Abril 19, 2025
Arimatea

Arimatea

Seis pessoas foram detidas por extração irregular de minérios na cidade do Conde, Litoral Sul da Paraíba, nesta quarta-feira (11). A operação foi realizada pela Polícia Ambiental e pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente.

De acordo com a Sudema, a área conhecida por Mata da Chica já era monitorada. No local, foi encontrada uma extração irregular de areia, que estaria sendo levada para outros estados.

Foram apreendidos seis homens, cinco caminhões-caçambas e um trator utilizados na extração. Os suspeitos foram levados para prestar depoimento na Delegacia de Polícia Civil da cidade. De acordo com o capitão Jailson Bezerra, diretor de fiscalização da Sudema, eles serão multados entre R$ 1.500 a R$ 3.000 por hectare de área explorada.

G1 PB
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A Petrobras manterá sua política de reajuste dos preços de combustíveis de acordo com as cotações internacionais, reafirmou nesta quarta-feira (11) o presidente da companhia, Roberto Castelo Branco.

“Acho que [a atual política de formação de preços] foi positiva para a Petrobras e para o Brasil”, disse o executivo. Ele enfatizou que o petróleo “é uma commodity como outra qualquer, então os preços são livres”.

Castelo Branco reiterou ser contrário à intervenção do governo na formação de preços dos combustíveis. Para ele, “o controle de preços pertence ao museu de armas falidas de combate à inflação”.

Questionado sobre a possibilidade de uma nova mobilização dos caminhoneiros, como a ocorrida em maio de 2018 e que paralisou toda a economia do país, diante dos frequentes reajustes no prelo do Diesel, o presidente da Petrobras foi categórico: “não tenho a menor preocupação”.

Para Castelo Branco, o preço do diesel não tem tanta relevância para os transportadores de carga rodoviária no país. “O problema deles [caminhoneiros] é excesso de oferta”, disse.

Segundo o executivo, “houve uma promoção de crédito irresponsável pelo BNDES” para a aquisição de caminhões no passado recente, o que aumentou a frota disponível no país.

Castelo Branco enfatizou que uma das respostas dadas à greve dos caminhoneiros no ano passado foi o tabelamento de frete, o que teria piorado ainda mais a situação, pois fez com que muitos produtores adquirissem sua própria frota de caminhões como forma de reduzir os custos de transporte.

“Como não existe mais a política irresponsável de crédito subsidiado para aquisição de caminhões, a solução virá pelo lado da demanda com o crescimento econômico”, disse.

Investimentos
Em novembro, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou seu plano de negócios de 2020-2024, que prevê uma carteira de investimentos de US$ 75,7 bilhões para o período. O valor é US$ 8,4 bilhões, ou 10%, menor do que o previsto no plano anterior, em vigor atualmente, para o período 2019-2023, fixado em US$ 84,1 bilhões.

G1
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A Fifa e a Conmebol ainda não conseguiram se entender sobre os critérios de classificação ao Mundial de Clubes de 2021, o primeiro a ser disputado sob o novo formato, com 24 clubes. Essa decisão deve ser tomada em março de 2020, quando o Conselho da Fifa se reúne justamente em Assunção, no Paraguai, sede da Conmebol. O que é certo, por enquanto, é que o Flamengo está garantido.

A América do Sul terá direito a seis vagas no Mundial. O motivo da divergência é a maneira como a Conmebol pretende distribuir essas vagas. A entidade que governa o futebol sul-americano quer enviar ao torneio:

  • Os campeões da Libertadores de 2019 e 2020
  • Os campeões da Sul-Americana de 2019 e 2020
  • Dois outros times escolhidos a partir da recriação da Supercopa dos Campeões da Libertadores

Segundo o GloboEsporte.com apurou, a presença de tantos times vindos da Copa Sul-Americana desagrada a Fifa. A entidade prefere contar em seu torneio com mais times vindos da Libertadores.

Na Fifa, avalia-se que a diferença de nível técnico entre a Libertadores e a Copa Sul-Americana é grande demais -- e que isso deveria ser levado em consideração na distribuição das vagas.

