Mai 17, 2025
Arimatea

Arimatea

ÁRIES (21 mar - 19 abr)
Vênus adentra o setor do trabalho e Mercúrio o patrimonial, podendo levar ao empreendedorismo criativo. Momento de redescoberta de recursos interiores que tendem a lhe ajudar a dinamizar sua vida, pois a Lua transita no segmento cotidiano-espiritualidade, ficando nova nesse ínterim.

TOURO (20 abr - 20 mai)
Esta fase astrológica tende a despertar altruísmo e cooperação. O céu da semana direciona o foco para a vida em comunidade, podendo contribuir com ajustes interpessoais e a renovação de parcerias, visto que a Lua transita no eixo social-íntimo, ficando nova nesse intervalo.

GÊMEOS (21 mai - 21 jun)
Vênus adentrando o setor íntimo e Mercúrio o das rotinas podem levar ao engajamento prazeroso no dia a dia. Procure melhorar a dinâmica interpessoal e promover renovação nas parcerias, já que a Lua transita no eixo família-relacionamentos, passando pela fase nova.

CÂNCER (22 jun - 22 jul)
Vênus adentra o setor de relacionamentos e Mercúrio o social, podem levar a trocas afetivas e intelectuais. A fase favorece o afinamento dos interesses no trato humano e a renovação dos ideais que movem as parcerias, pois a Lua transita no segmento comunicação-cotidiano, ficando nova.

LEÃO (23 jul - 22 ago)
É possível que esta fase favoreça práticas coletivas que beneficiem a otimização de processos e recursos, e que deem uma guinada no dia, já que a Lua transita no eixo material-social, passando pela fase nova. Procure promover engajamento criativo com os afazeres.

VIRGEM (23 ago - 22 set)
Como Vênus adentra o setor social e Mercúrio o da comunicação, você pode se mostrar carismática e intelectualmente articulada. O momento tende a lhe fazer ajustar seus interesses com os familiares, gerando renovação no cotidiano, pois a Lua transita entre seu signo e a área doméstica.

LIBRA (23 set - 22 out)
Vênus adentra o setor familiar e Mercúrio o material, podendo favorecer práticas criativas. A fase lhe confronta com os obstáculos, levando a ajustes práticos e do ponto de vista das ideias e à renovação, já que a Lua transita entre as áreas de crise e comunicativa.

ESCORPIÃO (23 out - 21 nov)
Mercúrio adentra seu signo e Vênus o setor comunicativo, podendo elevar a autoconfiança. Busque promover ajustes territoriais no trato humano que minimizam os vínculos de dependência e lhe fazem desabrochar como pessoa, pois a Lua transita no eixo amizades-material, passando pela fase nova.

SAGITÁRIO (22 nov - 21 dez)
Aflora criatividade na gestão dos problemas. O céu da semana pode demandar dedicação na vida cotidiana, o que leva ao autoaprimoramento e ao desabrochar de novas ideias, visto que a Lua transita entre a casa do trabalho e seu signo, passando pela fase nova.

CAPRICÓRNIO (22 dez - 19 jan)
Mercúrio ingressa no setor das amizades e Vênus em seu signo, podendo gerar autoestima e empatia. Tente estimular reflexões profundas sobre a vida, o que lhe ajuda a superar obstáculos e a fazer mudanças que renovem sua existência, pois a Lua transita no eixo espiritual-crise.

AQUÁRIO (20 jan - 18 fev)
Vênus na área de crise e Mercúrio na profissional tendem a pedir recolhimento emotivo e planejamento. Busque fazer o processo de renovação nas relações que envolve revisões e valorização do que agrega valor à sua vida, pois o trânsito lunar no eixo intimidade-amizades e sua fase nova.

PEIXES (19 fev - 20 mar)
O momento pode despertar companheirismo. O céu da semana tende a levar ao aperfeiçoamento do trato humano e ao fortalecimento dos vínculos que tenham vocações em comum, já que a Lua transita entre a casa de relacionamentos e a da profissão, passando pela fase nova.

F5
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Nasci e um dia morrerei

De velhice talvez, de enfermidade, de algum acidente, de alguma disfunção, mas o certo é que um dia morrerei. Não sei quando. Pode ser hoje à tarde, amanhã ou daqui a 15 ou 20 anos. Talvez mais. Mas sei que morrerei.

Não vivo pensando nisso, mas não afasto esse pensamento como possibilidade; vivo como quem sabe que vai morrer a qualquer hora, para um dia morrer como quem soube viver. Não é muito fácil, mas não há outra escolha. Se sei que um dia terei que enfrentar essa realidade, então é melhor encará-la.

