Fevereiro 24, 2025
Arimatea

Arimatea

Como ser feliz

“Se os outros conseguem e são felizes, eu também posso.”
Talvez você tenha pensado nessa frase em diversas ocasiões.
Mas o que se entende por felicidade?
Se quer ser feliz, viva intensamente os bons momentos da vida.
Viver é criar e inventar a própria vida.
Existem dois fatores capazes de mudar sua trajetória:
a força da oração e o pensamento positivo.
Por isso, confie em Deus, coloque-o em primeiro lugar e deixe-se guiar por ele.

Meditação:
De acordo com um ditado popular, “cada um dorme na cama que arruma,
tanto aqui como na eternidade”.

Confirmação:
“Cuidai das coisas do alto, não do que é da terra.
Quando Cristo, vossa vida, se manifestar,
então vós também sereis manifestados com ele, cheios de glória” (Cl 3,2.4).

Rosemary de Ross

Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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Fatos Históricos

1799 — Guerra da Segunda Coalizão: as forças austríacas derrotam os franceses em Winterthur, na Suíça.
1860 — Giuseppe Garibaldi inicia seu ataque a Palermo, na Sicília, como parte da unificação italiana.
1905 — Guerra Russo-Japonesa: começa a Batalha de Tsushima.
1919 — A aeronave Curtiss NC-4 chega a Lisboa depois de completar o primeiro voo transatlântico.
1923 — Fundado em Braga o Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português.
1927 — Ford Motor Company cessa a fabricação do Ford Model T e começa a reequipar as fábricas para fabricar o Ford Model A.
1930 — Inauguração do Edifício Chrysler, de 319 metros de altura na cidade de Nova Iorque, a mais alta estrutura feita pelo homem na época.
1937 — Na Califórnia, a Ponte Golden Gate é aberta ao tráfego de pedestres, criando uma ligação vital entre São Francisco e o Condado de Marin, na Califórnia.
1941 — Segunda Guerra Mundial: o navio de guerra alemão Bismarck é afundado no Atlântico Norte, matando quase 2100 homens.
1942 — Segunda Guerra Mundial: na Operação Antropoide, Reinhard Heydrich é fatalmente ferido em Praga; ele morre oito dias depois em razão de seus ferimentos.
1958 — Primeiro voo do McDonnell Douglas F-4 Phantom II.
1960 — Na Turquia, um golpe militar retira do poder o presidente Celâl Bayar e o restante do governo democraticamente eleito.
1965 — Guerra do Vietnã: navios de guerra americanos iniciam o primeiro bombardeio de alvos da Frente Nacional de Libertação no Vietnã do Sul.
1977 — Tentativa de golpe de Estado em Luanda (Angola) por um grupo de dissidentes do MPLA, partido no poder. Estima-se que cerca de 30 000 pessoas tenham sido mortas na sequência de incidentes após o falhanço do golpe.
1980 — Massacre de Gwangju: tropas transportadas pelo ar e do exército da Coreia do Sul retomam a cidade de Gwangju de milícias civis, matando pelo menos 207 pessoas.
1988 — Senado norte-americano confirma um acordo entre Estados Unidos e a URSS que prevê a eliminação de 2600 mísseis com alcance entre 500 e 5 mil quilômetros.
1996 — Primeira Guerra da Chechênia: o presidente russo Boris Iéltsin se encontra com os rebeldes chechenos pela primeira vez e negocia um cessar-fogo.
2006 — Sismo Yogyakarta de 6.4 Mw abala Java central com uma intensidade MSK de VIII (as chaminés caem), deixando mais de 5.700 mortos e 37.000 feridos.
2016 — Barack Obama é o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar o Parque Memorial da Paz de Hiroshima e conhecer Hibakusha.

Wikipédia
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Santo Agostinho da Cantuária
Bispo (+604)

Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.

Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.

Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.

A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.

No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.

A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.

Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

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Informações falsas e com conteúdo extremo geram maior engajamento no Facebook do que notícias da mídia tradicional. A conclusão foi de um estudo do Instituto de Internet da Universidade de Oxford, um dos mais renomados do mundo. A investigação analisou a circulação de conteúdos em redes sociais relacionados às eleições do Parlamento Europeu, que tiveram início na quinta-feira (23) e ocorrem até este domingo (26).

