Novembro 27, 2024
Arimatea

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Vários países europeus e a Igreja chegaram nesta quarta-feira (31) a um acordo para o desembarque e a distribuição dos 131 migrantes que se encontram a bordo do navio italiano Gregoretti, aos quais Roma havia negado o desembarque.

França, Alemanha, Portugal, Luxemburgo e Irlanda, bem como a Igreja Católica italiana, receberão esses migrantes bloqueados por dias em um navio da guarda costeira italiana, o Gregoretti, em um porto no sul do país, disse o porta-voz da Comissão Europeia.

A Comissão não especificou a distribuição final dos migrantes, mas mais da metade deve permanecer na Itália a cargo da Igreja.

Com este anúncio, se concretiza o acordo divulgado na semana passada para implementar um "mecanismo de solidariedade" entre 14 países da União Europeia (UE), e que passa pelo desembarque inicial de migrantes na Itália e sua posterior distribuição entre os Estados que assinaram disse compromisso.

O ministro do Interior italiano Matteo Salvini, de extrema direita, já havia permitido na segunda-feira o desembarque dos menores a bordo do navio, mas condicionou a saída do resto das pessoas a um acordo de redistribuição entre os países da UE.

A Guarda Costeira italiana ajudou os 140 migrantes provenientes da Líbia na última quinta-feira (25), o mesmo dia em que outros 110 perderam suas vidas ou desapareceram em um naufrágio na costa líbia.

Após o resgate, eles foram transferidos para o Gregoretti, um navio da marinha italiana.

RFI
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A primeira-dama do Uruguai, María Auxiliadora Delgado, mulher do presidente Tabaré Vazquez, faleceu na madrugada desta quarta-feira (31). Ela sofreu um infarto cardíaco. Ela tinha 82 anos.

Os dois se conheceram em um evento em um colégio e se casaram em 1965, de acordo com o jornal uruguaio “El País”. Delgado teve quatro filhos.

Tabaré Vazquez foi eleito presidente duas vezes. Ele assumiu pela primeira vez em 2005. Delgado não deu entrevistas em nenhuma das gestões, e representou o marido uma única vez, no funeral do papa João Paulo II, em 2005.

O presidente Jair Bolsonaro expressou suas condolências. Ele manifestou seu sentimento de pesar ao líder do país vizinho.

G1
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A Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) enviou um terceiro carregamento para a Venezuela com 34 toneladas de ajuda humanitária doadas pela Itália, informou a organização em um comunicado à imprensa nesta quarta-feira (31).

O carregamento, o primeiro que chega da Europa, inclui medicamentos essenciais, como antibióticos e anti-inflamatórios, produtos descartáveis e equipamentos médicos, como desfibriladores, segundo a organização.

A nova carga se soma às já enviadas em abril e junho e foi coordenada pela Cruz Vermelha Italiana "com o apoio do Ministério italiano das Relações Exteriores e doadores privados", acrescenta o texto. Os envios "visam a fornecer uma gama de serviços de saúde para 650 mil pessoas na Venezuela por 12 meses".

"Sabemos que essa remessa não atenderá a todas as necessidades do país: pedimos a todos os parceiros e doadores que apoiem nosso chamado para aliviar o sofrimento dos venezuelanos", disse o presidente da FICV e da Cruz Vermelha Italiana, Francesco Rocca, citado no comunicado.

Venezuela já recusou ajuda humanitária
Em fevereiro, houve um incidente com um carregamento de ajuda humanitária à Venezuela. Então, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos enviou comida e remédios às fronteiras venezuelanas com Brasil e Colômbia. O regime chavista, porém, bloqueou a entrada dos caminhões e acusou o governo norte-americano de preparar um golpe para derrubar Maduro do poder.

Em 23 de fevereiro – dia marcado para a entrada da ajuda humanitária –, confrontos nas cidades fronteiriças com a Colômbia e o Brasil deixaram mortos e dezenas de feridos.

France Presse
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A indústria registrou uma queda de 1,14% nos preços de junho deste ano, em relação a maio. O acumulado do ano está em 2,76%.

Nos últimos 12 meses, a variação dos preços em geral ficou em 3,75%. Os números do Índice de Preços ao Produtor (IPP) foram divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As principais quedas foram registradas no refino de petróleo e produtos de álcool (-7,24%), papel e celulose (-4,65%) calçados e artigos de couro (-3,56%) e fumo (-2,91%).

