Dentro de São Januário, o Vasco perdeu para a Cabofriense por 1 a 0 na manhã desta sexta-feira, em jogo adiado da quarta rodada da Taça Guanabara, e ficou em situação delicada para buscar a classificação para a semifinal do primeiro turno do Campeonato Carioca. O Cruz-Maltino jogou mal e foi alvo de vaias e gritos de "time sem vergonha", junto com ofensas ao técnico, Abel Braga, e ao presidente, Alexandre Campello. Já o time da Região dos Lagos venceu a primeira no Estadual com gol de pênalti de Léo Aquino.
Como fica?
Faltando duas rodadas, o Vasco continua em quarto lugar do Grupo B com quatro pontos, mas agora a oito do líder Fluminense (que não alcança mais) e a cinco de Volta Redonda e Madureira. O Cruz-Maltino vai precisar vencer seus últimos dois jogos e secar os dois concorrentes para que eles não ganhem mais ou façam no máximo um ponto - nesse cenário, o time ainda precisará tirar a desvantagem no saldo de gols, que atualmente é de três para o Madureira e de seis para o Volta Redonda. A Cabofriense, com três, segue viva na Chave A.
Próxima rodada
O Vasco tem pela frente o clássico com o Botafogo no domingo, às 16h (de Brasília), no Nilton Santos. No mesmo dia e horário, a Cabofriense visita o Macaé em Bacaxá.
Apático no primeiro tempo, o Vasco jogou muito mal e saiu perdendo antes mesmo do intervalo. Aos 46 minutos, André Aquino converteu pênalti de Werley em Rincon, e a Cabofriense só não terminou a primeira etapa com um placar maior porque seus atacantes foram fominhas e desperdiçaram dois contra-ataques de três contra dois. Abel mexeu para o segundo tempo, colocou os garotos Vinícius e Juninho, e o Cruz-Maltino passou a pressionar. Teve chances claras com Cano, que parou no goleiro Geoger aos 26 e 42, e com Talles Magno, que errou a mira na pequena área aos 44. Vinícius também reclamou de pênalti em três disputas na área, mas o árbirto alegou que o atacante se jogou em todas. No fim, os vascaínos provocaram aos gritos de "olé" na troca de passes adversária.
Nos últimos anos, a CBF chegou a popularizar os jogos às 11h da manhã no Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, foi a vez de o Carioca experimentar o horário, mas se viu obrigado a isso. A partida seria na noite de quinta, mas o forte temporal que caiu no Rio de Janeiro provocou queda de luz e forçou o adiamento. Sem calendário livre, o jogo precisou ser na manhã seguinte. Só quem já tinha comprado ingresso pôde ir, e como foi horário de trabalho para muitos o público presente (3.113) foi menor do que o pagante (8.488). E o calor intenso fez alguns torcedores passarem mal no estádio.
Globo Esporte
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