A Fifa delegou a cada confederação continental a tarefa de elaborar os critérios de classificação ao Mundial. Mas como se trata de um torneio da Fifa, é ela quem no fim das contas aprova ou não os planos da confederações.

Globo Esporte
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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (11) uma operação contra supostas candidaturas laranjas nas eleições do ano passado em Roraima, envolvendo o MDB e o PSD. O ex-senador Romero Jucá (MDB) e Rodrigo Jucá, filho dele, são suspeitos de comandar o esquema, segundo apuraram a Globonews, Rede Amazônica e o G1 – a PF não divulga os nomes dos investigados.

Em nota, a defesa do ex-senador e do filho afirmou não ter informações oficiais da PF acerca da investigação citada na matéria, "vez que nenhum ilícito eleitoral fora praticado, tendo as contas das siglas partidárias tendo sido analisadas minuciosamente pela Justiça Eleitoral e aprovadas".

Também em nota, a assessoria do diretório do MDB em Roraima disse desconhecer as investigações e repudiou "qualquer ilação de cometimento de irregularidade".

O PSD também se manifestou e informou que as denúncias apresentadas se referem às eleições de 2018 e, portanto, não existe nenhuma relação ou envolvimento com os atuais membros do diretório.

O ex-senador disputou as eleições em 2018 em Roraima, mas perdeu a vaga no senado por 434 votos a menos que o primeiro colocado. Já Rodrigo Jucá não foi candidato no ano passado, mas presidia o PSD em Roraima à época do pleito.

Operação
A operação recebeu o nome de Títeres, em referência aos fantoches movidos por terceiros por meio de cordéis ou manipulação direta das mãos de seu operador.

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão contra envolvidos no esquema – Romero e Rodrigo Jucá não foram alvos. A PF também não esteve nas sedes locais dos partidos, mas cumpriu os mandados nas residências dos supostos laranjas e de políticos que teriam sido beneficiados pelo esquema, além de uma empresa de consultoria e assessoria.

Investigações
Segundo a PF, a operação mira fraudes e desvios de recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha durante o pleito eleitoral de 2018. Os mandados foram expedidos pela justiça da 1ª Zona Eleitoral de Roraima.

"As investigações tiveram início após constatação que determinado partido político, em Roraima, obteve um índice de 'custo de votos em reais' referente às candidatas ao cargo de deputado federal ou estadual 20 vezes superior à média brasileira", informou a PF.
Na investigação, a PF encontrou candidatas do PSD que receberam muitos recursos, mas tiveram número irrisório de votos. O dinheiro era oriundo do MDB. Em um dos casos, uma candidata a deputada estadual pelo PSD recebeu quase R$ 105 mil, mas teve só nove votos.

"Apesar das candidatas investigadas serem de um partido, a maior parte dos recursos destinados a elas seria oriunda de outro partido que participava de mesma coligação à época", detalhou a PF.

Ainda acordo com a polícia, o esquema repassava o dinheiro obtido para as candidatas laranjas para candidatos que efetivamente disputariam o pleito, para fazer pagamentos de empresas de fachadas, ou para serviços que não teriam sido executados.

Os principais crimes investigados são associação criminosa, a falsidade ideológica eleitoral e a apropriação de valores do financiamento eleitoral, crimes cujas penas, somadas, podem chegar a 14 anos.

Outros casos
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) começaram a apurar, em fevereiro de 2019, denúncias do uso pelo PSL de candidatos laranjas para desviar recursos eleitorais. O caso veio à tona com reportagens sobre supostas negociações entre membros do PSL e mulheres que disputaram vagas na Câmara e no Senado em 2018. Elas teriam entrado na disputa eleitoral com o compromisso de repassar a verba do Fundo Partidário para outras pessoas.

O presidente Jair Bolsonaro foi eleito pelo PSL e se desfiliou recentemente para criar uma nova legenda. Alguns nomes do seu governo foram ligados ao escândalo dos laranjas, como o do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e o do ex-ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

Em outubro, Marcelo Álvaro e outras 10 pessoas foram indiciadas no inquérito sobre o esquema no PSL em Minas Gerais, por crime eleitoral de omissão na prestação de contas de campanha e por associação criminosa. À época dos fatos investigados, Marcelo era o presidente estadual do partido. O ministro negou irregularidades e disse que sua inocência será provada.