Por enquanto, eu conheço o aqui e o agora, e não o conheço muito bem. Todos os dias tenho que aprender um pouco mais sobre os mistérios do meu tempo, do meu povo, do planeta, sobre todos os mistérios de cada ser humano. Não sei nada sobre o depois, mas eu me pergunto: para onde vou? Será que a eternidade existe? Se existe, vou passá-la com quem? Sei que não adianta perguntar onde, não se trata de lugar.

Como eu creio em Deus e sei que tudo isso teve um Criador, eu sei que o céu é a companhia Dele e o inferno seria a ausência Dele. Imagino que haja bilhões de seres humanos no céu, para o inferno eu não sei quantas pessoas vão. Se Deus é justo, Ele também é misericordioso. Nunca ousei dizer que alguém está no inferno, mas ouso dizer que há milhões de pessoas no céu, e é para lá que quero ir um dia.

Não acho que estou preparado nem para esta vida nem para o depois. Não saio por aí dizendo que estou salvo e que tenho o céu garantido. Não acredito nessas promessas de pregadores que garantem o que não podem garantir, mas vivo cheio de esperanças de que um dia irei conhecer meu Criador. E a primeira coisa que farei é pedir perdão pelos meus erros, desvios, pecados, pelos males que causei e pelas pessoas que feri; já faço isso agora, mas lá vou fazer pessoalmente.

Vou também aproveitar para louvá-lo e agradecer-lhe as coisas boas que me deu, as maravilhas que eu pude ver durante minha vida. Terei vivido 50, 60, 70, 80 anos, talvez 90, e terei visto maravilhas. Também terei visto o pecado, o mal, o ódio, a violência, o horror estampado nas faces. Jamais culpei alguém por isso. Jamais culparei. Isso não é obra nossa.

O ser humano me encanta e me assusta. Eu mesmo me encanto e me assusto comigo. Impressionante a nossa capacidade de fazer o mal e ser egoísta e, ao mesmo tempo, de fazer o bem e ser altruísta.

Eu só espero que, quando chegar aquele dia, eu possa olhar no rosto – embora eu saiba que Ele não tem rosto – do meu Criador e dizer: "Obrigado porque eu pude ver e viver". Mas não sei como será depois. Gostaria que fosse no céu. Tenho orado por isso e tenho pedido às pessoas que orem para que eu, já aqui, seja de Deus e no futuro passe a eternidade ao lado Dele e de milhões de outros que Ele salvou na sua misericórdia.

É o que penso da vida, é o que penso da morte. Se estiver errado, naquele dia eu saberei. Os que acham que estão mais certos que eu também terão o seu dia, porque a hora deles também vai chegar. Mas, por enquanto, deixa tudo como tem que estar. Um dia saberei com clareza o que é existir.

