.

O que é o Conselho de Direitos Humanos da ONU?
Criado em 2006, o Conselho de Direitos Humanos da ONU discute a situação humanitária mundial em reuniões na sede em Genebra, na Suíça.

Os Estados Unidos deixaram parcialmente o conselho por considerá-lo um "fórum de hipocrisia sobre direitos humanos", sobretudo porque o governo norte-americano acusa o órgão de ser "anti-Israel".

O órgão tem 47 países integrantes, em mandatos que duram três anos. Em 2019, foram eleitos 14 membros:

  • Alemanha
  • Armênia
  • Brasil
  • Coreia do Sul
  • Ilhas Marshall
  • Indonésia
  • Holanda
  • Japão
  • Líbia
  • Mauritânia
  • Namíbia
  • Polônia
  • Sudão
  • Venezuela

G1
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O Papa Francisco teve um encontro informal com um grupo de indígenas no Vaticano nesta quinta-feira (17). A reunião improvisada ocorreu às 15h30 de Roma (10h30 de Brasília), nos bastidores do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que começou em 6 de outubro e vai até o dia 27.

O Papa falou dos perigos de "novas formas de colonização" na Amazônia, segundo o Vaticano. Também comentou as origens do cristianismo e sua evolução em diferentes culturas - do mundo hebraico àquele greco-latino, e também em culturas eslavas, orientais e americanas.

Para Francisco, todos os povos podem "receber o anúncio de Jesus com sua própria cultura".

De acordo com o Vaticano, com o Papa estavam 40 indígenas. Alguns deles participam da assembleia do Sínodo e, outros, estão em Roma para eventos paralelos.

Os indígenas foram acompanhados pelo arcebispo de Porto Velho, Dom Roque Paloschi, e pelo cardeal Dom Cláudio Hummes, relator-geral do Sínodo. Na foto, também aparecem o cardeal Dom Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, e o cardeal Dom Pedro Ricardo Baretto Jimeno, arcebispo de Huancayo (Peru).

O encontro começou com um breve discurso feito por dois participantes, um homem e uma mulher, que agradeceram ao Papa pela realização do Sínodo voltado às questões amazônicas.

"Eles pediram ajuda para colocar em prática o desejo de garantir uma vida serena e feliz aos próprios povos", afirma o Vaticano, em comunicado à imprensa.

Os membros de comunidades indígenas também pediram ajuda para despertar atenção do mundo para o cuidado a seus territórios e às águas, "para que seus descendentes também possam aproveitá-las", diz a nota.

Francisco pede respeito aos povos indígenas
Já na primeira sessão do Sínodo da Amazônia, na segunda-feira (7), o Papa afirmou que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas sim respeitar sua cultura e permitir que eles planejem seu próprio futuro.

O pontífice advertiu que “as ideologias são uma arma perigosa”, e defendeu que "a colonização ideológica é muito comum hoje". O líder católico pediu que se controlem os impulsos "de domesticar os povos originais". Francisco disse, ainda, que por muito tempo muitos na Igreja tiveram uma atitude "depreciativa" em relação aos povos nativos e suas culturas.

G1
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Após mais uma noite de violência nas ruas, a Catalunha amanheceu nesta quinta-feira (17) com estradas e ferrovias bloqueadas no quarto dia de mobilização contra as condenações a penas de prisão dos líderes independentistas envolvidas na frustrada declaração de independência da região em 2017.

O governo e as autoridades locais informaram que várias estradas foram bloqueadas por barricadas ou por marchas de simpatizantes da independência da Catalunha, que começaram na quarta-feira (16) para convergir na sexta-feira (18) em Barcelona.

Muitas vias férreas também foram ocupadas por manifestantes na região de Barcelona, o que prejudicou a circulação de trens, mas o serviço foi retomado algumas horas depois.

Na quarta-feira, 96 pessoas receberam atendimento médico em quatro cidades da região, 58 delas em Barcelona, de acordo com fontes médicas.

Barcelona exibe as marcas da segunda noite de confrontos, com carros queimados nas ruas, algumas delas bloqueadas para o trânsito.

Pena de prisão e início dos protestos
Na segunda (14), a Suprema Corte da Espanha condenou nove líderes da tentativa frustrada de independência da Catalunha a penas de prisão que vão de 9 a 13 anos por sedição (uma forma mais branda de rebelião contra autoridade). Outros três réus foram absolvidos da acusação de malversação de dinheiro público e não foram condenados à prisão.

Lideranças do movimento pró-independência da Catalunha, que tem 7,5 milhões de habitantes, convocaram manifestantes e foram prontamente atendidas. Confrontos com policiais deixaram 131 feridos. A maior parte deles, 115, estavam no aeroporto El Prat, onde um manifestante perdeu o olho e um outro, parte dos testículos.

Na terça-feira, os protestos continuaram principalmente nas cidades de Barcelona, Tarragona, Lleida e Girona. O Ministério do Interior informou que 51 pessoas tinham sido detidas até a madrugada de quarta-feira. Além disso, 54 policiais regionais e 18 policiais nacionais ficaram feridos.

G1
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A economia brasileira gerou 157.213 empregos com carteira assinada em setembro, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Em setembro, o país registrou 1.341.716 contratações e 1.184.503 demissões.

