O incêndio que atingiu o Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Trauminha, no início da noite desta quinta-feira (4), teve início após um possível curto-circuito. A informação é do secretário de Saúde de João Pessoa, Luís Ferreira, à TV Cabo Branco. A comprovação da causa, no entanto, só será divulgada com o resultado da perícia do Corpo de Bombeiros, que deve sair em 30 dias.
De acordo com o secretário, que inclusive passou mal durante o incêndio e precisou ser atendido, as chamas ocorreram em um prédio anexo, onde funcionava uma antiga casa de máquinas. No local, não havia pacientes nem funcionários.
Equipes do Conselho Regional de Medicina (CRM) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) realizaram vistorias na unidade de saúde na manhã desta sexta-feira (5).
De acordo com o CRM, o complexo do Trauminha é dividido em quatro blocos, sendo que apenas um deles teve problemas com o incêndio. No bloco que se encontrava esse anexo, funciona uma das unidades de UTI do hospital e enfermarias, no momento do incêndio, havia seis pacientes nesta UTI e todos foram retirados do local. Cinco pacientes foram para a UTI e sala vermelha de outro bloco da unidade e um paciente foi transferido para outro hospital da rede. Pacientes da enfermaria também foram para outro bloco do hospital.
A equipe de fiscalização do CRM também constatou que nenhum desses pacientes que tiveram de ser transferidos por conta do incêndio sofreu prejuízo no próprio estado clínico.
O diretor de fiscalização do CRM, Antônio Henriques, explicou que “provavelmente o incêndio teve início em um depósito de bens, onde havia quadro de energia e fiação externa", ele ainda ressaltou que "toda esta área está isolada e sendo periciada pelos órgãos competentes”.
O incêndio foi controlado rapidamente, mas, por causa da grande quantidade de fumaça, pacientes e funcionários precisaram ser realocados. Até a última atualização desta notícia, os atendimentos no ambulatório estavam suspensos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo chegou a invadir uma sala vizinha ao centro cirúrgico do Trauminha.
No local onde as chamas começaram havia cilindros de oxigênio, o que gerou maior preocupação para o Corpo de Bombeiros que realizou o combate às chamas, que precisou resfriar os cilindros e aguarda uma empresa terceirizada para fazer o recolhimento dos cilindros de oxigênio.
g1 PB
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