Pe. Zezinho

COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos de 1 de novembro

365 — Os alamanos cruzam o Reno e invadem a Gália. O imperador Valentiniano I se muda para Paris para comandar o exército e defender as cidades gaulesas.
1009 — As forças berberes lideradas por Solimão Almostaim derrotam o califa omíada Maomé II de Córdova na batalha de Alcolea.
1141 — O reinado da imperatriz Matilde como "Senhora dos Ingleses" termina com Estêvão de Blois recuperando o título de "Rei da Inglaterra".
1301 — Carlos de Valois entra em Florença com os Guelfos Negros e devasta a cidade.
1501 — Descobrimento da Baía de Todos-os-Santos, no litoral brasileiro.
1503 — É eleito o Papa Júlio II.
1512 — O teto da Capela Sistina, pintado por Michelangelo, é exibido ao público pela primeira vez.
1520 — O estreito de Magalhães, a passagem imediatamente ao sul da América do Sul continental que liga os oceanos Pacífico e Atlântico, é descoberto e navegado pela primeira vez pelo explorador europeu Fernão de Magalhães durante a primeira viagem de circunavegação registrada.
1555 — Os huguenotes franceses estabelecem a colônia da França Antártica no atual Rio de Janeiro, Brasil.
1612 — Durante o Tempo de Dificuldades, as tropas polonesas são expulsas do Kitai-gorod de Moscou por tropas russas sob o comando de Dmitri Pojarski.
1755 — Sismo de Lisboa de 1755, que destrói grande parte de Lisboa, matando entre 60 a 90 mil pessoas.
1765 — O Parlamento britânico promulga a Lei do selo sobre as Treze Colônias, a fim de ajudar a pagar pelas operações militares britânicas na América do Norte.
1805 — Napoleão Bonaparte invade a Áustria durante a Guerra da Terceira Coalizão.
1814 — O Congresso de Viena abre para redesenhar o mapa político europeu após a derrota da França nas Guerras Napoleônicas.
1897 — O primeiro prédio da Biblioteca do Congresso abre suas portas ao público; a biblioteca já havia sido alojada na Sala de Leitura do Congresso no Capitólio dos Estados Unidos.
1914 — Primeira Guerra Mundial: a primeira derrota da Marinha Real Britânica na guerra com a Alemanha, a Batalha de Coronel, é travada na costa oeste do Chile, no Pacífico, com a perda do HMS Good Hope e HMS Monmouth.
1919 — Estrada de Ferro Araraquara é encampada pelo estado.
1922 — Extinção do Império Otomano com a abolição do cargo de sultão pela Grande Assembleia Nacional da Turquia; a república seria oficialmente proclamada em 29 de outubro de 1923.
1928 — A Lei de Adoção e Implementação do Alfabeto Turco substitui o alfabeto árabe pelo alfabeto latino.
1942 — Entra em vigor o padrão monetário do Cruzeiro no Brasil.
1944 — Segunda Guerra Mundial: uma F-13 Superfortress da Forças Aérea do Exército dos Estados Unidos efetua o primeiro voo de uma aeronave aliada sobre a região de Tóquio no Japão desde o Ataque Doolittle de 1942.
1945 — Austrália é admitida como Estado-Membro da ONU.
1950 — O Papa Pio XII afirma a infalibilidade papal quando define solenemente o dogma da Assunção de Maria.
1952 — Teste de arma nuclear: os Estados Unidos detonam com sucesso Ivy Mike, o primeiro dispositivo termonuclear, no atol de Enewetak. A explosão teve um rendimento de dez megatons equivalente em TNT.
1954 — A Frente de Libertação Nacional dispara os primeiros tiros da Guerra de Independência Argelina.
1955 — Início da Guerra do Vietnã.
1956 — Revolução Húngara: Imre Nagy anuncia a neutralidade e a retirada da Hungria do Pacto de Varsóvia. As tropas soviéticas começam a entrar novamente na Hungria, contrariamente às garantias do governo soviético.
1957 — A Ponte de Mackinac, a maior ponte suspensa do mundo entre ancoradouros da época, abre-se ao tráfego que liga as penínsulas superior e inferior do Michigan.
1960 — O tratado da primeira organização de integração econômica da Europa, a Benelux, entra em vigor.
1963

  • Inaugurado oficialmente o Observatório de Arecibo, Porto Rico, com o maior radiotelescópio já construído.
  • Começa o Golpe de Estado no Vietnã do Sul.

1965 — Golpe Militar de 1964: instituídos os Atos Complementares 2 e 3. O primeiro trata de disposições transitórias até o estabelecimento de tribunais federais em primeira instância e o segundo determinava as formalidades para a aplicação da suspensão de direitos políticos e garantias constitucionais.
1973 — O estado indiano de Maiçor é renomeado como Karnataka para representar todas as regiões de Karunadu.
1979 — Na Bolívia, o coronel Alberto Natusch Busch executa um golpe de Estado contra o governo constitucional de Wálter Guevara Arze.
1980 — Início do Sistema Brasileiro de Televisão.
1981 — Antígua e Barbuda obtém independência do Reino Unido.
1993 — Entra em vigor o Tratado de Maastricht estabelecendo formalmente a União Europeia.
1995 — O Congresso Nacional Africano vence as eleições multirraciais na África do Sul.
2000 — Sérvia e Montenegro é admitida como Estado-Membro da ONU.

Wikipédia
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Solenidade de todos os santos

Essa importante solenidade, chamada por alguns de “Páscoa de outono,” é celebrada pela Igreja, que, mais uma vez, não olha para si mesma, mas olha para o céu e lhe aspira. De fato, a santidade é um caminho para o qual todos somos chamados a trilhar sob o exemplo desses nossos “irmãos mais velhos”, que nos são propostos como modelos, porque aceitaram ser encontrados por Jesus, rumo ao qual se encaminharam com confiança, com seus desejos, fraquezas e sofrimentos. “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”. Hoje a nossa Mãe Igreja nos convida a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. É um convite a olharmos para o Alto, pois, neste mundo escurecido pelo pecado, eles brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, como São João havia dito: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos esses combatentes de Deus merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho atuando na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida desses modelos acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças. Esses constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perder o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).

Essa festa de esperança, que nos recorda o objetivo da nossa vida, tem raízes antigas: no século IV, começou a celebração dos mártires, comuns para as diferentes Igrejas. Os primeiros sinais desta celebração foram encontrados em Antioquia, no domingo após o dia de Pentecostes, sobre a qual já falava São João Crisóstomo. Entre os séculos VIII e IX, esta festa começou a difundir-se também na Europa, e, em Roma, de modo particular, no século IX. Ali, o Papa Gregório III (731-741) quis que esta festa fosse comemorada no dia 1º de novembro, que coincidia com a consagração de uma Capela, na Basílica de São Pedro, dedicada às relíquias “dos santos Apóstolos, dos Santos mártires e confessores e de todos os Justos, que chegaram à perfeição e descansam em paz no mundo inteiro”. Na época de Carlos Magno, esta festa já era muito conhecida como ocasião para a Igreja, que vagueia e sofre na Terra, mas que olha para o céu, onde estão seus irmãos mais gloriosos.