De acordo com informações do Ministério da Economia, essa foi o melhor resultado para meses de setembro desde 2013, ou seja, em seis anos.

Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

Parcial do ano
Os números oficiais do governo mostram também que, nos nove primeiros meses deste ano, foram criados 761.776 empregos com carteira assinada.

Com isso, houve aumento de 5,93% frente ao mesmo período do ano passado - quando foram abertas 719.089 vagas formais. Esse também foi o maior saldo, para o período de janeiro a setembro, desde 2014 (904.913 vagas formais abertas).

Os números de criação de empregos formais do primeiros nove meses do ano, e de igual período dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e agosto. Os dados de setembro ainda são considerados sem ajuste.

Segundo o Ministério da Economia, nos últimos 12 meses foram criados 548.297 postos de trabalho formais. Já o estoque de empregos formais na economia somou 39,172 milhões no final de setembro, contra 38,624 milhões no mesmo mês de 2018.

Por setores
Os números do governo revelam que, em setembro, houve abertura de vagas em sete dos oito setores da economia.

O maior número de empregos criados foi registrado no setor de serviços. Já os serviços industriais de utilidade pública foram o único setor que demitiu no período.

  • Indústria de Transformação: +42.179
  • Serviços: +64.533
  • Agropecuária: +4.463
  • Construção Civil: +18.331
  • Extrativa Mineral: +745
  • Comércio: +26.918
  • Serviços Industriais de Utilidade Pública: -448
  • Administração Pública: +492

Dados regionais
Segundo o governo, houve abertura de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em todas as regiões do país em setembro deste ano.

  • Sudeste: +56.883
  • Centro-Oeste: +10.073
  • Norte: +9.352
  • Nordeste: +57.035
  • Sul: +23.870

O governo informou ainda que todas 27 unidades da federação criaram empregos formais em setembro. A abertura de vagas no mês é liderada por São Paulo (+36.156), seguido por Pernambuco (+17.630) e Alagoas (+16.529 vagas). Os estados que menos abriram vagas, no mês passado, foram Amapá (+182), Tocantins (+424) e Acre (+492).

Trabalho intermitente e parcial
Segundo o Ministério da Economia, foram registradas 12.169 admissões e 6.154 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente em setembro deste ano. Como o total de admissões nessa modalidade foi maior que o de demissões, houve um saldo positivo de 6.015 empregos no período.

O trabalho intermitente é aquele esporádico, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado.

O mês de setembro registrou ainda 6.609 admissões na modalidade de regime de trabalho parcial e 4.802 desligamentos, gerando saldo positivo de 1.807 empregos.

As novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

Salário médio de admissão
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.604,60 em setembro. Em termos reais (após a correção pela inflação), houve alta de 2,99% no salário de admissão, ou de R$ 46,54; na comparação com o mesmo mês de 2018.

Em relação a agosto de 2019, houve uma queda real de 0,74%, ou de R$ 12, no salário médio de admissão, informou o Ministério da Economia.

G1
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O dólar passou a subir na tarde desta quinta-feira (17), em dia marcado por volatilidade em meio a ajustes de investidores, apesar do cenário externo mais tranquilo após o acordo para o Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia.

Às 15h54, a moeda norte-americana subia 0,19%, a R$ 4,1615. Na máxima do dia até o momento chegou a subir 0,65%, a R$ 4,1806. Na mínima, recuou 0,63%, a R$ 4,1271.

No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,25%, a R$ 4,1535. Na parcial do mês, o dólar acumula queda de 1,20%, mas no ano há alta de cerca de 7%.

O movimento de sobe e desce é reforçado por ajustes de investidores. Jefferson Rugik, diretor superintendente da Correparti Corretora, disse à Reuters que, "quando o dólar bateu a mínima, o valor serviu de oportunidade de saída para os fundos estrangeiros que já estão em ritmo de fuga do país".

Saída de dólares do Brasil
Na quarta-feira, o Banco Central divulgou dados do fluxo cambial do país, que apontaram para um déficit de US$ 3,186 bilhões entre 7 e 11 de outubro. Os dados marcaram a nona semana consecutiva de fluxo negativo no Brasil, com o país registrando perda de US$ 17,788 bilhões em termos líquidos no período.

Segundo operadores, o fluxo de saída de capital é consequência das expectativas de mais cortes na taxa básica de juros pelo BC. Isso porque uma nova redução da Selic pode piorar a relação entre risco e retorno de aplicações na renda fixa no Brasil.

Ainda no cenário interno, investidores também se mantêm atentos ao julgamento que pode rever a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o início de cumprimento da pena após a condenação em segunda instância nesta quinta-feira.

Cenário externo
A confirmação de um novo acordo do Brexit impulsionou os mercados financeiros da Europa nesta manhã, elevando os principais índices acionários do continente a um pico de um ano e meio. Mas as ações terminaram os negócios em queda, por conta de preocupações sobre o apoio ao pacto no parlamento britânico.

O anúncio de que o Reino Unido e a União Europeia chegaram a um novo acordo sobre o Brexit foi feito horas antes da reunião em Bruxelas para apreciar e votar o acordo. Posteriormente, o texto também deve ser aprovado pelo Parlamento britânico. Boris Johnson encontra resistência para reunir maioria dos parlamentares para aprovar o novo texto em uma sessão extraordinária que deve acontecer no sábado.

G1
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