Em novembro, houve novos indiciamentos por crimes apurados em Pernambuco. Foram acusados de crime eleitoral e associação criminosa o presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, e três candidatas a deputada pelo partido. As três mulheres – Lourdes Paixão, Érika Siqueira Santos e Mariana Nunes – são suspeitas de participar do desvio de verba do Fundo Partidário. A defesa de Bivar e das mulheres disse que a Polícia Federal "não conseguiu produzir nada que pudesse pôr em dúvida a legalidade das candidaturas ligadas ao PSL".

O que dizem os citados:

Romero e Rodrigo Jucá

A defesa indagou a reportagem acerca da origem oficial das informações que envolvesse o senhor Rodrigo Jucá e o senhor Romero Jucá não obtendo qualquer resposta concreta acerca da participação de ambos no noticiado. Somado a isso, o advogado diligenciou até a superintendência da Polícia Federal para saber se de fato as notícias divulgadas tinham qualquer respaldo oficial da instituição. No entanto, não foram dados quaisquer informações acerca do real envolvimento dos referidos políticos na mencionada operação, tampouco tem conhecimento de qualquer ato oficialmente praticado pela Polícia Federal que possa decorrer da operação. Nestes termos, as autoridades referidas repudiam o teor da matéria e estão no aguardo de qualquer notícia oficial que possa tratar o assunto com veracidade, pois até o momento a divulgação ganha feições de fake news, vez que nenhum ilícito eleitoral fora praticado, tendo as contas das siglas partidárias tendo sido analisadas minuciosamente pela Justiça Eleitoral e aprovadas.

MDB

O MDB não tomou conhecimento de nenhuma investigação ou pedido de informação acerca da eleição de 2018. O partido atuou de forma legal, fazendo doações oficiais a candidatos registrados ou a partido coligados de acordo com a legislação, estando a dispôs para prestar quaisquer esclarecimentos. As contas eleitorais do partido foram aprovadas pelo Tribunal Eleitoral. Repudiamos qualquer ilação de cometimento de irregularidade.

PSD

Diante dos fatos revelados pela Operação Títeres da Polícia Federal, a Executiva Estadual do Partido Social Democrático em Roraima (PSD-RR), esclarece que as denúncias apresentadas se referem às eleições de 2018 e, portanto, não existe nenhuma relação ou envolvimento com os atuais membros do diretório.

É importante salientar ainda que os integrantes da nova composição do PSD, no Estado, tomaram posse na última Convenção Regional, realizada no mês de junho de 2019. Assim, assumiram em consonância com os princípios que fundamentam o Partido, em defesa do exercício da política com responsabilidade, da ética, da honestidade e do zelo pelo bem público.

O diretório do PSD Roraima reforça sua confiança no trabalho isento, sério e justo das autoridades federais. E se coloca à disposição para fornecimento de informações adicionais. A legenda estadual reitera o compromisso pela busca da lisura, transparência do processo político eleitoral e afirma que, o PSD Roraima segue rigorosamente o que determina a legislação vigente.

G1
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O líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), recolheu assinaturas na noite de terça-feira para apresentar um recurso e levar ao plenário da Casa o projeto de lei que institui a prisão após condenação em segunda instância por meio de alterações no Código de Processo Penal ( CPP ), aprovado nesta quarta pela Comissão de Constituição e Justiça ( CCJ ). A assessoria de Bezerra confirmou que ele participa da coleta de assinatura.

A intenção é protocolar o documento no fim do prazo regimental de cinco dias úteis e, assim, sacramentar o adiamento da análise da matéria no plenário para 2020. Isso porque o ano legislativo deve ser encerrado na próxima terça-feira, com sessão conjunta do Congresso para votar o Orçamento do ano que vem. Desta forma, não haveria tempo hábil para que o Senado votasse o texto.

A CCJ concluiu a aprovação, em turno suplementar, nesta manhã. Na terça, os integrantes do colegiado aprovaram o texto, por 22 votos a 1. Por se tratar de um substitutivo ao projeto original, no entanto, o regimento da Casa determina que seja aberto prazo para emendas, o que não ocorreu. Na sessão seguinte, iniciada por volta das 9h55, a tramitação no colegiado foi dada como encerrada.

