A estreia de Jesualdo Ferreira como técnico do Santos foi sem gols. Na noite desta quinta-feira, o Peixe empatou por 0 a 0 com o Bragantino, na Vila Belmiro, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. E poderia ter sido pior: o time de Bragança Paulista assustou a equipe da casa, especialmente no segundo tempo, quando perdeu chance cara a cara com Everson e acertou o travessão santista.
Na tabela
O empate foi suficiente para o Santos, com um ponto, assumir a ponta do Grupo A, já que as outras três equipes da chave perderam: a Ponte Preta para o Santo André (3 a 2), o Água Santa para o São Paulo (2 a 0) e o Oeste para o Novorizontino (2 a 0). O Bragantino divide a vice-liderança do Grupo D com a Ferroviária.
As duas equipes voltam a campo apenas na segunda-feira, encerrando a segunda rodada do Paulistão. O Bragantino recebe a Inter de Limeira em Bragança Paulista, ao passo que o Santos visita o Guarani em Campinas.
Primeiro tempo
O primeiro período das duas equipes no Campeonato Paulista foi agitado, com Santos e Bragantino buscando sair para o ataque em velocidade, apostando em passes verticais, mas errando muito especialmente nos passes finais. Com isso, foram raras as chances de gol. O Bragantino arriscou em chutes de fora da área, com Aderlan, Uillian Correia, Claudinho – mas sem grande perigo. As respostas do Peixe ocorreram principalmente com Carlos Sánchez, que tentou surpreender Júlio César com bonito chute de três dedos, por cima, e depois com cobrança de falta bem defendida pelo goleiro rival.
Segundo tempo
As chances se tornaram mais claras no segundo tempo. E especialmente para o Bragantino. O time visitante teve tudo para abrir o placar, mas desperdiçou oportunidades preciosas. As duas melhores foram com Ytalo. Na primeira, ele ficou frente a frente com Everson e foi vencido pelo goleiro do Santos; na segunda, encobriu o goleiro e acertou o travessão. O Santos, com poucas alternativas, não conseguiu reagir – e se viu obrigado a deixar espaços que o Bragantino acabou não aproveitando na parte final do jogo.
A estreia
Jesualdo Ferreira, aos 73 anos, viveu sua estreia pelo Santos. Ao ir a campo, o treinador português teve o nome gritado pela torcida. Depois, durante o jogo, se mostrou muito mais comedido do que seu antecessor, o frenético Jorge Sampaoli. Mas também participou da partida: gesticulou, orientou, trocou ideias com seus auxiliares.
Boa impressão
Foram bons os primeiros recados deixados em campo pelo Bragantino no Paulistão. Com as estreias de alguns de seus principais reforços (Arthur desde o começo e Thonny Anderson no segundo tempo), o time de Bragança Paulista encarou o Santos de frente no primeiro tempo e foi superior na etapa final. Comprovou que o alto investimento, muito acima do normal para um clube do interior, pode trazer resultados práticos em campo.
As novidades
Sem Soteldo, a serviço da seleção venezuelana no Pré-Olímpico, Jesualdo mandou o Santos a campo com Kaio Jorge, de 17 anos, como titular. O jogador não teve atuação destacada, com pouca vitória pessoal sobre os marcadores. Acabou substituído no intervalo por outra novidade, o atacante Raniel, trocado por Vitor Bueno com o São Paulo. E ele também não foi bem. Em um segundo tempo de domínio do Bragantino, pouco participou do jogo.
A homenagem
O lateral-direito Pará, em sua segunda passagem pelo Santos, chegou a 200 jogos pelo clube. E ganhou uma homenagem. Recebeu uma camisa com o número 200 às costas, usada durante o jogo, e uma placa.
– É motivo de orgulho. Eu me sinto um atleta prestigiado. Fazer 200 jogos com essa camisa não é para qualquer um – disse o lateral.
Globo Esporte
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