O Congresso Nacional faz sessão conjunta na quarta-feira (3), a partir das 14h, para votar projetos de lei que abrem créditos adicionais no Orçamento para o governo pagar despesas com indenizações a policiais rodoviários, gratificações de peritos previdenciários, compra de carros oficiais presidenciais, reforma de embaixadas e residências oficiais e de hospital universitário em Goiás. Também estão previstos recursos para vários órgãos do Poder Judiciário.
O primeiro item da pauta de votações é o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/2019, que autoriza a União a comprar carros novos para o presidente, o vice-presidente e os ex-presidentes da República, além de reformar embaixadas e residências oficiais de ministros de Estado e de integrantes dos Poderes Judiciário e Legislativo.
Esse projeto também trata do pagamento de bônus aos peritos médicos previsto na Medida Provisória (MPV) 871/2019, que alterou regras de concessão de benefícios previdenciários e criou programas para coibir fraudes, incluindo revisão de processos. O PLN 2/2019, que também deve ser votado, prevê os recursos para pagamento desse bônus, no total de R$ 223,8 milhões. Conforme o texto do Executivo, essa verba será oriunda do cancelamento de despesas inicialmente previstas para criação e provimento de cargos e funções, exceto aquelas destinadas à substituição de terceirizados, professores e técnicos administrativos em educação.
Outro projeto que pode ser votado é o PLN 3/2019, que abre crédito especial de R$ 36 milhões para o pagamento de indenizações aos policiais rodoviários federais que trabalham no dia de folga. A indenização aos policiais rodoviários federais, instituída pela Lei 13.712, de 2018, tem caráter temporário e emergencial. Concedida a quem trabalha em vez de gozar integralmente o repouso remunerado, corresponde a R$ 420, para um período de seis horas, ou R$ 900, no caso de 12 horas.
Também na pauta estão o PLN 6/2019 e o PLN 7/2019. O primeiro remaneja despesas e destina crédito suplementar de R$ 236,6 milhões para custeio e obras das Justiças Federal, Eleitoral, do Trabalho e do Distrito Federal; para custeio no Ministério Público da União; e para auxílio-moradia no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Já o PLN 7 remaneja crédito especial de R$ 300,7 mil para o pagamento de benefícios previdenciários no Tribunal Regional Federal da 3ª Região e para pensões no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
Agência Senado
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O presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quinta-feira (27) o fim da validade da Medida Provisória (MP) 873 que vedava o desconto sindical em folha. A MP foi editada no dia 1º de março e extinguiu a possibilidade da mensalidade de contribuição sindical ser debitada diretamente da folha de pagamento dos salários dos trabalhadores. A norma definiu que o recolhimento da contribuição deveria ser feito via boleto bancário e com anuência prévia do trabalhador. Com forte resistência nos sindicatos e idas e vindas na Justiça, o Congresso Nacional nem sequer instalou a comissão especial para analisar a MP, por falta de indicação de seus membros por parte dos líderes partidários. Por causa disso, após vigorar por 120 dias, a medida caduca a partir de amanhã (28) e o desconto em folha volta a vigorar para o recolhimento da contribuição sindical.
"A Medida Provisória não recebeu por parte dos partidos a relação de integrantes e ela, então, como não vai ser votada, a partir de amanhã os sindicatos voltam a receber recursos em suas contas, desconto automático dos trabalhadores", disse Bolsonaro em live semanal transmitida pelo Facebook diretamente de Osaka, no Japão, onde o presidente participa da reunião do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.
"Isso dá aproximadamente R$ 3 bilhões por ano nas mãos dos sindicatos do Brasil. Em que pese os bons sindicatos, outros nós sabemos o que vão fazer com esse dinheiro, para fazer piquete, fazer greve, queimar pneu, parte vai para o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] invadir propriedade. É lamentável essa decisão por parte de alguns líderes, deixar caducar [a MP] por falta de indicação dos integrantes", acrescentou. O governo federal agora deve enviar um projeto de lei para tentar restabelecer as determinações da MP.
Empregos formais
Bolsonaro também comentou a criação de 32,1 mil novas vagas de emprego com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta pelo Ministério da Economia. Para ele, o resultado está abaixo do esperado e o presidente disse que que a economia não vai bem. "É pouco? Sim, é pouco, mas é melhor do que nós perdermos ou não termos carteira assinada. Então, é sinal de que a economia não vai bem, reconheço, temos problema", disse.