A pesquisa avalia o que chama de junk news, que classifica como conteúdos “ideologicamente extremos, enganosas e informações com fatos incorretos”. A disseminação desse tipo de mensagem vem ocorrendo em larga escala em processos políticos na região e preocupado autoridades dentro da União Europeia.

“As junk news em nossa base tenderam a envolver temas populistas como anti-imigração, fobia contra grupos islâmicos, com poucos mencionando líderes ou partidos europeus”, afirmaram os autores. Os pesquisadores também verificaram o compartilhamento de mensagens de fontes russas, dialogando com a preocupação de interferência externa no pleito.

Sites populares de junk news na maioria dos idiomas obtiveram um engajamento de 1,2 a 4 vezes maior do que as notícias de meios jornalísticos tradicionais. Engajamento é o termo usado para interações com as publicações, como curtidas, compartilhamentos e comentários realizados.

Os idiomas com maior índice de engajamento envolvendo as junk news foram inglês (3,2 mil por publicação), alemão (1,9 mil), sueco (1,76 mil) e francês (1,7 mil). Nas páginas de Facebook de sites em italiano e polonês a situação se inverte, com os veículos jornalísticos obtendo maior engajamento do que as fontes de junk news.

Twitter
Já no Twitter, a presença de conteúdos enganosos foi menor. Menos de 4% das fontes, entre as mensagens analisadas, tinham como foco a difusão de junk news ou de sites russos. A exceção foi a Polônia, onde esse tipo de publicação representou 21% dos conteúdos analisados. Os veículos tradicionais de mídia tiveram desempenho melhor, com 34% das informações compartilhadas.

Metodologia
Os autores analisaram publicações em sete idiomas que circularam em redes sociais em países da região. Foram analisados mais de 580 mil mensagens no caso do Twitter e as principais fontes de junk news e de notícias de veículos profissionais no Facebook.

Agência Brasil
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A programação de shows da festa do “Bode na Rua” de Gurjão, no Cariri paraibano, foi divulgada neste sábado (25). O festival acontece de 18 a 21 de julho.

Os shows acontecem nos dias 20 e 21 de julho. Entre as atrações, estão o forrozeiro Wallas Arrais e o grupo de axé Chiclete com Banana.

O evento que ressalta a caprinovinocultura - criação de cabras e ovelhas - no local está em sua 20° edição. Além dos shows, o Bode na Rua conta com uma expofeira, com a presença do artesanato e da culinária regional.

Programação do Bode na Rua 2019

Sábado, 20 de julho

  • Aduílio Mendes
  • Henry Freitas
  • Maria Clara

Domingo, 21 de julho

  • Wallas Arrais
  • Thullio Milionário
  • Chiclete com Banana

G1 PB
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Os ventos úmidos que sopram próximos à superfície estão transportando umidade do oceano Atlântico em direção à costa leste paraibana. Tal condição favorece a formação de nebulosidade do tipo "baixa" ao longo da faixa leste do Estado. No decorrer do dia o tempo deverá permanecer com nebulosidade variável e ocorrência de chuvas esparsas no decorrer do período.

  • LITORAL

    29ºMÁX

    22ºMIN

    icone

    CÉU NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM CHUVAS ESPARSAS.

  • BREJO

    27ºMÁX

    20ºMIN

    icone

    CÉU NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM CHUVAS ESPARSAS.

  • AGRESTE

    30ºMÁX

    20ºMIN

    icone

    CÉU NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO COM CHUVAS ESPARSAS.

  • CARIRI/CURIMATAÚ

    33ºMÁX

    19ºMIN

    icone

    CÉU NUBLADO A PARCIALMENTE NUBLADO.

  • SERTÃO

    34ºMÁX

    23ºMIN

    icone

    CÉU CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO. POSSIBILIDADE APENAS DE CHUVAS RÁPIDAS E PONTUAIS NO FIM DO PERÍODO.

