Com um time alternativo, o Flamengo atropelou a Portuguesa e venceu por 5 a 0, nesta quarta-feira, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, e assumiu a liderança do Campeonato Carioca momentaneamente. Destaque para o primeiro jogo de Danilo como titular, Wallace Yan assumindo a artilharia da equipe e Juninho marcando pela primeira vez. Arrascaeta, Luiz Araújo e Matheus Gonçalves completaram o resultado.
Tabela
Com o resultado, o Flamengo chegou a 13 pontos e assumiu o primeiro lugar. Volta Redonda, Vasco, com a mesma pontuação, Nova Iguaçu (12) e Maricá (11) ainda jogam na rodada e podem ultrapassar o Rubro-Negro.
A Portuguesa, por sua vez, está em uma situação complicada. A equipe tem apenas seis pontos e ocupa o penúltimo lugar.
Primeiro tempo
O primeiro tempo foi aquecido no Parque do Sabiá. As duas equipes criaram chances claras de gol, mas o Flamengo foi mais eficiente e ficou na dianteira no placar. Desde o início, o Rubro-Negro assumiu a postura de ter a posse de bola e propor o jogo. A falta de entrosamento e o gramado alto, porém, resultaram num ritmo lento e de poucas jogadas ofensivas encaixadas. A Lusa, por sua vez, foi bem na proposta de contra-atacar com intensidade para chegar ao gol. Romarinho esteve perto de marcar no início. A partida alternou momentos de ritmo vagaroso e outros de pressão, em que tiveram destaque os goleiros das duas equipes. Matheus Cunha e Douglas Borges realizaram grandes defesas para segurar o placar. Para o arqueiro da Portuguesa, não foi suficiente. Aos 36 minutos, Arrascaeta pegou um rebote na área e soltou uma pancada, que Douglas salvou ao espalmar para o travessão, mas não conseguiu impedir que Juninho pegasse a sobra para marcar seu primeiro gol pelo Flamengo e garantir a vantagem na saída para o intervalo.
Segunda etapa
Na volta do intervalo, o Rubro-Negro conseguiu transformar o controle da posse de bola em gols, muitos gols. Aos 7 minutos, Daniel Sales perdeu gol inacreditável na área. O lance foi um prenúncio do que viria. Aos 11, Luiz Araújo aproveitou sobra para ampliar o placar. Um minuto depois, Daniel Sales sofreu pênalti, que Arrascaeta converteu de um jeito curioso. O meia bateu de cavadinha, o goleiro Douglas permaneceu no meio do gol e, mesmo assim, foi encoberto. A equipe de Filipe Luís continuou a pressionar e Daniel Sales quase ampliou. Desta vez, Douglas conseguiu defender chute à queima-roupa. O jogo assumiu um ritmo mais cadenciado, com a Lusa demonstrando dificuldade de reagir. As duas equipes realizaram muitas substituições e foi o Rubro-Negro quem encontrou, nas novidades, gás para golear. Aos 24, Matheus Gonçalves recebeu bonito passe de Arrascaeta para fazer o quarto. Aos 41, foi a vez de Wallace Yan fechar o resultado, com batida na saída do goleiro. Este foi o quarto gol do menino, que se tornou artilheiro do clube na competição.
Juninho desencanta
Em seu quarto jogo com a camisa do Flamengo, Juninho conseguiu fazer seu primeiro gol. Contratado para ser o homem mais avançado do ataque, o jogador teve um pouco de dificuldade com a marcação no início e recebeu poucas bolas. Mas, aos poucos, os homens de frente foram encaixando a maneira de jogar e, em uma lance de oportunismo, ele aproveitou uma sobra na área para marcar. O gol mudou o cenário do jogo e deu ao Flamengo uma postura mais agressiva no ataque, o que abriu caminho para o placar largo
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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda tratam com ceticismo a articulação bolsonarista para aprovar mudanças na Lei da Ficha Limpa, numa tentativa de reverter a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Como mostrou o blog do dia 28 de janeiro, a oposição ao governo Lula (PT) fechou apoio à eleição de Davi Alcolumbre (União-PA) à presidência do Senado sinalizando uma aliança de longo prazo, mas com planos de que ele colocasse em votação projeto que dá ao Congresso poder para reverter declarações de inelegibilidade pela Justiça Eleitoral.
