Um clássico para confirmar a evolução e dar tranquilidade para projetar 2025. O duelo contra o Uruguai, nesta terça-feira, às 21h45 (de Brasília), em Salvador, pela 12ª rodada das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026, valem mais do que três pontos para a seleção brasileira. E Dorival Júnior sabe bem disso.
Com sete pontos dos últimos nove conquistados e atuações mais convincentes do que na eliminação na Copa América para os próprios uruguaios, não é exagero falar em caráter decisivo para o reencontro. Se vencer, o Brasil tem chances de terminar o ano na segunda colocação, com a corda longe do pescoço e em paz para receber Neymar de volta na Data Fifa de março. Por outro lado, há o risco de fechar 2024 na mesma sexta colocação que começou em caso de tropeço.
- Desde que assumimos, tivemos que fazer 19 cortes já após as convocações ao longo do ano. Estamos em um processo de conhecer alguns atletas, dando oportunidades e mantendo uma estrutura para adaptação rápida. Tudo isso são sinais de que as coisas estão começando a caminhar. Claro que precisamos transferir e transformar em resultados, que ainda não são da maneira que queríamos, mas estamos em um caminho interessante e os jogadores entendem isso.
"Espero que daqui para frente os resultados sejam melhores pelo que estamos vendo nos treinamentos. Essas três apresentações de setembro, outubro e novembro nos deu um contato maior e ajudou a diminuir a distância entre o que está proposto e o que está sendo assimilado - disse o treinador em entrevista na Fonte Nova"
Dorival assumiu uma Seleção que flertava com a repescagem (em sexto com apenas sete pontos) e chegou a ficar temporariamente na sétima colocação no decorrer da rodada de setembro. Neste caminho, o treinador reforçou necessidade de ter paciência e respeitar os processos, admitiu que as oscilações ainda vão ocorrer, mas agora indica esperança de que o viés de melhora das partidas contra Chile, Peru e Venezuela continue em balanço da temporada:
- De um modo geral, não é um trabalho simples, até pelo que propusemos desde o início como montagem de grupo e ex-jogadores que participaram do grupo da Copa do Mundo e atuaram pouco. Tivemos uma geração que acabou sendo finalizada com essa Copa e perdendo jogadores importantes. De um modo geral, é um início promissor. A Copa América foi uma competição diferente de tudo aquilo que havíamos acompanhado em outros países desde metragem de campo a uma série de fatores. E a própria colocação que estávamos na tabela em relação a Copa do Mundo, que não era e ainda não é uma situação cômoda e tranquila. Acredito que técnica e taticamente a equipe evoluiu muito neste primeiro período de trabalho e logicamente os resultados precisavam ser melhores. Reconheço essa necessidade. É um processo de recuperação que está acontecendo e há coisas melhores para acontecer.
"Feliz eu não estou, poderíamos estar melhores, mas acredito que por tudo o que foi falado e pelo momento vivido, é uma equipe que cresceu muito e tem ainda possibilidades de uma melhora grande. Estamos começando a encontrar nomes importantes assumindo papel de protagonismo e isso demanda tempo e repetição. Mas não tenho dúvidas que vamos encontrar os resultados"
Com 17 pontos, o Brasil é o quarto colocado nas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2026, atrás de Argentina (22), Uruguai (19) e Colômbia (19). O confronto com a Celeste acontece na terça-feira, às 21h45 (de Brasília), na Fonte Nova, em Salvador, pela 12ª rodada.
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