O Ato SOS Transposição realizado no início da tarde deste domingo (01) foi transformado num ato político em defesa do ex-presidente Lula e teve seu principal objetivo desvirtuado. O evento foi animado pela Caravana Lula Livre, organizada pelo PT Nacional, o que afugentou a população em geral e as lideranças políticas do Estado, que unanimemente defende a mesma causa.
O ato começou com três horas de atraso e reuniu cerca de 1.000 pessoas, boa parte delas partidários do PT de diversas localidades, que integram a caravana. A manifestação foi convocada nacionalmente e esperava reunir entre 10 e 20 mil pessoas.
Na ala política, estava presente a cúpula do PT Nacional encabeçada pelo ex-presidenciável, Fernando Haddad. Da Paraíba estavam presentes apenas o ex-governador, Ricardo Coutinho, o senador Veneziano Vital, deputados federais Gervásio Maia, Damião Feliciano, Frei Anastácio, e os estaduais Jeová Campos, Chió (Rede), Cida Ramos e Estela Bezerra.
A ausência mais percebida foi do governador João Azevedo, que antecipou sua não vinda ao evento destacando que o ato seria político e por isso não lhe interessava mais participar. Junto a João Azevedo, não compareceu o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, e a maior parte dos deputados da base do governo. Alguns prefeitos aliados na região também não compareceram, a exemplo da anfitriã, a prefeita Ana Lorena de Monteiro.
O ato SOS Transposição foi convocado pelo ex-governador Ricardo Coutinho, que inicialmente propagou a ideia de que a manifestação seria suprapartidária e em defesa do retorno do bombeamento da Transposição em seu Eixo Leste. Nos últimos dias com a inclusão do evento na agenda da Caravana Lula Livre, populares e lideranças perceberam o real sentido da convocação e aos poucos foram desistindo de comparecer.
De Olho no Cariri
Portal Santo André em Foco
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