A indústria de alimentos registrou uma queda nos preços de 0,88%, na primeira queda após três altas consecutivas.

Com o resultado, o acumulado recuou de 2,09% para 1,20% (em junho de 2018, era de 8,93%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a variação foi de 0,56%, menor resultado neste tipo de comparação desde maio de 2018 (2,12%).

Agência Brasil
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (31), de olho nas decisões sobre os juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e Banco Central do Brasil, e com os mercados ainda de olho nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 14h54, a moeda norte-americana caía 1,03%, vendida a R$ 3,7517.

No dia anterior, o dólar subiu 0,21%, a R$ 3,7908.

Tanto o Fed, nos Estados Unidos, quanto o Copom, no Brasil, anunciarão as decisões sobre a taxa de juros nesta quarta.

As expectativas já estão consolidadas em direção a um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros pelo Fed, o que leva agentes financeiros a concentrarem as atenções principalmente em possíveis sinalizações do banco sobre a trajetória futura da política monetária.

O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.

No caso do Copom, as apostas estão ainda mais consolidadas em torno da redução de 0,25 ponto percentual, o que levaria a Selic, atualmente em 6,50% ao ano, para uma nova mínima histórica.

Da mesma maneira, o mercado se atentará a pistas que o BC dará sobre decisões futuras, visto que a pesquisa Focus vem indicando que o mercado espera a Selic em 5,50% ao fim de 2019.

G1
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12% no trimestre encerrado em junho, atingindo 12,8 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a terceira queda na comparação com o mês anterior, e representa recuo também em relação ao primeiro trimestre do ano, quando ficou em 12,7%, e em relação ao mesmo período de 2018, quando a taxa foi de 12,4%.

Segundo o IBGE, o número total de desempregados (12,8 milhões) representa uma queda de 4,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com o mês anterior, quando o número total de desempregados atingiu 12,984 milhões, também houve queda.

População ocupada cresce
A população ocupada cresceu, e atingiu 93,3 milhões de pessoas – alta de 1,6% frente ao trimestre anterior, e de 2,6% ante o mesmo período de 2018.

De acordo com o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, a indústria foi a principal responsável pelo aumento na ocupação. Na comparação com março, aumentou em 2,7% o número de trabalhadores neste segmento. Em relação a junho do ano passado, a alta foi de 1%.

“Parte expressiva da carteira de trabalho assinada está na indústria, que é um dos setores mais organizados e com maior nível de formalização”, destacou o pesquisador.

O gerente da pesquisa chamou de “inédito” o aumento de 2,6% da população ocupada na comparação com o primeiro trimestre.

“É um movimento bastante expressivo. Para se ter ideia, o crescimento da população foi de apenas 1%. Este é um movimento inédito e mostra que o mercado de trabalho está com força na geração de postos de trabalho”, disse.

Carteira assinada tem primeira alta expressiva em cinco anos
Azeredo destacou, também, o aumento da carteira de trabalho assinada. “Essa foi a primeira vez nos últimos cinco anos que ela subiu de forma expressiva na comparação trimestral”.

“Esse crescimento não se deu de forma espalhada pelo país, mas concentrado principalmente em São Paulo e, também, em Minas Gerais”, adiantou. Os dados regionalizados do mercado de trabalho serão divulgados pelo IBGE no dia 15 de agosto.

Azeredo ressaltou ser positivo que São Paulo se destaque na geração de empregos. “São Paulo funciona como efeito farol, indicando o que a gente vai ver lá na frente”.

Questionado se os dados apontam para uma virada na crise do mercado de trabalho brasileiro, Azeredo se mostrou cauteloso, mas otimista.

“Eu acredito que a gente deu um primeiro passo importante [para a recuperação]. Depois de 5 anos, a carteira de trabalho volta a subir e eu destaco que ela, principalmente para a população de baixa renda, vira um passaporte para crédito, um documento de cidadania”, enfatizou.