O projeto tramita de forma conclusiva na comissão e, por isso, pode seguir diretamente para a Câmara. Para levá-lo ao plenário, um recurso tem que ser apoiado por nove senadores pode levá-lo à votação no plenário do Senado. O líder do PT na Casa, senador Humberto Costa (PE), havia informado que a bancada do partido recorreria.

A iniciativa do petista, no entanto, foi substituída por uma articulação envolvendo Bezerra Coelho e outros senadores, entre eles o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), que teria se comprometido a "entregar" votos de parte da bancada. A ideia é transmitir uma imagem de coesão, para dar um contraponto ao grupo "Muda, Senado", defendor da prisão em segunda instância.

Na terça, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que deputados e senadores fizeram um acordo: aprovar o pacote anticrime no plenário da Casa nesta quarta e continuar o debate sobre a segunda instância apenas no ano que vem.

Questionada no fim da manhã desta quarta sobre a participação do líder do governo no recolhimento de assinaturas, a presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse ter sido informada sobre a articulação horas antes e que não viu o documento. Mas afirmou que a medida faz parte do "jogo político".

- Isso faz parte do jogo político, essa é uma casa de embates muito mais do que de debates, de embates. o Senado sempre foi palco de debates e de embates. O que vence, né? O que tem que prevalecer sempre? É o bom senso, é o que rigor no cumprimento da Constituição Federal, mas acima de tudo é o Senado ter consciência de que ele representa a sociedade brasileira e nós temos que ter como termômetro aquilo que a sociedade quer - comentou.

O Globo
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a afirmar nesta quarta-feira, em audiência na Câmara dos Deputados, que existem plantações de maconha e produção de drogas sintéticas em universidades federais. Weintraub disse que as plantações são um reflexo do consumo de drogas em universidades.

A sessão começou com clima tenso, com bate-boca entre os deputados sobre os procedimentos que seriam adotados. O ministro foi convocado pelos parlamentares para dar explicações sobre as declarações em que acusou, sem provas, universidades federais de terem "plantações extensivas de maconha" e laboratórios para produção de drogas sintéticas.

— A convocação é um assunto extremamente delicado, sério, grave, que é o ambiente que os jovens têm quando chegam às universidades. Mais do que a frase solta, há plantação de maconha das universidade federais. As plantações são reflexos de um consumo, exagero, fora de controle, de drogas nas universidades — afirmou o ministro.

A sessão teve gritaria e discussões entre os parlamentares e o ministro. Antes de exibir uma matéria de TV que mostrava uma plantação de maconha no campus da Universidade de Brasília (UnB), Weintraub voltou a afirmar que existe produção de drogas em universidades federais.

— Sim, há plantações de maconha e sim, há utilização de um laboratório de química numa universidade federal — disse o chefe do MEC.

Depois da exibição do vídeo, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) se retirou da comissão dizendo que queria discutir educação e que o ministro estava desrespeitando os educadores. Após a saída do deputado, Weintraub mostrou outra matéria sobre tráfico de drogas na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O ministro continuou mostrando notícias de casos de uso e tráfico de drogas em campus de universidades.

Weintraub ressaltou, mais de uma vez, que as polícias militares não podem entrar nos camcpi universitários e citou também a autonomia das instituições. O ministro disse que os traficantes encontram "refúgio" nas universidades. A autonomia didática, administrativa e de gestão patrimonial das universidades é garantida pela Constituição Federal.

— Nas universidades eles encontram refúgio, a PM não pode entrar nos campi — afirmou e, em seguida, disse que é 100% a favor da autonomia de ensino - Eu sou 100% a favor de total autonomia de pesquisa, total autonomia de ensino nas universidades, você pode falar o que quiser e pesquisar o que quiser, mas roubo, estupro e consumo de drogas ilícitas, não pode ter e a PM tem que entrar nos campi.

Reações dos deputados
Após a fala do ministro, a deputada Margarida Salomão (PT-MG), rebateu as acusações. Segundo a parlamentar, Weintraub desconhece a importância das universidades federais no país. Margarida também disse que a apresentação do ministro foi uma sequência de "apresentações sensacionalistas".