A memória litúrgica dedica um dia especial a todos aqueles que se uniram com Cristo em sua glória. Eles não nos são indicados apenas como arquétipos, mas invocados também como protetores das nossas ações. Os Santos são os filhos de Deus que atingiram a meta da salvação e que vivem, na eternidade, aquela condição de bem-aventurança expressa por Jesus no discurso da Montanha, narrado no Evangelho de Mateus (5,1-12). Os Santos são aqueles que também nos acompanham no nosso percurso de imitação de Jesus, que nos leva a ser pedra angular na construção do Reino de Deus. Neste dia, a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).

Oração:

“Jesus, que o mundo salvastes, dos que remistes cuidais, E vós, Mãe santa de Deus, por nós a Deus suplicai. Os coros todos dos Anjos, patriarcal legião, profetas de tantos méritos, pedi por nós o perdão. Ó precursor do Messias, ó Ostiário dos céus, com os Apóstolos todos, quebrai os laços dos réus. Santa Assembleia dos Mártires; vós, Confessores, Pastores, Virgens prudentes e castas, rogai por nós pecadores. Que os monges peçam por nós e todos que o céu habitam: a vida eterna consigam os que na terra militam. Honra e louvor tributemos ao Pai e ao Filho também, com seu Amor um só Deus, por todo o sempre. Amém.”

CANÇÃO NOVA
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O Palmeiras venceu o Grêmio de virada por 3 a 1 neste domingo, na Arena, em Porto Alegre, em jogo pela 29ª rodada do Brasileirão. O time gaúcho fazia uma boa partida e abriu o placar com Diego Souza no início do primeiro tempo, mas outra vez voltou a sentir o peso emocional de brigar para escapar de rebaixamento e cedeu a virada em poucos minutos, ainda na primeira etapa. Raphael Veiga empatou de pênalti aos 45 e virou o jogo quatro minutos depois, em chute rasteiro da entrada da área. Breno Lopes ainda ampliou nos acréscimos do segundo tempo.

É a quarta vitória seguida do time paulista. Já o time gaúcho, que ainda teve um gol anulado no fim do segundo tempo, segue afundado na vice-lanterna e com seu torcedor cada vez menos esperançoso de escapar da segunda divisão em 2022. No final da partida, a torcida gremista ainda invadiu o gramado, quebrou a cabine do VAR e promovou outras cenas de selvageria.

Classificação
Com a vitória, o Palmeiras chega a 52 pontos, reassume a vice-liderança e diminuiu para sete a vantagem do líder Atlético-MG, mas com um jogo a mais. Já o Grêmio segue na vice-lanterna, com 26 pontos. A distância para sair do Z-4 segue em sete pontos O Tricolor tem dois jogos a menos que a maioria dos rivais.

Selvageria no fim
Cenas lamentáveis marcaram o final da partida. Revoltados com a situação do time no Campeonato Brasileiro, um grupo de torcedores do Grêmio invadiu o gramado da Arena após o apito final, quebrou a cabine do VAR e outros equipamentos de transmissão e ainda tentou acessar o túnel de acesso aos vestiários, onde estavam os jogadores. Há ainda relatos de agressão a profissionais de imprensa.

A invasão foi pela Arquibancada Norte, setor sem cadeiras onde ficam as torcidas organizadas e que foi liberado há pouco tempo pelas autoridades para ser ocupado na pandemia. A Brigada Militar entrou em ação, e os torcedores se retiraram do gramado. Em outro setor, nas cadeiras superiores, torcedores de Grêmio e Palmeiras trocaram socos, mesmo separados por uma grade de proteção.

Carrasco tricolor
O Grêmio não vence o Palmeiras há seis jogos, desde 24 de novembro de 2019. São quatro vitórias consecutivas do time paulista e dois empates no período. E um jogador em especial tem muito a ver com isso. Com os dois gols anotados neste domingo em Porto Alegre, Raphael Veiga chegou a cinco gols contra o time gaúcho nos últimos seis confrontos. Ele ainda soma duas assistências nesses duelos.