Ao ser perguntado o que falta para o mercado de trabalho efetivamente apresentar uma virada, com caminho consistente de recuperação, Azeredo afirmou que não basta o crescimento da população ocupada, mas a melhoria dos postos de trabalho em si

“Você tem ainda um contingente bastante expressivo de população subutilizada. São 28 milhões de pessoas, ou seja, um quarto da população da força de trabalho no Brasil está subutilizada. falar em virada com a subutilização nesse patamar de recorde é minimizar o problema que a gente tem no Brasil hoje”, enfatizou.

Falta trabalho para 28,4 milhões
O Brasil encerrou o semestre com uma taxa de subutilização da força de trabalho em 24,8%. Isso significa que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros – um leve recuo frente à taxa de 25% registrada no trimestre encerrado em maio. Na comparação com junho do ano passado, no entanto, essa população aumentou em 3,4%, o que corresponde a 923 mil trabalhadores subutilizados a mais.

São considerados subutilizados os trabalhadores que estão desempregados, os que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais, os que não estão desempregados, mas não poderiam aceitar uma vaga no mercado, e aqueles que desistiram de procurar por emprego, chamados de desalentados.

População subocupada é recorde
A população subocupada, no entanto, bateu recorde, segundo o IBGE: 7,4 milhões de pessoas trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais. Em janeiro, eram 6,8 milhões nessa situação.

Crescimento de trabalhadores domésticos
O número de trabalhadores domésticos cresceu em 146 mil do primeiro para o segundo trimestre, alcançando 6,254 milhões de pessoas – 1,779 milhão delas sem carteira assinada. Segundo Azeredo, esse aumento está relacionado a um efeito sazonal, já que comparado com um trimestre de férias, quando tende haver menor demanda pelos serviços domésticos.

"Você tem que considerar que a desocupação ainda é muito grande e que o trabalho doméstico é a saída para muita gente, sobretudo para as mulheres. Além disso, observamos aumento de trabalhadores no mercado, inclusive com carteira assinada, o que pode ter aumentado a demanda por estes serviços"

8,3 milhões poderiam trabalhar, mas não trabalham
Segundo o IBGE, 8,3 milhões de pessoas poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial): o grupo inclui 4,9 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego; em janeiro eram 4,7 milhões) e outras 3,4 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como os que deixam o emprego para cuidar os filhos.

Os dados mostram que o percentual de pessoas desalentadas em relação à força de trabalho ficou em 4,4% – repetindo o recorde da série histórica. Com isso, são 4,9 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego.

Trabalho por conta própria também é recorde
Os dados mostram que o trabalho por conta própria também bateu o recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 2012: no trimestre encerrado em junho, 24,1 milhões de pessoas estavam nessa situação.

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, excluídos os trabalhadores domésticos, cresceu 0,9% na comparação com o trimestre encerrado em março e 1,4% em relação a junho do ano passado – respectivamente, 294 mil e 450 mil.

Porém, o número de trabalhadores sem carteira assinada, também excluídos os domésticos, subiu mais e chegou a 11,5 milhões – a alta foi de 3,4% em relação a março e de 5,2% na comparação com junho de 2018, o que corresponde a um contingente, respectivamente, de 376 mil e 565 mil pessoas.

Rendimento médio em queda
De acordo com a pesquisa, o rendimento médio real caiu 1,3% na comparação com o trimestre anterior, chegando a R$ 2.290 em junho – em janeiro, ele era de R$ 2.321. Segundo o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, essa queda se deve, sobretudo, ao aumento da informalidade, cuja remuneração tende a ser mais baixa.

“Isso não significa que o salário caiu, mas que tem mais gente ganhando menos. Você tem agora um movimento de crescimento do trabalho informal, o que puxa para baixo o rendimento médio. Em momentos de crise, quando há por exemplo dispensa muito grande dos canteiros de obra, você tem a falsa de impressão de que a renda aumentou, mas é porque se tirou do mercado aqueles trabalhadores com salários mais baixos”, explicou o pesquisador.

Azeredo ressaltou que isso é comprovado quando se analisa a massa de rendimento real (o total de rendimentos pagos no país), que chegou a R$ 208,4 bilhões em junho, o que corresponde a uma estabilidade em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com junho do ano passado, houve alta de 2,4%, o que representa um acréscimo de R$ 4,8 bilhões.