- O que vemos aqui é umas sequências de telejornais, de apresentações sensacionalistas, que tratam de forma indevida de eventos que já foram apurados na UnB e na UFMG - disse.

A parlamentar afirmou que os casos são incidentais e não podem ser usados para exemplificar toda a situação das universidades no país.

- Não havia uma relação da causalidade entre a presença dos jovens naquele lugar e uma evidência de que eles fossem cultivadores ou mercadores dessa mercadoria, nós não podemos ficar reféns de casos incidentais.

O deputado Professor Israel (PV-DF), que estudou na UnB, criticou as declarações do ministro. Segundo ele, o ministro usou de notícias pontuais para generalizar os casos.

- O que o senhor faz ao generalizar suas acusações sobre o uso de entorpecentes nas universidades é pegar fatos isolados e transformar em realidade para a população que só tem as matérias de jornais como referência. Isso causa na sociedade um pânico, essas crises criadas pelos demagogos servem para diminuir direitos civis - disse o parlamentar.

Segundo o deputado do PV, esse comportamento destrói a reputação da universidade.

- O senhor não pode agir como os demagogos que pegam casos de exceção, casos extraordinários e transformam na regra, o senhor não pode destruir a reputação da universidade agindo dessa forma, com argumentos que generalizam fatores e questões pontuais - afirmou.

Após a resposta de alguns deputados, o ministro voltou a falar e afirmou que nunca culpou reitores e funcionários pelas acusações que fez. Weintraub lembrou que é professor concursado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e disse que o país está vivendo a maior revolução no ensino nos últimos 20 anos.

- Eu adoraria ter sido convidado para falar sobre o que eu fiz, o que o MEC fez, que é a maior revolução na real de ensino no Brasil nos últimos 20 anos. Estamos vivendo a maior revolução na área de ensino, o símbolo máximo é que sai o kit gay e entra livros para as crianças lerem com os pais - disse.

O ministro foi convocado para esclarecer as declarações que deu, no fim de novembro, sobre a produção de drogas em universidades federais. Weintraub acusou, sem provas, universidades federais de terem “plantações extensivas de maconha” e utilizarem laboratórios para produção de drogas sintéticas. A declaração foi rechaçada por reitores das universidades e organizações ligadas à educação.

Uma semana depois, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes) entrou na Justiça com uma ação para que o ministro explicasse suas declarações.

O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (11) que o PSL está “cheio de traíra” e que ele participará da campanha eleitoral de 2022 de “uma forma ou de outra”.

Bolsonaro deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito presidente, em meio a uma crise com integrantes do partido. Ele coordena a criação de uma nova legenda, a Aliança pelo Brasil.

A fala do presidente, registrada pelo canal “Cafezinho com Pimenta”, ocorreu quando ele saía da residência oficial do Palácio da Alvorada. Bolsonaro conversava com apoiadores e abordou os planos para as eleições de 2022.

“Pessoal, em 22 tem eleição? Eu vou estar na campanha de uma forma ou de outra. Mesmo que eu não venha a candidato, vou fazer campanha. Não é por mim, não”, disse o presidente.

Bolsonaro prosseguiu o raciocínio ao afirmar que terá “critério concreto” para aceitar filiados no Aliança e que não permitirá a entrada de “traíra”.

“Estou fazendo um partido que vai estar de novo sem televisão. Eu vou ter critério concreto para botar gente no meu partido. Não vou botar traíra. Entrou traíra [no PSL] porque foi em cima da hora. Cheio de traíra o partido que eu deixei para trás”, afirmou.

Novo partido
O ato de lançamento do Aliança ocorreu em novembro, em Brasília. A nova legenda ainda depende da coleta de assinaturas e de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o ex-ministro do TSE Admar Gonzaga, secretário-geral da nova legenda, os filiados ao Aliança deverão, entre diversos requisitos, seguir os critérios da Lei da Ficha Limpa. Os filiados não poderão, por exemplo, ter condenações em segunda instância por crimes hediondos ou equivalentes, crimes contra a mulher, crianças e adolescentes, e de lavagem de dinheiro.