Primeiro tempo
Mesmo não fazendo um grande jogo, o Palmeiras dominou as ações no primeiro tempo e se aproveitou da fragilidade técnica – e sobretudo emocional – do Grêmio para constuir sua vantagem. Logo aos sete minutos, Gustavo Scarpa acertou a trave de Brenno em cobrança de falta na entrada da área. Parecia que o time de Abel Ferreira iria se impor com facilidade, mas o Grêmio encontrou espaços para contra-atacar, principalmente com Douglas Costa pela esquerda. Aos 10, o atacante aproveitou um vacilo de Marcos Rocha na linha lateral, deixou Gustavo Gómez para trás e cruzou para Diego Souza abrir o placar.

O mesmo Diego Souza quase ampliou aos 28 após cruzamento de Alisson, mas Weverton fez uma grande defesa e evitou o gol. O Tricolor não sofria tanto na defesa e tentava segurar a vantagem para ir ao intervalo com a vitória parcial, mas tudo ruiu em poucos minutos. Aos 45 minutos, Thiago Santos fez falta em Marcos Rocha dentro da área e arbitragem marcou pênalti, após revisão do VAR. Raphael Veiga converteu e deixou tudo igual. O Grêmio sentiu o baque. E numa desatenção da defesa, Raphael Veiga recebeu de Scarpa livre na entrada da área e chutou rasteiro para virar o placar.

Segundo tempo
Na segunda etapa, os papéis se inverteram. O Grêmio passou a ter mais a bola, enquanto o Palmeiras começou a administrar a vantagem. Mas o time gaúcho, que tem enfrentado problemas na criação durante toda a temporada, não conseguiu aproveitar os espaços dados pelo time paulista à frente da defesa e só conseguiu ameaçar o gol de Weverton em chutes de Douglas Costa, Vanderson e Cortez de fora da área. O time paulista causava preocupação nos contra-ataques e também nas cobranças de faltas. Aos 25, Raphael Veiga cobrou de muito longe e obrigou Brenno a trabalhar.

Já próximo do fim da partida, Vagner Mancini foi para o tudo ou nada. Após colocar Elias no lugar de Diego Souza, o técnico mandou Campaz e Churín a campo. Deu certo, e o trio teve participação no que seria o gol de empate do Grêmio aos 45. O jovem Elias recebeu de Campaz e chutou bonito, sem chance para Weverton, mas o gol foi anulado por impedimento do atacante, após nova revisao do VAR. Foi um banho de água fria no time do Grêmio, que ainda sofreu o terceiro gol, de Breno Lopes, aos 48 do segundo tempo.

Próximos jogos
O Grêmio volta a campo no meio de semana. Na quarta-feira (3), o Tricolor visita o líder Atlético-MG, às 21h, no Minierão, em jogo atrasado pela 19ª rodada. O Palmeiras terá pela frente o clássico contra o Santos no próximo domingo (7), às 16h, na Vila Belmiro, pela 30ª rodada.

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Mesmo com um a menos por boa parte do jogo, o Ceará suportou a pressão do Fluminense e garantiu a vitória por 1 a 0, no Castelão, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Um resultado que afasta o Vozão da zona de rebaixamento. Destaque para Vina, que marcou de pênalti logo nos primeiros minutos da partida. Logo depois, o Tricolor carioca cresceu após a expulsão de Gabriel Dias. Foi tensão até o final, mas a equipe cearense conseguiu segurar o resultado.

Primeiro tempo
O jogo começou melhor para o time da casa. Logo aos 3 minutos, Jael carregou a bola na área e foi derrubado por Nino. Pênalti! Vina, ex-jogador do Flu, foi para a cobrança e converteu. O Vozão manteve uma certa superioridade. Até que, aos 26, Gabriel Dias fez falta dura em Marllon e foi expulso com auxílio do VAR. O Fluminense conseguiu ficar mais com a bola e pressionar. Mas abusou de tentativas de ligações diretas e cruzamentos da intermediária. Faltou também agressividade, contra a retranca do Ceará. No finzinho, aos 49 minutos, Samuel Xavier fez boa jogada pela direita, levou a bola para linha de fundo para fazer um cruzamento, que saiu como um chute e obrigou o goleiro a fazer uma grande defesa.

O segundo tempo
O Fluminense voltou para o intervalo com Fred no lugar do Caio Paulista, que não vinha muito bem na partida. Atrás no placar, o time carioca foi com tudo para o ataque, mas faltava criação. As melhores oportunidades neste momento eram chutes arriscados de fora da área. O Ceará, por sua vez, investia em contra-ataques, sobretudo com Mendonza, que fez grande partida, mas faltou precisão no momento final. Conforme o jogo foi se aproximando do fim, a tensão cresceu bastante. Houve muitas faltas duras e discussões. Lucca chegou a balançar as redes para o Fluminense, mas o assistente marcou impedimento. Aos 42, foi a vez de Rick finalizar para grande defesa de Marcos Felipe. Os minutos finais foram de ataque contra defesa. O Fluminense lançou muitas bolas na área. Em uma delas, Bobadilla chutou raspando na trave. Mas não foi o suficiente, e o Ceará conquistou o resultado.