  • ALTO SERTÃO

    33ºMÁX

    22ºMIN

    icone

    CÉU CLARO A PARCIALMENTE NUBLADO. POSSIBILIDADE APENAS DE CHUVAS RÁPIDAS E PONTUAIS NO FIM DO PERÍODO.

 

AESA
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MANCHETES 27/05/2019
Atos defendem medidas do governo Bolsonaro em diferentes cidades do país
'Eu exagerei', diz Bolsonaro sobre ter chamado manifestantes da educação de 'idiotas úteis'
Governo prepara megacompra de 106 mil pistolas para Força Nacional e polícias civis e militares
'Não quero brigar com o Parlamento e acho que nem o Parlamento comigo', diz Bolsonaro
Moro defende decreto do porte de armas, mas diz que pouco participou de sua edição
Incertezas e anos de PIB decepcionante deixam Brasil menos atrativo para empresas estrangeiras
Lançamentos de imóveis caem 62,5% em relação ao 4º trimestre
Com dólar alto, gasto de brasileiros no exterior recua 10% nos quatro primeiros meses do ano, diz BC
Balança comercial tem superávit de US$ 5 bilhões no acumulado de maio
Fiat Chrysler apresenta proposta de fusão à Renault
Alunos de escola integral têm mais chance de passar no vestibular
Plano Nacional de Educação está com 80% das metas estagnadas, diz estudo
Inscrições para Encceja terminam nesta sexta-feira
SANTO DO DIA - 27 de Maio de 2019
FATOS HISTÓRICOS - 27 de Maio de 2019
MENSAGEM DO DIA - 27 de Maio de 2019
HORÓSCOPO DO DIA - 27 de Maio de 2019
RESUMO DAS NOVELAS - 27 de Maio de 2019
EVANGELHO DO DIA - 27 de Maio de 2019
Campinense e ASA empatam e Raposa fica mais distante da classificação na Série D
Globo domina segundo tempo, busca a virada e aplica 3 a 1 no Treze
Botafogo-PB se impõe em casa e vence o Imperatriz com dois gols de Felipe Alves
Fortaleza empata no fim da partida e mantém Vasco na lanterna
Vira-vira no Maraca: com dois gols no fim, Flamengo vence Athletico-PR e volta ao G-6
Corinthians vence o São Paulo em Itaquera e sobe para terceiro no Brasileirão
Previsão do tempo hoje, 27 de Maio de 2019
Programação do Bode na Rua 2019, em Gurjão, PB, é divulgada
Fake news geram mais engajamento no Facebook que mídia tradicional
Mega-Sena, concurso 2.154: ninguém acerta as seis dezenas e prêmio vai a R$ 48 milhões
Gabriel Diniz, cantor de 'Jenifer', morre em acidente de avião em Sergipe
Rússia diz estar pronta para participar de negociações sobre crise na Venezuela
Papa Francisco recebe líder indígena brasileiro Raoni no Vaticano
Cristina Kirchner comparece à 2ª audiência do julgamento na Argentina
Tribunal no Iraque condena mais um francês à morte por integrar o Estado Islâmico
Mulher morre dentro de carro após ser atingida por tiros em João Pessoa
Homem esfaqueia mulher e filho e depois comete suicídio em Umbuzeiro, PB
Funcionários são assaltados à espera do local de trabalho abrir em João Pessoa
Dupla é presa suspeita de invadir casa e fazer família refém, em Campina Grande
Líder do PSL no Senado vai tentar insistir em devolver Coaf para Moro
CCJ analisa perda de mandato em caso de crime previsto na Lei da Ficha Limpa
CPI dos combustíveis é instalada na Câmara de Vereadores de Campina Grande
PEC prorroga mandatos de prefeitos e vereadores para unificar eleições no País
Ministério da Saúde abre inscrições para o Programa Mais Médicos
Sexto caso de malária na Paraíba é confirmado pela Secretaria de Saúde

O presidente Jair Bolsonaro disse na noite deste domingo, 26, em entrevista à rede de televisão Record que a sua relação com o Congresso está boa, mas não tem falado o quanto gostaria com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

"Temos conversado, talvez não na frequência que queiramos", disse ele. "Tudo o que eu falo se transforma em uma tsunami contra o Parlamento. Eu não quero brigar com o Parlamento e acho que nem o Parlamento comigo", disse ele ao falar de seu jeito de fazer política, que não contempla distribuição de cargos a políticos.