A articulação contou com nomes com Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Já nesta semana, o blog de Andreia Sadi revelou que uma iniciativa semelhante é elaborada por aliados de Jair Bolsonaro na Câmara. O plano é reduzir a inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa de oito para dois anos, o que reabilitaria o ex-presidente para 2026.
Ainda assim, integrantes do STF não apostam na evolução das tratativas. Davi Alcolumbre é pessoalmente próximo ao ministro Alexandre de Moraes, relator de uma série de casos que afligem Bolsonaro e seus aliados. Já Hugo Motta, eleito presidente da Câmara, percorreu gabinetes do Supremo no ano passado prometendo não estimular animosidade nem instabilidade entre os dois Poderes: Judiciário e Congresso.
A aposta na corte, hoje, é a de que os presidentes das duas Casas vão travar o avanço de iniciativas que desmantelem a lei da ficha limpa. Ministros lembram ainda que, se tudo o mais falhar, caberá à corte avaliar a legalidade de eventual projeto que venha a ser aprovado nesse sentido. Ou seja: o STF seguirá com a palavra final.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta quinta-feira (6) o presidente americano Donald Trump pelas investidas na Faixa de Gaza.
Lula repudiou as declarações do republicano sobre os Estados Unidos assumirem o controle da região. E afirmou que "Trump não foi eleito para mandar no mundo" (leia mais abaixo).
Sem cita o bilionário Elon Musk, que ocupa um cargo no alto escalão do governo americano, Lula também afirmou que é um erro permitir que um empresário seja dono da comunicação do mundo.
"O que não pode é a gente achar que um empresário pode ser dono da comunicação do mundo e pode ficar falando mal de todo mundo a toda hora. Se metendo nas eleições de cada país", afirmou.
"Os Estados Unidos a vida inteira passou a ideia para o mundo de que era o símbolo da democracia, passou a ideia de que os Estados Unidos era o xerife do mundo. E, de repente, elege um presidente da República que todo dia faz questão de dizer uma anomalia", disse Lula.
"Um dia ele vai ocupar o Canal do Panamá, outro dia ele vai ocupar a Groelândia, outro dia ele vai anexar o Canadá, outro dia ele vai tratar o povo palestino como se o povo palestino não fosse ninguém, ou seja, quando, na verdade, o que precisa fazer na Palestina é criar o Estado Palestino e dar decência ao povo palestino que não pode ser tratado como lixo", prosseguiu o presidente.
O presidente argumentou que não se pode governar "fazendo provocações a todo mundo a todo tempo". E se definiu como um defensor da democracia.
'Riviera'
Lula também destacou a necessidade de selar a paz na região. "O que nós estamos precisando é um pouco de humanismo, é um pouco de fraternidade, um pouco de solidariedade, um pouco de compreensão que somente com muita paz o mundo pode viver tranquilo", justificou.
Lula acrescentou que a fala de Trump sobre transformar a Faixa de Gaza em uma "Riviera" foi equivocada. E reforçou sua ideia de que a guerra na região é, na verdade, um genocídio.
"Tentar normalizar essas coisas e tirar os palestinos, falar: vamos ocupar e fazer um lugar bonito lá, não. Ninguém vai fazer um lugar bonito em cima de milhares de cadáveres de mulher e de criança", ponderou.
Mesmo diante das críticas, Lula frisou que respeita a eleição do presidente amaricano.
"Ele [Trump] foi eleito presidente da República pelo povo americano, portanto, ele tem todo o meu respeito para governar os Estados Unidos, para manter relações democráticas e civilizadas com o restante do mundo. Ele não foi eleito para mandar no mundo. Ele foi eleito para governar os Estados Unidos", emendou.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elencou nesta quinta-feira (6) três motivos que, na visão dele, levaram à inflação dos alimentos registrada nos últimos meses: a alta do dólar, a condução da política monetária pelo Banco Central e o aumento da exportação dos produtos.
"Esse é um problema que me persegue desde que eu trabalhava no chão de uma fábrica. Toda vez que a inflação cresce, o alimento cresce, o trabalhador que vive de salário é quem paga o preço alto. Na medida em que a gente aumenta o salário mínimo acima da inflação, aumenta a massa salarial, temos que compensar com uma redução do preço dos alimentos", afirmou Lula em entrevista a rádios da Bahia.