A saída de Bolsonaro do PSL foi motivada pela disputa entre ele e o presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), pelo comando da legenda, o que envolve recursos públicos para o financiamento das candidaturas.

A divergência se tornou pública em outubro, quando Bolsonaro pediu a um apoiador, na portaria do Alvorada, para esquecer o PSL e disse que Bivar estava "queimado para caramba". A crise com o PSL provocou um racha na bancada do partido.

G1
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O volume de vendas do comércio varejista teve um aumento de 0,1% na passagem de setembro para outubro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a sexta alta consecutiva do índice, que acumula crescimento de 2,7% no período.

O varejo também teve altas de 0,4% na média móvel trimestral, de 4,2% na comparação com outubro do ano passado, 1,6% no acumulado do ano e de 1,8% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de setembro para outubro, seis das oito atividades pesquisadas tiveram aumento do volume de vendas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), combustíveis e lubrificantes (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), móveis e eletrodomésticos (0,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,3%) e tecidos, vestuário e calçados (0,2%).

Queda
Por outro lado, tiveram quedas os setores de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%).

Considerando-se o varejo ampliado, que inclui ainda os setores de materiais de construção e venda de veículos e peças, houve um crescimento de 0,8% de setembro para outubro. Os materiais de construção tiveram alta de 2,1% e os veículos e peças, de 2,4%.

O varejo ampliado também altas na média móvel trimestral (0,7%), na comparação com outubro de 2018 (5,6%), no acumulado do ano (3,8%) e no acumulado de 12 meses (3,8%).

A receita nominal do varejo cresceu 0,5% na comparação com setembro deste ano, 5,2% na comparação com outubro de 2018, 0,4% na média móvel trimestral, 4,7% no acumulado do ano e 5% no acumulado de 12 meses.

No varejo ampliado, a receita nominal também cresceu nos cinco tipos de comparação: 1,1% na comparação com setembro, 0,8% na média móvel trimestral, 6,6% na comparação com outubro do ano passado, 6,4% no acumulado do ano e 6,4% no acumulado de 12 meses.

Agência Brasil
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O dólar opera em baixa nesta quarta-feira (11), dia de decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil.

Às 11h45, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,1206, em queda de 0,67%. Na mínima até o momento chegou a R$ 4,1092.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,44%, a R$ 4,1483.

Segundo Italo Abucater, gerente de câmbio da Tullett Prebon, o movimento desta quarta-feira também reflete o otimismo em relação à entrada de fluxos no Brasil. "Tivemos um ano difícil de fluxo, mas agora começaram a aparecer algumas perspectivas de entrada, como o IPO da XP. São fluxos recentes que fizeram com que melhorasse o cenário no Brasil."

A plataforma de serviços financeiros XP precificou na terça-feira a maior oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de uma empresa brasileira este ano, a US$ 27 dólares na Nasdaq, acima da faixa de preço inicial, e levantou cerca de US$ 2,25 bilhões.

Fed e Copom
Nesta tarde, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) anuncia a nova taxa básica de juros do país, hoje em 1,5% a 1,75%. A expectativa é que, após três cortes seguidos, o comitê de política monetária local deixe os juros inalterados.

Já por aqui, o Banco Central anuncia às 18h20 a nova taxa Selic. A previsão do mercado é de novo corte, de 0,5 ponto percentual, reduzindo os juros de 5% para 4,5% ao ano, mas os investidores estarão de olho na comunicação da decisão em busca de sinais sobre o encerramento ou continuidade do ciclo de cortes.

Para o fim de 2020, a projeção do mercado continuam 4,5% ao ano, de modo que o mercado mantém a previsão de juros estáveis no ano que vem, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

A forte queda na taxa básica de juros brasileira desde o fim de 2016 tem sido um importante fator para a depreciação recente do real, destaca a Reuters.

Em outubro de 2016, quando a Selic estava em 14,25% ao ano, o BC começou um ciclo de cortes que, intercalado com pausas, trouxe o juro básico à mínima histórica atual de 5%. No período, o real acumula depreciação de 22%, saindo de R$ 3,25 por dólar para os atuais patamares em torno de R$4,15.