Previdência
Para o presidente, a melhora do quadro econômico do país passa pela aprovação da reforma da Previdência, que ele espera que seja votada no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar de julho. "A semana que vem se vota na comissão especial e, pelo que tudo indica, se aprova o texto, que na semana seguinte já pode ir para plenário e, quem sabe, votarmos, pelo menos o primeiro turno, antes do recesso parlamentar", disse.
Reunião do G20
De amanhã (28) até sábado, Bolsonaro participa, no Japão, da reunião do G20. Está prevista uma reunião informal dos líderes do Brics - grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - e de uma séria de encontros bilaterais e audiências. Bolsonaro terá encontro com os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, Emmanuel Macron, da França, e Xi Jinping, da China, com os primeiros-ministros Narendra Modi, da Índia, e Lee Hsien-Loong, de Singapura.
Estão marcadas audiências com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), José Angel Gurría Treviño.
Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro se reuniu o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira (28), em Osaka no Japão, três meses após visita oficial aos EUA.
Os chefes de governo discutiram mais sanções econômicas tanto para Venezuela como para Cuba, de acordo com declaração à TV Globo de Eduardo Bolsonaro, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Trump voltou a dizer "que todas as opções estão na mesa" quando discutiu a situação venezuelana.
O porta-voz da presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou que os governos dos EUA e do Brasil compreendem que "é por meio da pressão econômica que nós vamos conseguir viabilizar a democracia na Venezuela".
De acordo com o porta-voz, os dois países podem analisar ações que levem à "desidratação" dos apoiadores que possam dar algum suporte financeiro ao governo de Nicolás Maduro. Barros explicou ainda que, entre os apoiadores da Venezuela, "obviamente, nós não podemos deixar de identificar Cuba".
No entanto, Barros não deu detalhes de medidas concretas que podem ser tomadas contra os dois países.
A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica e política que já fez com que mais de 4 milhões de pessoas deixassem o país. Em um contexto de inflação galopante – que superou 1.000.000% em 2018— e de desvalorização do bolívar, os venezuelanos enfrentam escassez de alimentos e remédios.
Troca de elogios
O encontro dos dois líderes foi marcado por um tom bastante amigável.
"Sempre o admirei desde antes das eleições. Temos muita coisa em comum. Somos dois líderes de países que, juntos, podemos fazer muito por seus pobres. Estamos à disposição para conversar com Trump, de modo que possamos fazer parcerias. Gosto muito do povo americano. A política do Brasil mudou de verdade. Nos interessa e temos o prazer de nos aproximar dos Estados Unidos", disse Bolsonaro, durante encontro que reuniu delegações dos dois países.
Durante o encontro, Trump elogiou Bolsonaro. "O presidente brasileiro é um homem especial, que está indo bem, é muito amado pelo povo do Brasil. E ele se orgulha da relação que tem com o presidente Trump", disse, ao lado do mandatário brasileiro.
Bolsonaro manifestou apoio a Trump na sua tentativa de reeleição e o convidou para visitar o Brasil mesmo antes do pleito. "Espero que nos visite antes das eleições, se for possível".
O presidente americano respondeu que pretende visitar o Brasil, mas não chegou a marcar uma data.
"Você tem ativos que alguns países nem conseguem imaginar. É um tremendo país, com uma população tremenda, então estou entusiasmado para ir", afirmou.
Espanha
Bolsonaro também se encontrou com o presidente espanhol, Pedro Sánchez, e se pronunciou no Twitter sobre a prisão de um sargento brasileiro da aeronáutica com 39 kg de cocaína no aeroporto de Sevilha, na Espanha. “Aproveitei para agradecê-lo pelo modo como as autoridades espanholas estão lidando com o caso dos entorpecentes apreendidos em avião da FAB e reafirmei minha defesa por punição severa para o tráfico”.
Questões digitais e OCDE
Ao se pronunciar pela primeira vez aos chefes de Estado do G20, Bolsonaro tratou de questões digitais, entre as quais alternativas para garantir a proteção de dados digitais.