"Tivemos um aumento do dólar porque tivemos um Banco Central totalmente irresponsável, que deixou uma 'arapuca' que a gente não pode desmontar de uma hora para outra", disse, em referência à gestão de Roberto Campos Neto.
? Lula conviveu, na primeira metade do mandato, com um presidente do BC indicado pelo governo Jair Bolsonaro e com mandato fixo. A relação foi de verdadeira batalha, porque coincidiu com a alta dos juros básicos da economia para conter a inflação – o que também prejudica o crescimento da economia.
? Em janeiro de 2024, o comando do BC passou às mãos de Gabriel Galípolo, indicado por Lula. Mas o ciclo de alta dos juros continuou. Em resposta, Lula afirmou que Galípolo não poderia "dar um cavalo de pau" na gestão do Banco Central – ou seja, teria de adotar mudanças mais lentas.
Lula voltou a falar que os ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário estão conversando com o agro e com empresários para tentar evitar a explosão do preço dos alimentos. Mas não disse quais medidas podem ser tomadas.
"Nós abrimos 303 novos mercados para os produtos brasileiros. Quase todos, produtos de alimentos. O Brasil virou o celeiro do mundo, as pessoas estão comprando muito no Brasil. Significa que nós precisamos produzir mais, melhorar a qualidade para que a gente possa melhorar o preço. Não posso fazer congelamento, não posso colocar fiscal para ir em fazenda ver se o gado está guardado ou não", disse Lula.
Eleições americanas e dólar
Lula avaliou também, na entrevista às rádios, que o dólar foi impactado negativamente pelo cenário eleitoral conturbado nos Estados Unidos.
"[...] Loucuras que estavam sendo feito nos EUA, campanha, discursos, aquela coisa maluca contribuiu muito para o dólar crescer. E ele, agora, começa a se ajustar. Acho que agora, com o dólar se ajustando, os produtos vão ficar mais aqui [no Brasil]. Estou convencido que a gente vai resolver esse problema logo, logo", afirmou Lula.
Investidores repercutiram falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriam intenção de assumir o controle da Faixa de Gaza.
Com o resultado, acumulou:
Crédito
Lula afirmou que "nos próximos dias" anunciará novas medidas para incentivar o crédito no país. O presidente não detalhou o que será feito pelo governo, mas repetiu que é preciso fazer com que o dinheiro chegue na mão dos trabalhadores e dos micro e pequenos empresários.
"Ao invés de a gente ficar discutindo macroeconomia, a gente tem que discutir microeconomia, porque é ela que faz a coisa acontecer. Um cidadão que pega US$ 1 bilhão nem sempre ele investe no ano seguinte. Um cidadão que pega 10 conto [R$ 10 mil] ele vai investir. O cidadão que ganha R$ 1 mil vai para o supermercado comprar o que comer. E isso que movimenta a economia. É isso que estamos fazendo sem esquecer que precisamos financiar os grandes para que a macroeconomia cresça", disse.
Lula afirmou que pretende deixar o governo com a marca do "crescimento, distribuição de renda e inclusão social".
Pesquisas
Questionado se disputará a reeleição, Lula afirmou que é cedo para discutir o tema, mas frisou que, se depender dele, "o negacionismo não voltará".
Sem citar o nome de Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, Lula declarou que venceria uma disputa contra o ex-presidente.
"Se esse cidadão acha que vai voltar, ele pode tirar o cavalo da chuva, que quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrotá-lo", disse.
Lula também minimizou o impacto de pesquisas de opinião sobre a corrida presidencial de 2026.
"Temos que dar tempo ao tempo, a pesquisa de verdade começa a fazer efeito a partir do momento em que a campanha começa", declarou.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retoma nesta quinta-feira (6) as viagens de trabalho em que participa do lançamento de programas, conclusão e retomadas de obras, entregas de moradias.
O presidente ficou quase dois meses sem viajar a trabalho desde que foi submetido a uma cirurgia após complicações de um acidente doméstico, em 19 de outubro de 2024.
Nesta quinta, Lula vai participar da cerimônia de reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro. Na sexta-feira (7), o presidente participará da inauguração de obras hídricas na Bahia, em Paramirim, no Alto Sertão Baiano.
A retomada das viagens é vista no governo como um fator que pode ajudar Lula a melhorar a popularidade e promover as ações do governo federal.