G1
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tem sua última reunião do ano marcada para esta semana. Apesar das pressões inflacionárias decorrentes do aumento do preço da carne e de possíveis impactos da alta do dólar, o comitê deve manter o "plano de voo" e cortar a taxa básica de juros de 5% para 4,5% ao ano – novo piso histórico.

Essa é a previsão da maior parte dos economistas do mercado financeiro, ouvidos pelo próprio BC em pesquisa semanal.

Se confirmada a nova redução, a Selic atingirá o menor patamar desde que o Banco Central começou a série histórica, há mais de 30 anos. O anúncio da taxa de juros acontecerá nesta quarta, por volta das 18h.

A expectativa dos analistas dos bancos é de que a Selic recuará para 4,5% ao ano em dezembro, que terá nova queda em fevereiro – para 4,25% ao ano –, e que assim permanecerá até setembro de 2020, quando poderá começar a subir.

A principal missão do Banco Central é controlar a inflação, tendo por base o sistema de metas. Para este ano, a meta central de inflação é de 4,25%, podendo oscilar de 2,75% a 5,75%. Para 2020, o objetivo central é de 4% (com oscilação de 2,5% a 5,5%).

Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o BC reduz os juros. Quando estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.

Para definir a taxa básica de juros, o BC já está de olho nas previsões de inflação do ano que vem. Isso porque as decisões levam meses para ter impacto pleno na economia. Para este ano, a previsão do mercado é de que a inflação fique em 3,84% e em 3,60% no ano que vem.

Carne e dólar
Segundo o economista-chefe do banco Haitong, Flavio Serrano, o aumento recente no preço da carne é um problema pontual, causado por um choque de oferta decorrente da peste suína na China.


"A política monetária [definição de juros] não tem efeito sobre isso. O que ela pode fazer é combater os possíveis efeitos secundários, como aumento no preço de frango, suínos, ovos e alimentação na rua", avaliou.

Sobre o dólar, o analista observou que a alta da moeda é mais abrangente do que a da carne, podendo afetar também combustíveis e aluguéis por exemplo. Porém, assim como no caso da proteína, o repasse da alta do dólar é limitado pelo alto nível de ociosidade da economia brasileira (produção abaixo do esperado por conta do crescimento econômico ainda fraco).

"Apesar de dois choques na economia [carne e dólar], a posição de hoje é favorável, pois tem ociosidade elevada. Tem que ver quanto vai impactar o IPCA (...) E as bandas [do sistema de metas] são justamente para comportar esse tipo de choque. Talvez [o BC] tenha um pouco mais de cautela, sem cortes de juros em fevereiro, mas ainda não dá para pensar em alta [do juro básico]", concluiu Serrano.

Impacto nas aplicações financeiras
A eventual redução dos juros básicos da economia afetará as aplicações financeiras, como a caderneta de poupança e os investimentos em renda fixa.

Isso porque, no caso da poupança, a regra atual de remuneração prevê que os rendimentos estão atrelados aos juros básicos sempre que a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.

Nesse cenário, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central. A norma vale apenas para depósitos feitos a partir de 4 de maio de 2012.

Se o juro básico da economia recuar para 4,5% ao ano, a correção da poupança seria de 70% desse valor – o equivalente a 3,15% ao ano, mais a Taxa Referencial.

Juros bancários altos
Mesmo com a taxa Selic no menor patamar em décadas, os juros bancários seguem em níveis elevados para padrões internacionais.

Em outubro, segundo dados do Banco Central, a taxa bancária média (pessoa física e jurídica) somou 35,9% ao ano, enquanto que, para as pessoas físicas, totalizou 49,7% ao ano.

Em alguns casos, como no cheque especial e no cartão de crédito rotativo, estão acima de 300% ao ano. Recentemente, para combater esse problema, o BC anunciou o estabelecimento de um teto de juros para o cheque especial.

Dados do BC mostram que os cinco maiores conglomerados bancários do país detinham, no fim de 2018, 84,8% do mercado de crédito. Esse cálculo inclui os bancos comerciais, os múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas.

No ano passado, a rentabilidade dos bancos brasileiros ficou no maior patamar em sete anos e o lucro líquido dos bancos somou R$ 98,5 bilhões, recorde da série histórica que começa em 1994.

G1
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