"O presidente teve a oportunidade de falar em plenária para destacar o interesse do Brasil nas questões digitais, que é um tema tão importante hoje em espectro mundial. Nós vemos as dificuldades para a proteção dos dados individuais e institucionais. E o Brasil, igualmente a tantos outros países, vem buscar solução, ao menos buscar solução, em consórcio com os países aqui do G20", disse o porta-voz Otávio Rêgo Barros.
No início da cúpula, Bolsonaro se encontrou com o secretário-Geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o mexicano José Ángel Gurría Treviño. A OCDE conta com 36 países e o Brasil quer se tornar um novo membro.
Após audiência com Treviño, o presidente brasileiro diz que conversou “sobre os próximos passos para uma relação ainda mais forte com a organização” e que o mexicano mostrou “entusiasmo” com a agenda brasileira de reformas. Mas também ouviu que é preciso respeitar uma fila que tem na espera, entre outros, Argentina e Romênia.
Acordo de Paris
Depois, Bolsonaro se encontrou rapidamente com o presidente da França, Emmanuel Macron. Na conversa, o presidente brasileiro sinalizou a Macron que o Brasil vai continuar no Acordo do Clima de Paris e disse esperar o apoio da França para o acordo de livre comércio da União Europeia com o Mercosul. A posição do presidente brasileiro reforça o compromisso firmado pelos Brics mais cedo.
O Acordo de Paris prevê a implementação de medidas com o objetivo de manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron, tiveram um encontro de 20 minutos em Osaka, no Japão, durante o G20. Bolsonaro sinalizou a Macron que o Brasil vai continuar no Acordo do Clima de Paris e disse esperar o apoio da França para o acordo de livre comércio da União Europeia com o Mercosul.
A posição do presidente brasileiro reforça o compromisso sobre o tema firmado mais pelos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
"Continuamos comprometidos com a plena implementação do Acordo de Paris, adotado sob os princípios da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a mudança climática (UNFCCC), inclusive os princípios das responsabilidades comuns porém diferenciadas e respectivas capacidades, à luz de diferentes circunstâncias nacionais", diz o texto.
Na quinta-feira (27), Macron havia dito que não assinaria nenhum acordo comercial com o Brasil se Bolsonaro se retirasse do acordo climático de Paris, ameaçando colocar um entrave nos trabalhos das negociações comerciais UE-Mercosul.
Assinado em dezembro de 2015, o Acordo de Paris criou metas para que os países consigam manter o aquecimento global abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC. O tratado mundial prevê a redução da emissão de gases que aumentam a temperatura do planeta. Os países ricos devem garantir um financiamento de US$ 100 bilhões por ano, e os compromissos deverão ser revistos a cada 5 anos. Ou seja, em 2020 haverá uma nova reunião-chave internacional para calibrar as metas e garantir uma melhor preservação do planeta.
Durante a campanha eleitoral, no ano passado, Bolsonaro disse que poderia retirar o Brasil do Acordo de Paris. Em dezembro, já eleito, afirmou que só iria sair se acordo não fosse alterado.
No início do ano, em encontro com executivos no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o presidente disse que, por ora, o Brasil não deixaria o acordo.
Na reunião com Macron, Bolsonaro também discutiu temas como relações na fronteira Brasil-Guiana Francesa e aproximação na área de defesa. Bolsonaro convidou o francês para visitar a Amazônia.
Desencontros
O governo brasileiro havia informado, na quarta-feira (26), que a agenda de Bolsonaro no Japão incluiria encontros com Macron e com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A reunião com o presidente francês foi cancelada depois, sem que qualquer um dos lados informasse o motivo. Segundo a BBC News Brasil, integrantes da delegação de Macron que estão no Japão disseram que nunca houve uma previsão de encontro oficial com Bolsonaro, mas apenas de uma breve conversa informal, após o almoço dos líderes.
"Soubemos pela imprensa que havia reunião bilateral. Nunca houve essa previsão. O que há é uma conversa informal, após o almoço, num ambiente comum", disseram integrantes da delegação francesa à BBC.
A BBC News Brasil perguntou às assessorias de imprensa do Planalto e do Itamaraty se confirmavam a informação da França, mas recebeu como resposta que a questão seria esclarecida pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.