A última viagem de Lula foi para o Uruguai, em 5 de dezembro de 2024. Ele participou da cúpula do Mercosul e retornou ao Brasil em 7 de dezembro.
Na madrugada de 10 de dezembro, Lula passou por uma cirurgia de emergência após sentir fortes dores de cabeça decorrentes de complicações da pancada na cabeça. Dois dias depois, Lula passou por um segundo procedimento preventivo para evitar novos sangramentos.
As últimas pesquisas de opinião mostram uma queda na popularidade. Em pesquisa do instituto Quaest divulgada em janeiro de 2025, 49% dos entrevistados reprovam o trabalho de Lula, enquanto 47% aprovam. Essa foi a primeira vez que a desaprovação superou a aprovação desde o início da série histórica da pesquisa.
Lula trocou o comando da Secretaria de Comunicação (Secom), com a nomeação de Sidônio Palmeira para substituir o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), para tentar aumentar a popularidade e melhorar a divulgação das ações do governo. Palmeira é publicitário responsável pela campanha vitoriosa de Lula em 2022.
O presidente também reconheceu a necessidade de uma presença mais forte nas redes sociais. Lula admitiu que a extrema direita tem mais força nesses espaços. Ele cobrou uma atuação mais estratégica e organizada dos integrantes e lideranças do PT nas plataformas digitais.
Além das mudanças na comunicação, Lula tem focado em mostrar resultados concretos de seu governo. Em reuniões ministeriais, ele destacou a importância de definir metas até o fim do mandato e de não "inventar nada" novo, mas sim entregar ações já iniciadas.
Apesar de Lula minimizar publicamente especulações sobre as chances de vitória em uma disputa de reeleição em 2026, aliados do presidente defendem mudanças para reverter a queda de popularidade especialmente no Nordeste, onde o PT tradicionalmente tem forte apoio.
Veja a linha do tempo do acidente de Lula:
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O governo Trump apresentará na semana que vem um plano para acabar com a guerra na Ucrânia, segundo a agência americana "Bloomberg".
O plano seria mostrado aos aliados dos EUA em uma conferência de segurança que ocorrerá em Munique, na Alemanha, entre 14 e 16 de fevereiro. O país será representado pelo assessor especial de Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, de acordo com a agência.
A conferência acontecerá uma semana antes de a guerra entre Ucrânia e Rússia completar três anos. Não foram divulgados detalhes da proposta americana.
Durante a campanha, Donald Trump disse repetidas vezes que, fosse ele o presidente em 2022 no lugar de Joe Biden, a guerra na Europa Oriental jamais ocorreria. Ele também prometeu resolver a guerra assim que assumisse o mandato ou até antes.
'Terras-raras'
Na última segunda-feira (3), Trump indicou que poderia condidionar sua ajuda à Ucrânia a um acordo para controlar recursos minerais encontrados no país europeu, chamados de "terras-raras" — materiais como manganês, urânio, titânio, lítio, minérios de zircônio, usados principalmente na indústria eletrônica.
A exploração dos solos ucranianos permitiria a Washington uma menor dependência do mercado chinês. Consequentemente, esses materiais também interessam aos europeus pelas mesmas razões.
De acordo com a mídia ucraniana, Kiev seria favorável à exploração de seus solos. Isso até faria parte do plano para a vitória ucraniana — que havia sido elaborado muito antes de Trump ser eleito presidente.
O plano em questão permitiria que países aliados explorassem os recursos ucranianos, com uma condição: que houvesse garantias reais de que essas terras não estivessem nas mãos dos russos.
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O governo federal planeja realizar nove leilões para a concessão de rodovias para a iniciativa privada e um leilão para ferrovias este ano. A iniciativa deve resultar em investimentos de R$ 91,4 bilhões em trechos que totalizam 5,5 mil quilômetros de estrada de Norte a Sul do país e de R$ 99,7 bilhões em 1.708 quilômetros da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
Na área portuária, as concessões e os arrendamentos deverão viabilizar até o próximo ano R$ 20 bilhões em investimentos em 50 empreendimentos como canais para navegação comercial e terminais marítimos e hidroviários em todas as grandes regiões.