Para Bolsonaro, o próprio Congresso parece também não querer mais esta forma antiga de se fazer política. No domingo, o Centrão (do qual o DEM, partido de Maia e Alcolumbre, faz parte) foi alvo de protestos pró-governo em pelo menos 154 cidades do País.

"Maia é um pessoa importante. Vou conversar com ele na semana, bem como com o Davi Alcolumbre", disse Bolsonaro, ressaltando que é preciso que os poderes em Brasília conversem um pouco mais. "Eu, Alcolumbre, Maia e o Dias Toffoli (presidente do Supremo Tribunal Federal), estamos em harmonia. Não estamos em litígio."

Bolsonaro disse que conversou no Paraná com membros do partido que formam o Centrão e que os parlamentares não gostam de serem rotulados com esse nome. "Eles me falaram que esse rótulo não está pegando bem. Esse nome virou um palavrão." Bolsonaro afirmou que só teve dois parlamentares pedindo ministérios até agora, mas não de partidos do Centrão.

Questionado sobre a tramitação da proposta de reforma tributária de autoria do próprio Congresso, Bolsonaro disse não ver problema no fato de o texto não ser o do Planalto. "Eu não quero ter a paternidade de nada. Se alguém quiser ser o pai da criança, vá ser."

Previdência. "Precisamos destravar nossa economia", disse Bolsonaro. "Se não enfrentar a questão da previdência rápido, Brasil pode sucumbir economicamente", afirmou. Para ele, conversar individualmente com cada parlamentar sobre a reforma da Previdência não é uma boa prática, pois é mais "praia" do Maia. "Tenho recebido o que posso de parlamentares no meu gabinete."

Sobre a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no cargo, conforme declarou o ministro à revista Veja, Bolsonaro disse: "se o Brasil economicamente naufragar, acaba a função dele". "Ele vai administrar o quê?", disse Bolsonaro ao falar do cenário de não aprovação da reforma. Perguntado sobre prazos, ele preferiu não falar em datas para a aprovação.

'Idiotas úteis'. Como mostrou o BR18, Bolsonaro ainda tentou recuar da expressão “idiotas úteis”, usada por ele para descrever os participantes do protestos contra os cortes na Educação há duas semanas. “Eu exagerei”, disse. “O correto seria inocentes úteis”.

Para ele, estudantes foram instrumentalizados por “professores inescrupulosos” para se manifestar contra cortes que, segundo ele, não ocorreram. Ele afirmou que os jovens devem ter “cuidado” para não serem influenciados por esses professores - "uma minoria", segundo ele.

Estadão
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública prepara uma megalicitação para a aquisição de 106 mil pistolas , que serão distribuídas para a Força Nacional e a policiais civis e militares dos estados. É a primeira vez que o órgão promove uma licitação desse tipo, que prevê a participação de empresas estrangeiras e tem custo estimado de R$ 444 milhões. Parte das armas será bancada pelo governo federal e outro montante terá de ser adquirido diretamente pelas secretarias de Segurança Pública dos estados.

No último dia 9 de maio, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão subordinado à pasta, promoveu uma audiência pública com a participação de representantes de empresas do setor para apresentar um modelo preliminar do edital de licitação, obtido pelo GLOBO. Na ocasião, a Senasp acolheu sugestões de alterações, que está analisando para confeccionar o edital definitivo, a ser lançado no segundo semestre.

O objeto da licitação descreve o produto a ser adquirido da seguinte forma: “pistolas de calibre 9x19mm com quatro carregadores e uma maleta”. Serão cinco lotes divididos por região, na seguinte quantidade: 15.414 para o Norte, 29.117 para o Nordeste, 34.965 para o Centro-Oeste, 4.560 para a região Sudeste e 22.480 para o Sul.