G1 
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve retomar nesta quarta-feira (31), em uma reunião em Brasília, o processo de corte da taxa básica de juros, avalia grande parte dos economistas do mercado financeiro. A última redução da taxa Selic promovida pelo Banco Central ocorreu em março de 2018 – ou seja, há mais de 16 meses.

Os analistas de mercado, porém, se dividem sobre a intensidade do corte. Uma parcela deles acredita em uma redução de 0,25 ponto percentual, com a taxa básica recuando dos atuais 6,5% para 6,25% ao ano. Outra parte prevê um corte maior, de 0,5 ponto percentual, para 6% ao ano.

Se confirmada uma nova redução, a taxa Selic atingirá o menor patamar em 30 anos, desde que o Banco Central deu início, em 1986, à série histórica da taxa básica de juros. A expectativa dos analistas é de que os juros básicos estejam no patamar de 5,5% ao ano no final de 2019.

Com base nesta avaliação, a perspectiva do mercado é de que os cortes nos juros continuem nos próximos encontros do Copom.

"O avanço das reformas era uma das medidas necessárias para permitir a redução das taxas de juros, e a reforma da Previdência avançou no Congresso, embora não tenha sido aprovada definitivamente. Por outro lado, o baixo crescimento [da economia] associado ao comportamento estável dos preços permite uma queda na taxa de juros", pondera Pedro Raffy Vartania, professor de pós-graduação em Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Impacto nas aplicações financeiras
A eventual redução dos juros básicos da economia afetará algumas aplicações financeiras, como a caderneta de poupança e os investimentos em renda fixa, como, por exemplo, fundos, títulos públicos e CDB's. Em consequência da provável queda da taxa Selic, esses investimentos passarão a render menos.

No caso da poupança, a regra atual de remuneração – em vigor desde 2012 –, prevê que seus rendimentos estão atrelados aos juros básicos sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Neste cenário, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central. A norma vale apenas para depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012.

Se o juro básico da economia recuar para 6,25% ao ano, a correção da poupança seria de 70% desse valor – o equivalente a 4,375% ao ano, mais Taxa Referencial.

O mesmo percentual será aplicado se os juros recuarem para 6% ao ano. Nesse caso, a poupança passará a render 4,2% ao ano, mais TR.

"A caderneta de poupança vai permanecer interessante frente aos fundos de investimentos de Renda Fixa tributados, que apresentem taxas de administração não inferiores a 1% ao ano", afirmou o professor de Cenários Econômicos e Macroeconomia dos cursos de MBA da Faculdade Fipecafi, Silvio Paixão.

Juros bancários altos
Mesmo com a taxa Selic no menor patamar em décadas, os juros bancários seguem em níveis elevados para padrões internacionais.

Em junho, segundo dados do Banco Central, a taxa bancária média (pessoa física e jurídica) somou 38,3% ao ano, enquanto que, para as pessoas físicas, totalizou 53,2% ao ano.

Em alguns casos, como no cheque especial e no cartão de crédito rotativo, estão acima de 300% ao ano em um ambiente de inadimplência baixa.

Segundo análise do diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro, as taxas bancárias só tendem a cair de forma relevante quando a economia voltar a crescer com mais intensidade.

"Se o país não cresce, os bancos sentam em cima de dinheiro [aplicando em títulos públicos e recebendo a Selic de remuneração]. Ninguém vai emprestar em um ambiente de incertezas. Em ambiente em que o país cresce, gera emprego e renda, isso provoca uma disputa maior pelo cliente. Com isso, há uma redução mais forte da taxa de juros", analisou Miguel Ribeiro.
Para o analista, falta concorrência entre as instituições financeiras, uma vez que cerca de 85% do crédito disponibilizado está nas mãos de cinco bancos, que registram lucros elevados.

"Não é que não há competição. Há, mas quando há mais competição, melhora a oferta de serviços e mais barato fica o custo do crédito. Há uma concentração [do mercado de crédito]. Se competem, é só entre eles [os cinco maiores]. Nos Estados Unidos e na Europa, você tem uma competição maior", acrescentou o diretor da Anefac.

Ribeiro destacou ainda que o governo e o Banco Central já vêm adotando algumas medidas para estimular a redução dos juros bancários, como aprovação do Cadastro Positivo no Congresso, redução de depósitos compulsórios e regulamentação das Fintechs. Também recomendou a redução de tributos sobre intermediação financeira, como o IOF.