Essa infraestrutura atende à demanda de escoamento da produção agropecuária. Só para a produção de grãos da safra 2024/2025, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que haja recorde e que sejam necessários deslocar 322,47 milhões de toneladas. Se for considerada a produção de cana-de-açúcar, celulose, frutas e carnes, o volume a ser transportado ultrapassa 1,250 bilhão de toneladas.
Os números foram apresentados hoje (5) em Brasília em cerimônia de anúncio de medidas para o escoamento da safra de grãos 2024-2025. Pelo terceiro ano consecutivo, o evento reuniu os ministros Carlos Henrique Fávaro (Agricultura e Pecuária), Renan Filho (Transportes) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
Síndrome de vira-lata
Na avaliação do ministro Carlos Fávaro, os investimentos no setor de transportes asseguram o escoamento da produção rural crescente e com mais destinos no exterior. “Às vezes, a gente fala que a nossa infraestrutura logística é precária, é ruim, é deficiente. Isso, me perdoem, é síndrome de cachorro vira-lata. Se não fosse eficiente, nós não estávamos ganhando tanto mercado.”
O ministro Renan Filho concorda com a avaliação: “A gente suporta exportar, porque a gente tem infraestrutura.”
O ministro Silvio Costa Filho acrescentou que “o agro brasileiro cresce e puxa o crescimento da infraestrutura. O inverso também é verdadeiro. A infraestrutura melhora e facilita o crescimento do agro.”
Na cerimônia, os ministros assinalaram que os investimentos na infraestrutura incrementam as condições de trabalho das pessoas ocupadas nos setores de logística, como os caminhoneiros.
Segundo o Ministério dos Transportes, o índice de conservação da malha rodoviária melhorou inclusive em estados da Amazônia Legal, onde a circulação rodoviária é historicamente apontada como crítica em estados como Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Rondônia.
Em 2024, 83% dos trechos monitorados no chamado “Arco Norte” foram considerados “bons”, percentual acima do verificado em 2022 (52%).
Greve de caminhoneiros
A despeito dos investimentos e resultados apresentados pelo governo, lideranças de caminhoneiros (transporte autônomo) prometem se reunir no próximo sábado (8) no Porto de Santos (SP) para discutir a possibilidade de fazerem greve. Em princípio, a razão para eventual paralisação seria o recente aumento do preço do diesel.
O governo tem tentado dissuadir os caminhoneiros de fazer greve. Em entrevista coletiva na semana passada, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva salientou que não autorizou o aumento. “Quem autoriza aumento de petróleo e derivados é a Petrobrás. Aprendi isso há muito tempo.”
A paralisação também pode ter como pano de fundo a insatisfação das empresas de transporte rodoviário de carga com a decisão do Supremo Tribunal Federal que em 2023 declarou inconstitucionais 11 pontos da Lei dos Caminhoneiros (Lei 13.103/2015), que afetam, por exemplo, a jornada de trabalho, pausas para descanso e o repouso semanal dos motoristas profissionais.
A decisão do STF teria caráter retroativo e poderia gerar impactos trabalhistas. Em agosto do ano passado, confederações empresariais entraram com recurso na Corte para que modulasse a decisão tornando os efeitos válidos a partir da declaração das inconstitucionalidades.
Agência Brasil
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O mercado brasileiro de franquias registrou alta de 13,5% em 2024, atingindo um faturamento de R$ 273,08 bilhões, segundo pesquisa de desempenho da Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgada nesta quarta-feira (5).
De acordo com a entidade, o resultado está associado à recuperação do consumo, aquecido pelo baixo nível de desemprego, pelo aumento da massa salarial e pelo poder de compra das famílias.
“Um mercado de trabalho forte e mais dinheiro circulando na economia, mesmo com seus impactos inflacionários, impulsionaram o faturamento do franchising brasileiro que, assim como outros setores, superou as expectativas iniciais”, destacou o presidente da ABF, Tom Moreira Leite.
Os segmentos de franquias que mais cresceram em 2024 foram Entretenimento e Lazer, com alta de 16,6%, seguido de Saúde, Beleza e Bem-Estar (elevação de 16,5%); Alimentação - Food Service (16,1%), e Alimentação - Comércio e Distribuição (14,7%).
Principais franquias
Pelo terceiro ano consecutivo, a Cacau Show manteve a liderança de marca com mais operações (4.216) uma expansão de mais de 10% em 2024. Em seguida, vem O Boticário, com 3.746 operações, McDonald’s (2.704) e a rede Colchões Ortobom (2.387). Já a rede Lubrax+ subiu do sexto para o quinto lugar, com 1.685 operações.
