Não tanto pela qualidade, mas pela emoção. Flamengo e Athletico-PR protagonizaram um jogão de duas viradas na tarde deste domingo no Maracanã. Melhor para o Rubro-Negro carioca, que abriu o placar com Gabigol e venceu com dois gols nos minutos finais de Bruno Henrique e Rodrigo Caio: um 3 a 2 que alivia um pouco a pressão sobre Abel Braga, xigado pela torcida mesmo após o triunfo. O Furacão, que entrou em campo com só três titulares por priorizar a Recopa Sul-Americana, fez dois com Marcelo Cirino e esteve perto muito perto de ganhar.
Como fica?
Com a vitória, o Flamengo chega a 10 pontos, dá um salto na tabela para o quinto lugar e volta ao G-6 do Brasileirão, ao menos provisoriamente (pode ser ultrapassado por Goiás, Corinthians e Bahia no complemento da rodada). Já o Athletico-PR estaciona nos sete pontos e em 10º lugar, mas pode perder várias posições ainda na rodada e se aproximar do Z-4.
Agenda
Pelo Brasileirão, as duas equipes voltam a campo no próximo final de semana. O Flamengo joga primeiro e enfrenta o Fortaleza no sábado, às 16h (de Brasília), no Engenhão. No dia seguinte, mas no mesmo horário, o Athletico recebe o Fluminense na Arena da Baixada. Antes, porém, o Furacão disputa o título da Recopa Sul-Americana na quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), contra o River Plate na Argentina.
Os 90 minutos
O Flamengo venceu, mas esteve longe de jogar bem. O início animador, com boas chances pelos pés de Bruno Henrique e Everton Ribeiro, foi exceção. Após o gol de pênalti de Gabigol, em cobrança perfeita diga-se de passagem, o Athletico-PR tomou conta do jogo. Só não empatou ainda no primeiro tempo porque Diego Alves estava inspirado. Mas na etapa final, a pressão aumentou, e o Furacão empatou e virou com dois gols de Marcelo Cirino, um tembém de pênalti. Todo desorganizado, os cariocas foram para o abafa no chuveirinho e conseguiram empatar e "revirar" o placar nos minutos finais, com Bruno henrique aos 44 e Rodrigo Caio aos 51. A festa da torcida virou xingamentos para Abel Braga, que foi abraçado pelos jogadores e se emocionou.
Teve VAR
O jogo foi movimentado também para o árbitro de vídeo, Leandro Vuaden, que teve participação em dois dos cinco gols. Primeiro ele chamou o juiz principal, Daniel Bins, para rever o lance do pênalti de Santos em Gabigol, mas ele manteve a marcação inicial. Depois, voltou ao monitor no segundo tempo para mudar de opinião e marcar um pênalti de Bruno Henrique em Madson.
Fim do jejum
Gabigol voltou a marcar depois de quase um mês. Foram quatro jogos desde o primeiro gol sobre o Cruzeiro, na rodada de abertura do Brasileirão. Cobrança perfeita, firme e no alto. Assumiu a responsabilidade após falha de Diego contra a Chapecoense e se candidata ao posto de cobrador oficial da equipe.
Lei do Ex
O jogão também teve a famosa Lei do Ex, e duas vezes. Marcelo Cirino, que jogou no Flamengo entre 2015 e 2017, marcou o primeiro de puro oportunismo na área e o segundo cobrando pênalti. Ainda deixou Tomás Andrade na cara do gol no fim, mas o meia demorou para chutar e foi desarmado. Por muito pouco o camisa 10 não saiu como herói do jogo.
Craque do Jogo
Diego Alves levou o prêmio tanto pela votação na Internet quanto pela opinião do comentarista Roger Flores.
Globo Esporte
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