"As taxas [bancárias] vão cair lentamente, vai demorar um tempo [...] Esse ano, não vão cair muito. Cai um pouco aqui e ali, mas para termos juros mais baixos, é uma coisa de médio prazo. Se estivermos crescendo bem no ano que vem, reduzindo compulsório e o desemprego, teria um ambiente melhor pra baixar os juros bancários", concluiu o dirigente da Anefac.

G1 
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Um motorista de transporte por aplicativo e uma passageira prestaram boletins de ocorrência contraditórios após um desentendimento que aconteceu na noite do sábado (26), em Campina Grande. Segundo o motorista, o carro teve um problema no motor e, por isso, ele precisou parar o veículo. Durante o acontecido, a passageira disse que ficou com medo e quando ele parou próximo a um matagal, ela desceu do veículo e saiu sem pagar.

De acordo com o relato do motorista à TV Paraíba, ele contou que pegou uma corrida com uma passageira com o destino ao bairro do Jeremias e durante o trajeto o motor do carro começou a esquentar e ele precisou parar.

Ao parar o carro, o motorista disse que a passageira não quis esperar o motor esfriar e desceu do veículo. Ela teria ido andando para a casa de um irmão. Após algum tempo o motorista diz ter ido se desculpar e fazer a cobrança da corrida e foi intimidado por quatro homens em motos.

Diante da situação, o motorista disse que foi embora sem receber pela corrida e comunicou o fato à empresa do aplicativo. No mesmo dia o motorista registrou o boletim de ocorrência quando viu fotos dele publicadas em redes sociais com informações de que ele seria um maníaco sexual.

Já a mulher, de 28 anos, relatou à TV Paraíba que ficou com medo quando o motorista parou o carro, viu que era perto de um matagal e estava escuro. Nesse momento, ela resolveu correr e pedir ajuda nas casas vizinhas. No depoimento ela disse ainda que o motorista parecia ser do Uruguai e tinha uma voz diferente. No entanto, ele afirma que tem um problema genético de dicção.

Os boletins de ocorrência foram registrados na Central de Polícia de Campina Grande. A polícia vai ouvir os dois envolvidos e abrir um inquérito pra investigar o caso, mas o delegado Pedro Ivo, que está a frente do caso, acredita que não houve crime de nenhuma das partes e tudo não passou de um mal entendido.

G1 PB
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Uma operação cumpre mandados de prisão, na manhã desta quarta-feira (31), para combater o tráfico de drogas e prender suspeitos de homicídios na região de Santa Rita, na Grande João Pessoa. Três pessoas tinham sido presas e cinco adolescentes apreendidos, sendo três internos no CEA.

Essa é a quinta fase da Operação Anfíbios e acontece de forma integrada entre as Polícias Militar e Civil.

Uma arma também foi apreendida durante a ação, que continua na manhã desta quarta. A quantidade de mandados não foi informada pelas polícias. Os presos foram encaminhados para a Central de Polícia Civil, em João Pessoa.

G1 PB
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O adolescente baleado na manhã desta terça-feira (30), no bairro do Valentina, em João Pessoa, morreu durante a tarde, segundo o boletim médico divulgado às 17h pelo Hospital Estadual de Emergência e Trauma da capital paraibana, onde ele estava sendo atendido. Uma criança de 10 anos, que estava com ele, também ficou ferida.

O adolescente tinha 16 anos, de acordo com a instituição, passou por procedimentos médicos de emergência, chegou a ser encaminhado para o bloco cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Inicialmente havia sido informado que ele tinha 14 anos.

Ele foi atingido por tiros no pescoço, cabeça e costas. Conforme a Polícia Militar, a criança contou que estava com o adolescente, quando um homem se aproximou dizendo que eles tinham assaltado um apartamento no bairro e, em seguida, atirou. O menino, porém, negou participação no crime. O caso segue sendo investigado.

A criança ficou ferida com um tiro no ombro e foi inicialmente levada para o Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio Miranda Burity, o Trauminha. Entretanto, posteriormente o menino foi encaminhado para o Hospital de Trauma de João Pessoa, onde, até as 17h, seguia em observação, com um quadro clínico considerado estável.

G1 PB
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