Agência Brasil
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O governo federal deve publicar, ao longo das próximas semanas, um novo edital do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (5), em Brasília, pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck (foto), em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação - EBC.
“O [lançamento do] edital será no primeiro trimestre. A gente espera que talvez ali até o finalzinho do primeiro trimestre. A prova, a gente gostaria de repetir em agosto, mas ainda não se sabe se vai ser possível por conta do prazo do edital. Por que gostaríamos de repetir em agosto? Porque, depois do que infelizmente aconteceu no Rio Grande do Sul [chuvas intensas em 2024], fizemos um mapa hidrológico no Brasil e descobrimos que agosto é o mês de menor incidência de chuvas,” explicou a ministra.
“Nossa ideia é tentar fazer a prova no segundo semestre. No início do segundo semestre. Essa é a nossa lógica de calendário”, reforçou.
“Vamos autorizar alguns concursos agora, mas poucos. Precisamos da aprovação final da LOA [Lei Orçamentária Anual] para ter a dimensão exata do recurso disponível este ano para novos concursos. Por isso, nosso cronograma está um pouco atrasado em relação ao que gostaríamos diante da não aprovação da LOA”, disse. A previsão é que a votação, no Congresso Nacional, ocorra no dia 10 de março.
Novas carreiras
“Com certeza, queremos fazer concurso para duas novas carreiras que foram criadas”, detalhou Esther. Uma delas está ligada à área de defesa, justiça e segurança, a pedido do ministro da Defesa, José Múcio. “É um ministério civil, porém, sem uma carreira própria”, explicou a ministra ao destacar que a proposta é criar carreiras transversais, que englobem temas correlatos.
“Na Medida Provisória que encaminhamos há 750 vagas propostas. Pretendemos criar mais 750, por meio de um projeto de lei que devemos enviar em breve. Obviamente, que o concurso não será para 1,5 mil vagas, será para um número menor”, completou a ministra ao citar que há previsão de vagas para o Ministério da Defesa e para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Outra possibilidade seria o Ministério da Justiça.
A segunda carreira, segundo a ministra, envolve desenvolvimento socioeconômico e temas como desenvolvimento regional, agrário e econômico. “É uma carreira bastante ampla, que também abarca um pool grande de formações. Na Medida Provisória que enviamos para a criação de 750 vagas, tanto a carreira anterior quanto essa [englobam] a transformação de cargos que estão obsoletos e que a gente não vai mais utilizar”.
A ministra acrescentou que “essas duas carreiras vão atrair muita gente por serem carreiras novas e que têm uma média salarial intermediária do ponto de vista do governo federal, mas bastante atrativa. A gente imagina que haverá grande demanda por essas duas carreiras”, enfatizou. Ambas as carreiras, de acordo com a ministra, são de nível superior, com salário igual ao de analista técnico de políticas públicas.
Agência Brasil
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A Paraíba registrou 674 casos prováveis de dengue no mês de janeiro de 2025, de acordo com o Boletim de Arboviroses divulgado pela Secretaria de Saúde (SES) nesta terça-feira (4). O boletim não confirma mortes pela doença até o momento, embora dois óbitos estejam sendo investigados.
Além dos casos de dengue, o boletim aponta também o registro de 55 casos prováveis de chikungunya, um caso provável de zika vírus e sete casos prováveis de Febre do Oropouche.
Ao comparar os números de janeiro de 2025 com o mesmo período de 2024, foi observada uma variação nos registros de arboviroses. O número de casos prováveis de dengue aumentou em 40,71%, enquanto os casos de chikungunya apresentaram uma queda de 48%, e os casos de zika vírus reduziram em 89%.
Em relação aos óbitos, o boletim não registrou mortes confirmadas por dengue, mas aponta que dois óbitos estão sendo investigados nos municípios de Campina Grande e São Domingos do Cariri.
Não houve confirmações nem investigações de óbitos por chikungunya, zika ou Febre do Oropouche.
A SES baseia seu levantamento na situação epidemiológica de todos os 223 municípios paraibanos, monitorando a evolução das arboviroses no estado e adotando medidas para controlar a disseminação dessas doenças.
g1 PB
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