O encontro de Bolsonaro com Trump ocorreu nesta sexta, e os dois discutiram mais sanções econômicas tanto para Venezuela como para Cuba, de acordo com declaração à TV Globo de Eduardo Bolsonaro, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
G1
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O corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel, determinou nesta quinta-feira (27) o arquivamento de apuração sobre se o procurador da República Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato cometeram "falta funcional" em razão de troca de mensagens reportadas pelo site "The Intercept".
O site jornalístico reproduziu neste mês diversas conversas no aplicativo Telegram atribuídas a Dallagnol e ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, na época em que ele era juiz da Lava Jato em Curitiba. De acordo com o site, eles trataram de assuntos investigados pela operação e, segundo o site, Moro orientou ações dos procuradores e cobrou novas operações.
No último dia 10, Rochadel instaurou procedimento preliminar para apuração do caso após pedido assinado pelos conselheiros do CNMP Luiz Fernando Bandeira de Mello, Gustavo Rocha, Erick Venâncio Nascimento e Leonardo Accioly da Silva.
Os quatro conselheiros juntaram todo o teor da reportagem publicada e afirmaram que "faz-se imperiosa a atuação do conselho".
"Cabe apurar se houve eventual falta funcional, particularmente no tocante à violação dos princípios do juiz e do promotor natural, da equidistância das partes e da vedação de atuação político-partidária", afirmaram na ocasião.
Segundo Rochadel, há elementos que apontam que as mensagens divulgadas pelo site foram obtidas de forma ilícita. Ele afirmou ainda que não há indícios de infração funcional nos diálogos.
"Por todo o exposto e em face da inexistência de elementos de prova (mensagens que, se existentes, foram obtidas de forma ilícita) ou mesmo pela inexistência de ilícito funcional nas mensagens, se fossem consideradas, impõe-se o arquivamento da presente Reclamação Disciplinar, com fundamento no artigo 77, I, do RICNMP22, sem prejuízo de eventual desarquivamento diante de novas informações", disse o corregedor na decisão.
O que disseram os procuradores
Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa da Lava Jato puderam apresentar esclarecimentos ao corregedor ao longo da apuração preliminar.
Ao CNMP, eles afirmaram, no último dia 26 de junho, que:
G1
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O ministro da Fazenda, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo vai liberar para bancos privados mais de R$ 100 bilhões em depósitos compulsórios. O objetivo, de acordo com ele, é permitir que as instituições financeiras ampliem o crédito para pessoas e empresas.
O compulsório é formado por uma parte do dinheiro depositado nos bancos pelos correntistas. Esses recursos são mantidos no Banco Central, ou seja, os bancos não podem utilizá-los para fazer empréstimos, por exemplo. Esse mecanismo visa a estabilidade financeira e ajuda no combate à inflação.
Na quarta-feira (26), o Banco Central anunciou a redução da alíquota do compulsório sobre recursos a prazo, de 33% para 31%. A nova alíquota começa a vigorar em 1º de julho, e os efeitos financeiros, segundo o BC, devem começar a partir de 15 de julho.
Segundo o BC, a mudança de alíquota vai liberar R$ 16,1 bilhões no sistema financeiro.
"Ontem já houve uma liberação de R$ 20 bilhões de recolhimento compulsório para ampliar o crédito privado e vem aí mais de R$ 100 bilhões de liberação de compulsório ali na frente. Estamos encolhendo o crédito público e expandindo o privado", disse Guedes a jornalistas, após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, em Brasília.
G1
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Em maio, foram criados 32.140 empregos com carteira assinada em todo o país. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia.
O saldo é resultado de 1.347.304 contratações e 1.315.164 demissões. Embora positivo, este é o menor desempenho para o mês desde 2016, quando houve fechamento de vagas. Em maio do ano passado, foram gerados 33.659 novos postos de trabalho formais.
No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o tema, havia, em abril, 13,2 milhões de brasileiros desempregados.
Setores
De acordo com o Ministério da Economia, houve abertura de vagas em cinco dos oito setores econômicos. A maior geração ocorreu no setor agropecuário e o pior desempenho foi no comércio.
Veja o resultado por setor:
O fechamento de vagas no comércio é uma tendência desde o início da crise econômica. Também nesta quinta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que mais de 411 mil postos de trabalho e 80 mil empresas fechadas em quatro anos no setor.