Como fica
Com o resultado, o Ceará vai para o "bolo" do meio da tabela. O time alcançou 36 pontos, e conseguiu ter um respiro ao se afastar da zona de rebaixamento. O Juventude, 17º, tem 30. O Fluminense está à frente na classificação, com 39 pontos, em oitavo.

Agenda
Na próxima rodada, o Vozão volta a jogar diante de sua torcida, no Castelão, em busca de voos mais altos. O adversário será o Cuiabá, no domingo, às 20h30. O Tricolor, por sua vez, recebe o Sport, no Maracanã, no sábado, às 21h.

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O São Paulo venceu o Inter por 1 a 0 no começo da noite deste domingo, no Morumbi, escalou a tabela do Brasileirão e já vê a Libertadores mais próxima do que a zona de rebaixamento. Gabriel Sara, no começo do jogo, fez o gol da vitória – em uma partida na qual o Tricolor perdeu uma série de chances claras para ampliar. Os colorados, muito desfalcados, criaram pouco e podem deixar o G-6 nesta segunda-feira, no complemento da 29ª rodada.

Na tabela
Com a vitória, o São Paulo pulou para a 11ª colocação, com 37 pontos, abriu sete de vantagem para o primeiro time da zona de rebaixamento, o Juventude, e ficou quatro atrás do último classificado do momento para a Libertadores, que é o próprio Inter, em sexto, com 41. Os colorados, porém, deixarão o posto nesta segunda-feira em caso de empate ou vitória do Corinthians em casa contra a Chapecoense.

Próximos jogos
O Inter volta a campo no próximo sábado, às 19h, no Beira-Rio, para um jogo com forte simbolismo: um Gre-Nal que pode ajudar a rebaixar o Grêmio. O São Paulo, no dia seguinte, visita o Bahia às 18h15.

Sem o goleador
O Inter viajou a São Paulo sem titulares importantes, como Rodrigo Dourado e Patrick, suspensos, e Taison, preservado por desgaste. E, pouco antes do jogo, também tirou Yuri Alberto da partida, sob argumento de desconforto no tornozelo, sentido durante o aquecimento. Coincidência ou não, o próximo jogo é Gre-Nal, e Yuri Alberto estava pendurado.

12 x 6 no banco
O alto número de desfalques no Inter teve impacto no banco de reservas. O Colorado teve apenas seis suplentes no Morumbi – dois deles eram goleiros. O São Paulo somou 12 atletas como opções para Rogério Ceni.

Primeiro tempo
O São Paulo começou o jogo dominante e levou apenas quatro minutos para abrir o placar. Léo acionou Reinaldo, que deu o passe para Gabriel Sara vencer a marcação de Rodrigo Lindoso e tocar na saída de Marcelo Lomba: 1 a 0. A vantagem não esmoreceu o ânimo tricolor. O time de casa seguiu melhor em campo e poderia ter ampliado – teve chances em cabeceio de Gabriel Sara, em chute de Reinaldo, em finalização de Igor Gomes, em nova conclusão de Sara dentro da área. O Inter, com dificuldades para ter a bola, só começou a tramar jogadas da metade do período para a frente. A melhor oportunidade foi em chute de Rodrigo Lindoso, de fora da área, que acertou o travessão do São Paulo. Antes do intervalo, o Tricolor teve grande chance de ampliar com Rigoni, que recebeu em profundidade, sem marcação, e tentou encobrir Lomba, mas pegou fraco na bola.

Segundo tempo
O São Paulo seguiu melhor na largada do segundo tempo. Nos minutos iniciais, colecionou chances de ampliar a vantagem. Mas foi perdendo uma depois da outra: em chute de Rigoni, em finalização de Igor Gomes, em batida de primeira novamente de Igor Gomes, em chute torto de Luciano. O Inter, mesmo com mudanças feitas por Diego Aguirre no intervalo (Kaíque Rocha e Caio Vidal nos lugares de Paulo Victor e Boschilia), respondia pouco e mal: com eventuais escapulidas desperdiçadas nas proximidades da área tricolor. Rogério Ceni também fez mexidas, especialmente ofensivas, apostando em nomes como Marquinhos, Eder e Benítez. Mas as chances continuaram sendo desperdiçadas, como os 37 minutos, quando Benítez, de frente para o gol, mandou por cima. A consequência foi uma pressão final do Inter, mas insuficiente para resultar em um empate.