TROCA DE CALIBRE
O Ministério da Justiça prepara uma grande licitação para a compra de pistolas destinadas a suprir a demanda da Força Nacional e das polícias estaduais

Desse universo, a Senasp irá comprar 15% das pistolas para abastecer 15 Polícias Militares, dez Polícias Civis, 16 órgãos de perícia oficiais e a Força Nacional. Caberá a cada estado adquirir o restante. O Rio de Janeiro não está contemplado nessa cota que o governo federal vai comprar para doar porque o gabinete de intervenção já havia adquirido pistolas no início do ano para abastecer as polícias locais.

Pouco tempo de testes
De acordo com o edital preliminar, a licitação visa a suprir um déficit de armamentos detectado nos estados. Trecho do documento afirma que, em uma pesquisa feita no ano passado, “diagnosticou-se a pistola como o segundo item de maior prioridade na avaliação geral das instituições estaduais de segurança pública”.

A licitação não tem relação direta com o decreto de armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi facilitada pela medida, que abriu o mercado para importação. Antes, era preciso obter autorização do Exército para comprar armas fabricadas fora do país.

Alguns itens previstos no edital preliminar ainda podem causar polêmicas. Um deles é a exigência de que o modelo de pistola que vai disputar a licitação tenha tempo mínimo de mercado de 12 meses. Especialistas apontam que esse período, chamado tecnicamente de “tempo de maturidade”, costuma ser mais alto, de pelo menos três anos.

Outra questão é o uso do calibre 9mm, que vai quebrar a padronização hoje existente nas corporações estaduais. As Polícias Militares trabalham, em sua maioria, com o armamento .40. Somente tropas especiais desses órgãos têm acesso a 9mm, que é o calibre consolidado da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. A falta de padronização traz problemas de ordem prática, aponta Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz:

— Há uma dificuldade em termos de gestão pública, com a necessidade de fazer manutenção, troca de peças, limpeza de um acervo com armas diferentes, mas também do ponto de vista operacional. Imagine que, no meio de uma ação, um policial precisa de mais munição, mas o colega está com outro calibre.

Procurado, o MJ não comentou pontos específicos, limitando-se a afirmar que o edital ainda está em processo de confecção: “Após audiência pública, o termo de referência ainda está sendo construído”.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que exagerou ao chamar de "idiotas úteis" manifestantes que foram às ruas no último dia 15 contra cortes de verbas para a Educação. Na ocasião, Bolsonaro também afirmou que os estudantes são "massa de manobra", manipulados por uma minoria que comanda as universidades federais. Para o presidente, o "certo" seria chamá-los de "inocentes úteis".

— Eu exagerei, concordo, exagerei. O certo são inocentes úteis. São garotos inocentes, nem sabiam o que estavam fazendo lá. Na teoria, usa-se a inocência das pessoas para atingir o objetivo. Uma vez atingido, as primeiras vítimas são exatamente essas pessoas. Então a garotada foi na rua contra corte na educação. Não houve corte, houve contingenciamento. Eu deixei de gastar, não tirei dinheiro. Segurei aproximadamente 3,6% do montante, que seria 30% de 12% das despesas discricionárias e a molecada foi usada por professores inescrupulosos para fazer fazer manifestação política contra o governo — disse Bolsonaro, em entrevista à Record, em Brasília.

Bolsonaro voltou a afirmar que os estudantes "foram usados por professores":

— Nós sabemos que a juventude tem um peso muito grande nessas manifestações. Agora me desculpem, mas foram usados por esses professores. A minoria não tem o compromisso de fazer com que esses jovens sejam, lá na frente, bons profissionais, bons empregados ou bons patrões — declarou.

Rodrigo Maia
Bolsonaro defendeu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia — criticado por apoiadores de Bolsonaro nos atos pró-governo deste domingo. Segundo ele, tanto Maia como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, querem tocar adiante propostas como a reforma da Previdência e o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Porém, alegam que algumas lideranças pensam de maneira contrária. Especificamente sobre Rodrigo Maia, o presidente afirmou:

— Temos conversado, não com a frequência que nós queremos, mas vai indo bem. O Rodrigo Maia é uma pessoa diferente de mim. O que eu falo, os ministros cumprem aquele objetivo, mas ele não tem esse poder dentro da Câmara, porque cada partido tem uma direção. Ele é uma pessoa importante e acredito que esteja fazendo a sua parte dentro da Câmara. Vou conversar com o Rodrigo Maia durante a semana novamente, bem como o Davi Alcolumbre e com o Dias Tofolli (presidente do Supremo Tribunal Federal), para fazermos um pacto entre nós pelo Brasil — disse o presidente, que reconheceu que também é responsável por essa distância com os presidentes das outras instituições.