Emprego por região
Em maio, houve abertura de vagas em quatro das cinco regiões brasileiras:
Emprego formal em 2019
Os dados mostram que de janeiro a maio deste ano, houve geração de 351.063 postos de trabalho, resultado de 6.922.959 admissões e 6.571.896 desligamentos. O desempenho foi 7,9% menor do que o registrado no mesmo período de 2018 (geração de 381.166 vagas).
No ano, todos os setores econômicos registram mais contratações do que demissões, exceto o comércio – que registrou o fechamento de 86.147 vagas.
Trabalho intermitente e parcial
A modalidade de trabalho intermitente – que permite que o trabalho ocorra em dias alternados ou por algumas horas – gerou 7.559 novas contratações em maio.
Já o trabalho parcial, que permite jornadas de até 30 horas por semana, permitiu a criação de 1.377 postos de trabalho.
No ano, essas modalidades geraram 38.189 novos empregos.
G1
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (27) que confia no "papel decisivo" da Câmara e do Senado na reforma da Previdência.
Guedes deu a declaração após se reunir com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na residência oficial do parlamentar.
Há duas semanas, o ministro criticou mudanças no texto da reforma feitas na comissão especial da Câmara que analisa o tema. As críticas estremeceram a relação entre Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Estamos todos muito construtivos, eu confio nessa capacidade de articulação política, no papel decisivo tanto da Câmara dos Deputados, quanto do Senado”, disse Guedes a jornalistas, ao lado de Alcolumbre .
Guedes foi questionado sobre as mudanças no texto da reforma. Desta vez, o ministro disse que "cada um tem seu papel", em referência ao trabalho de deputados e senadores que analisam o tema.
O ministro disse ainda que um dos itens retirados do texto que ele gostaria que voltassem para a reforma é a inclusão de estados e municípios nas novas regras previdenciárias.
“É importante para as finanças deles [estados e municípios] também. Porque senão, lá na frente, eles estão fragilizados com as finanças deles, e em vez de usar os recursos do Pré-Sal e esse Novo Pacto Federativo para crescerem vão usar para pagar contas”, disse.
G1
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Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (27) mostra os seguintes percentuais de avaliação sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL):
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, o levantamento foi feito entre os dias 20 e 23 de junho e ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Em abril, o Ibope divulgou uma pesquisa também encomendada pela CNI sobre a aprovação do presidente. Os números de abril foram: Ótimo/bom: 35%; Regular: 31%; Ruim/péssimo: 27%; Não sabe/não respondeu: 7%.
Comparação com governos anteriores
De acordo com a pesquisa Ibope, Bolsonaro tem índice de ótimo/bom inferior ao registrado em início de governo pelos ex-presidentes Fernando Collor de Mello (45% em maio de 1990); Itamar Franco (34% em janeiro de 1993); Fernando Henrique Cardoso no 1º mandato (41% em março de 1995); Dilma Rousseff também no 1º mandato (56% em março de 2011); e Luiz Inácio Lula da Silva em seus dois mandatos (51% e março de 2003 e 49% em março de 2007).
O percentual de Bolsonaro, contudo, supera o de FHC no 2º mandato (22% em março de 1999); o de Dilma Rousseff também no 2º mandato (12% em março de 2015); e o de Michel Temer (14% em setembro de 2016).
Aprovação da maneira de governar
Outro item da pesquisa é a aprovação da maneira de governar do presidente Jair Bolsonaro. O resultado foi:
Confiança no presidente
A pesquisa divulgada nesta quinta também questionou os entrevistados se confiam no presidente. As respostas foram:
Perspectivas sobre o restante do governo
Questionados sobre as perspectivas para o restante do governo, os entrevistados responderam:
G1
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Acostumados que estamos às notícias negativas sobre os males causados por excesso de gordura no corpo e aos muitos alertas de que o consumo de café pode ser igualmente maléfico, causaram surpresa as mais recentes divulgações científicas sobre os temas: a primeira, que existe um tipo de gordura no corpo que, quanto mais, melhor; a segunda, que tomar café pode ser benéfico ao ajudar essa gordura a entrar em ação, contribuindo para a perda de peso - para alguns pesquisadores, uma aposta no combate à obesidade.
É o que indica um artigo de cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, publicado nesta semana no periódico "Scientific Reports".