Central do Apito
A missão do São Paulo poderia ter sido mais fácil. Aos 35 minutos do primeiro tempo, Victor Cuesta, do Inter, derrubou Luciano na entrada da área e levou cartão amarelo. Porém, para o comentarista Sálvio Spínola Fagundes Filho, da Central do Apito, o jogador colorado deveria ter sido expulso. Como era um lance interpretativo, o VAR não interferiu.

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No Dia das Bruxas, o Jason atacou na Arena Pernambuco. Sob a batuta de Gustavo e Mikael, autor dos gols da noite deste domingo, o Sport venceu o Atlético-GO por 2 a 0 e, se não deixou a zona do rebaixamento, deu um importante passo na luta contra o Z-4. Na comemoração, o atacante vestiu a máscara do personagem, adotado pela torcida rubro-negra por sempre ressurgir das cinzas.

A tabela
Após boas vitórias sobre Atlético-MG e Grêmio, o Atlético-GO volta a perder, estaciona nos 37 pontos e cai para a décima posição. Já o Sport respira ao vencer a primeira após quatro jogos de jejum (sendo três derrotas). Com isso, sobe para a 17ª posição com 30 pontos - três a menos que o Bahia, último time fora do Z-4.

Primeiro tempo
O primeiro tempo começou intenso. Sander assustou de um lado, Marlon Freitas respondeu do outro... Até que, aos 11, Mikael recebeu na área, girou e mandou para o fundo das redes no melhor estilo centroavante. Só que foi pego em impedimento pelo VAR, e o gol foi anulado. Nos 35 minutos restantes, o Leão seguiu melhor, teve a bola, finalizou, mas não conseguiu criar nenhuma outra grande chance.

Segundo tempo
A primeira grande chance na volta do intervalo foi do Atlético-GO, mas Sabino salvou de carrinho logo no primeiro minuto. Mas a etapa final seria do Sport, e a finalização no travessão de Sabino só serviu de cartão de visitas. O primeiro gol só saiu aos 30, através de Mikael cobrando pênalti sofrido por Gustavo. Dez minutos depois, o centroavente repetiu a dose, agora em grande estilo, em bela finalização após cruzamento de Moccelin.

Que vontade é essa?
Gustavo voltou a jogar bem com a camisa, agora laranja, do Sport. A vontade era tanta que ele protagonizou um lance um tanto quanto inusitado no início de jogo. Ele partiu jogando sozinho, e a saída de bola foi revertida, pois ele deveria ter tocado a bola para um companheiro, como manda a regra.

Desfalques no Leão
Mikael e Gustavo voltaram a jogar bem e a decidir para o Sport. Só que não estarão em campo no duelo do próximo sábado, contra o Fluminense, no Maracanã. Ambos receberam cartão amarelo logo após o gol de pênalti e, pendurados, estão suspensos. O mesmo vale para Gustavo Florentín, expulso no início do segundo tempo.

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Na noite deste domingo Botafogo-PB e Paysandu se enfrentaram no Estádio Almeidão, em João Pessoa, com os donos da casa levando a melhor e vencendo por 1 a 0, em confronto decisivo pelo Grupo C da Série C. O único gol da partida foi marcado por Éderson, no segundo tempo. Com a vitória o Belo avançou para a 2ª colocação na tabela e depende apenas de si para conseguir o acesso para a Série B. Já o Paysandu segue sem vencer na fase decisiva, não tendo mais chances de subir.

PRIMEIRO TEMPO
Um primeiro tempo com domínio do Botafogo-PB, que criou mais, mas não soube aproveitar as oportunidades. O Paysandu pouco subiu ao ataque e não teve chances claras de gol. Na reta final o Belo teve boas chances, com Juba, em um chute forte pela esquerda; Sávio, após uma bela infiltração e Cleyton, que ficou de frente para o gol de Vitor Souza, mas se atrapalhou na hora de finalizar. Fim de primeiro tempo, com o placar sem alterações.

SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo, nada mudou. O Botafogo-PB continuou mandando nas ações, já o Paysandu se defendia e pouco ofendia. As mudanças feita pelo técnico Gerson Gusmão, no segundo tempo, mudaram os rumos do jogo, já que o único gol saiu de uma jogada iniciada por Juninho, que fez o passe para Luã Lúcio, que cruzou para Éderson finalizar, e marcar. Os três jogadores que construíram o gol saíram do banco de reservas, para decidir. O Belo ainda marcou um segundo gol, mas foi anulado, pois havia impedimento no lance.

ESCALAÇÕES
Botafogo-PB: Felipe, Sávio, Fred, Willian Machado, Tsunami, Tinga (Juninho), Pablo, Cleyton (Luã Lúcio), Marcos Aurélio (Esquerdinha), Welton (Amaral) e Juba (Éderson). Técnico: Gerson Gusmão.

