O Palmeiras dominou o Corinthians (mais uma vez) e saiu vencedor do clássico disputado nesta segunda-feira, no Allianz Parque. Com mais de 41 mil torcedores no estádio, o Verdão fez 2 a 0 e subiu para a vice-liderança do Brasileirão. Os gols saíram só na segunda etapa, com Fabinho, que desviou cobrança de falta de Raphael Veiga, e Vitor Reis, após cobrança de escanteio certeira do camisa 23 para o jovem defensor, que estreou como titular nesta segunda-feira.

Um sobe, o outro desce
A vitória no Dérbi serviu para aproximar o Palmeiras da disputa pela liderança do Campeonato Brasileiro. O time de Abel Ferreira é o segundo colocado com 26 pontos, um a menos do que o líder Flamengo. O Corinthians, em contrapartida, segue afundado na zona de rebaixamento com apenas nove pontos e na penúltima posição.

Abel se sobressai
Mais um dérbi, mais uma vitória de Abel Ferreira. O retrospecto do treinador português contra o Corinthians impressiona: agora são sete vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.

Confusão
O clima esquentou a partir de uma ação perto da linha de fundo do garoto Estêvão. Ao passar o pé em cima da bola e sorrir, o jovem palmeirense irritou Rodrigo Garro, que foi cobrá-lo por uma suposta provocação. Raphael Veiga deu um encontrão nas costas do argentino e acabou expulso por Anderson Daronco. Jogadores se estranharam e o clássico parecia se perder, mas os dois lados esfriaram os ânimos.

Provocações
O clima de dérbi começou antes mesmo de a bola rolar no gramado do Allianz Parque. Torcedores da equipe da casa levantaram bandeiras com capas de jornais e sites alusivas a vitórias do Palmeiras sobre o Corinthians. Os mastros foram erguidos no setor norte, dominado pela presença dos organizados alviverdes.

Homenagem
Uma bela homenagem antecipou o apito inicial de Anderson Daronco no dérbi. Lenda do Palmeiras que morreu na última sexta-feira aos 84 anos, Dudu ganhou um minuto de silêncio e teve a imagem estampada no telão do Allianz Parque. O ex-volante atuou em 615 jogos e anotou 29 gols. Ele conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1965, o Paulistão de 1966, 1972 e 1974 e o Brasileirão de 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972 e 1973. Como treinador, conquistou o Paulistão de 1976 com o Verdão.

Primeiro tempo
O Palmeiras ensaiou uma pressão desde os primeiros minutos, adiantando a marcação e dificultando completamente a saída de bola do Corinthians. Entretanto, o volume ofensivo não caminhava ao lado da pressão na marcação. O clássico teve uma temperatura morna até Wesley, aos 16 minutos, fazer ótima jogada individual e só parar em grande defesa de Weverton. O Verdão teve mais a bola e a iniciativa, mas só ameaçou Matheus Donelli aos 40 minutos, com chute de Flaco López. A má notícia para os palmeirenses veio com Zé Rafael, substituído perto do fim por aparente problema muscular.

Segundo tempo
O segundo tempo começou como um retrato do primeiro. O Palmeiras seguiu com domínio da posse de bola e com a proposição do jogo, enquanto o Corinthians dependia de avanços pontuais para incomodar a defesa arquirrival. O volume maior foi recompensado aos 7 minutos, quando Raphael Veiga cobrou falta no canto de Matheus Donelli para abrir o placar. O Corinthians respondeu dois minutos depois, com chance perdida de Hugo dentro da área. Qualquer ameaça de reação, porém, parou aos 12min: Veiga cobrou escanteio na medida para Vitor Reis ampliar e definir o resultado.

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