O estudo analisou os efeitos de um copo de café na gordura marrom em humanos, um tipo de tecido descoberto recentemente em adultos e que, diferente da gordura mais famosa, a branca, é inversamente proporcional ao peso - ou seja, pessoas obesas tendem a apresentar menos gordura marrom no corpo e as mais magras, mais gordura deste tipo.
Também diferente da gordura branca, que armazena energia, a marrom queima calorias. Enquanto a branca está em todo o corpo, como na barriga e abaixo da pele, a marrom está em camadas mais profundas, na região do pescoço e do coração.
Outra característica dessa gordura recentemente confirmada em adultos é seu papel fundamental no controle da temperatura do corpo, esquentando-o e aumentando a atividade no frio - tanto que, há até pouco tempo, o comum era mostrar sua presença em mamíferos que hibernam e em bebês.
"Era apontado o papel da gordura marrom na termorregulação no corpo dos bebês, que precisam se adaptar a temperaturas diferentes do ambiente intrauterino", explica José Carlos de Lima Júnior, médico e pesquisador de pós-doutorado em biologia vascular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Mas, nos últimos dez anos, a gordura marrom ganhou muito destaque depois que pelo menos três grupos de pesquisa descreveram que ela existe em adultos".
"Ela se tornou então o 'Santo Graal' na busca por tratamentos para obesidade", diz Lima Júnior, pesquisador no Centro de Pesquisa de Obesidade da Unicamp, que já divulgou trabalhos importantes acerca da gordura marrom.
Mas, segundo o pesquisador, a possibilidade de um medicamento que mire a gordura marrom para tratar a obesidade ainda é distante e até frustrada - até agora, pareceu difícil contornar efeitos colaterais importantes, como o aumento da frequência cardíaca.
É aí que entram os cientistas de Nottingham.
Pimenta e café
Os autores da pesquisa publicada na "Scientific Reports" testaram o papel da cafeína em duas frentes: em uma, colocando uma dose em contato com células in vitro; em outra, deram para nove voluntários saudáveis um sachê de 1,8 g de café instantâneo dissolvido em 200 ml de água e depois observaram alterações corporais através de exames de imagens.
As células mostraram atividade metabólica aumentada, como no consumo de oxigênio e abundância de proteínas. Nos indivíduos, a região do pescoço teve aumento de temperatura, o que segundo os autores indica também mais atividade em uma região que coincide com a presença da gordura marrom.
"Juntos, esses resultados demonstram que a cafeína pode estimular as funções da gordura marrom (...) e que esta tem o potencial de ser utilizada terapeuticamente em humanos adultos", diz um trecho do artigo.
Os autores dizem ainda que, na literatura, já houve diversos trabalhos que associaram o consumo de cafeína à perda de peso, mas nenhum analisou especificamente este papel na gordura marrom.
"Este é o primeiro estudo a determinar que os efeitos estimulantes da cafeína (...) observados in vitro podem ser traduzidos em humanos adultos após a ingestão de uma dose de café comumente consumida".
Lima Júnior diz que muitos pesquisadores têm apostado no papel que os alimentos e alguns compostos naturais podem ter para estimular a gordura marrom, apesar de ser incerto ainda o alcance real da dieta - por exemplo: O quanto de café precisaria ser ingerido para que isso de fato tivesse impacto no tratamento da obesidade?
De todo modo, ele lembra que pesquisadores americanos já demonstraram os impactos positivos da pimenta no aumento da atividade da gordura marrom.
"Mas o principal estímulo (à gordura marrom) é o frio. Tanto é que, inicialmente, ela foi descrita em trabalhadores que atuam em áreas externas de países escandinavos. Eles tinham maior volume desse tecido no pescoço", menciona o brasileiro, apontando que um clima tropical como o nosso pode limitar a ação deste tecido na perda de peso.
O pesquisador explica ainda que, em geral, pessoas mais velhas e diabéticos apresentam menor quantidade de gordura marrom.
E, se a gordura marrom foi o "Santo Graal" há alguns anos, agora parece que existe também uma "menina dos olhos" - a gordura bege, que parece ter origem como uma célula branca mas ser capaz de transformar-se em marrom.
"As células de gordura bege estão presentes em todo corpo, e em quantidade cerca de dez vezes maior que a marrom. Ela parece ser capaz de se modificar entre a branca e a marrom", aponta.
BBC
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