Paysandu: Vítor Souza, Leandro Silva (Marcelo), Perema, Denilson, Diego Matos, Paulo Roberto (Bruno Paulista), Ratinho (Ruy), Marino, Marlon (Laércio) Robinho e Rafael Grampola (Thiago Santos). Técnico interino: Wilton Bezerra.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
Sáb. 6 | 17h: Ituano x Botafogo-PB (Novelli Júnior)

Sáb. 6 | 17h: Paysandu x Criciúma (Curuzu)

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Ao fim da cúpula do G20, enquanto outros governantes davam entrevistas coletivas, o presidente Jair Bolsonaro saiu para encontrar apoiadores perto da embaixada brasileira, no centro de Roma. O presidente tratou de forma hostil os jornalistas. E os seguranças que estavam ao redor dele usaram violência contra quem tentou fazer perguntas.

Ao perguntar o motivo de o presidente não ter participado de alguns eventos do G20 com outros líderes, o correspondente da Globo, Leonardo Monteiro, recebeu um soco no estômago e foi empurrado com violência por um segurança.

A imagem não mostra o momento do soco, por causa da confusão. Antes, o presidente havia sido hostil com o trabalho do repórter.

Leonardo: “Presidente, presidente. O cara tá empurrando, gente. Presidente, por que o senhor não foi de manhã no encontro do G20?”

Bolsonaro: “É a Globo? Você não tem vergonha na cara....”

Leonardo: “Oi, presidente, por que o senhor não foi de manhã nos eventos do G20?”

Bolsonaro: “Vocês não têm vergonha na cara, rapaz.”

Leonardo foi empurrado.

Leonardo: “Ei, ei, ei... o que é isso, tá maluco?”

O repórter Jamil Chade, do UOL, filmou a violência contra os colegas para tentar identificar o agressor, mas o segurança o empurrou, o agarrou pelo braço para torcê-lo, e levou o celular. Instantes depois, o segurança jogou o aparelho num canto da rua. A imagem congela apontando para o céu, com o celular no chão.

Após as agressões, o segurança foi embora e seguiu em direção ao presidente. Não é possível saber se Bolsonaro assistiu às agressões, nem identificar se os agressores eram policiais ou seguranças particulares.

Mais cedo, seguranças e policiais italianos já haviam agido com truculência contra a repórter Ana Estela de Sousa Pinto, do jornal "Folha de S.Paulo". Um agente que não quis se identificar empurrou a jornalista e disse que ela deveria se afastar do local, que é público. Depois, ela foi empurrada outras três vezes.

E antes mesmo de Bolsonaro chegar à embaixada, uma assistente da Globo que esperava para gravar imagens do presidente foi intimidada e denunciada como “infiltrada” por apoiadores dele. Um jornalista da BBC a socorreu, e ela se afastou dos manifestantes.

Nós pedimos esclarecimentos da embaixada do Brasil em Roma, mas ainda não tivemos resposta.

O jornal "Folha de S.Paulo" divulgou a seguinte nota sobre o ocorrido: "a Folha repudia as agressões sofridas pela repórter Ana Estela de Sousa Pinto e outros jornalistas em Roma, mais um inaceitável ataque da Presidência Jair Bolsonaro à imprensa profissional."

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) também divulgou nota em que diz que "repudia com veemência e indignação as agressões sofridas por jornalistas brasileiros na cobertura das atividades do presidente Jair Bolsonaro em Roma. A violência contra os jornalistas, na tentativa de impedir seu trabalho, é consequência direta da postura do próprio presidente, que estimula com atos e palavras a intolerância diante da atividade jornalística. É lamentável e inadmissível que o presidente e seus agentes de segurança se voltem contra o trabalho dos jornalistas, cuja missão é informar aos cidadãos. A agressão verbal e a truculência física não impedirão o jornalismo brasileiro de prosseguir no seu trabalho. A ANJ espera que os atos de violência cometidos contra os jornalistas sejam apurados e os culpados, punidos. A impunidade nesse e em outros episódios é sinal de escalada autoritária."

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse, em nota, que "repudia mais esse ataque à imprensa envolvendo a maior autoridade do país. Ao não condenar atos violentos de seus seguranças e apoiadores a jornalistas que tão somente estão cumprindo seu dever de informar, o presidente da República incentiva mais ataques do gênero, em uma escalada perigosa e que pode se revelar fatal. Atacar o mensageiro é uma prática recorrente do governo Bolsonaro que, assim como qualquer outra administração, está sujeito ao escrutínio público. É dever da imprensa informar à sociedade atos do poder público, incluindo viagens do presidente no exercício do mandato. E a sociedade, por meio do art 5º da Constituição, inciso XIV, tem o direito do acesso à informação garantido."

g1
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