— Estamos em harmonia, mas acho que falta a gente conversar um pouco mais — e a culpa é minha também — para que coloquemos na mesa o que temos que aprovar, e também revogar, porque tem muita legislação que atrapalha o crescimento do Brasil.

Atos
Bolsonaro afirmou que as atos deste domingo vieram "do coração do povo" que, a seu ver, quer que os três poderes — Executivo, Legislativo e Judiciário — trabalhem com uma pauta definida pelo país. Ele ressaltou que não houve boletins de ocorrência, carros queimados e prédios depredados nas ruas do Brasil.

— Esse movimento é um recado para todos nós, do Parlamento e do Executivo e em parte para os magistrados do Brasil também. Algo está travando a nossa pauta.

Bolsonaro esteve neste domingo no Rio, onde participou do casamento do filho , o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), mas não participou dos atos. Ele foi à igreja Batista Atitude, na Barra, da Tijuca, frequentada pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. Depois da visita ao templo, o presidente afirmou que o povo estava indo às ruas "defender o futuro dessa nação" . Ao todo, 156 cidades em todos os estados e no Distrito Federal registraram atos pró-governo.

Centrão
Bolsonaro disse que ficou claro, nas manifestações, que o centrão às vezes atrapalha mais do que ajuda. Disse ter ouvido de parlamentares paranaenses que esse rótulo está "pegando mal".

— A melhor maneira de mostrar que não tem nada a ver é ajudar naquilo que interessa para o Brasil — afirmou, acrescentando que não tem recebido do centrão pedidos de ministérios e cargos para aprovarem pautas de interesse do governo.

Reforma tributária
Ainda na entrevista à Record, o presidente disse que não está preocupado com o fato de o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ter se antecipado e apresentado um projeto de reforma tributária, já aprovado pela Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. Bolsonaro disse que conversará sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e que nada impede que o governo desista de enviar ao Legislativo uma proposta com esse mesmo fim.

— Se a proposta dele for boa, não quero ter a paternidade de nada. Se alguém quiser ser o pai da criança, nada contra. Nós queremos é fazer com que nossa economia destrave. Queremos menos burocracia, que o Estado interfira menos nas decisões que a população tem que tomar.

Estados
O presidente também revelou que pretende retirar da Constituição dispositivos que colocam sob a responsabilidade da União vários assuntos que dizem respeito aos estados. Para Bolsonaro, cada unidade da federação deve tratar de seu código penal e sua legislação ambiental, por exemplo.

— Por que nós, do Distrito Federal, temos que conhecer em profundidade a legislação ambiental de Roraima? Assim como o Pará tem que tratar da questão mineral deles, se legaliza ou não garimpo. E a questão indígena, quem cuida desse assuntos é o estado do Amazonas. Precisamos dar liberdade para que cada estado toque da melhor maneira possível as suas pautas.

Previdência
Sobre reforma da Previdência, o presidente disse que os próprios governadores do Nordeste, que são da oposição, concordam que os ajustes no sistema previdenciário são importantes. No entanto, Bolsonaro reconheceu que há um desgaste em torno do tema.

— É uma reforma que aumenta o tempo de serviço, você tem que trabalhar mais para ter um salário mais próximo do que quando você estava na ativa e corta muitos privilégios. Mas se nós não enfrentarmos isso já, o Brasil pode sucumbir economicamente, como o Paulo Guedes falou há pouco, e fica insustentável nossa situação econômica.

Ele disse que conversou rapidamente com Guedes por telefone sobre a possibilidade de o ministro da Economia deixar o governo, caso a reforma da Previdência não passe. Bolsonaro afirmou que houve "fofoca" em torno do assunto e que a situação está resolvida.

O Globo
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