As 19 finalizações diante da Costa Rica evidenciam o domínio do Brasil na estreia na Copa América, mas também escancaram a má pontaria para sair com a vitória. Fosse por bolas aéreas, triangulações ou raros chutes de média distância, a Seleção bombardeou o gol e fez de Sequeira o melhor jogador da partida. Elementos que fazem da finalização o grande ponto a ser trabalhado antes da partida com o Paraguai.
Responsável pela melhor chance brasileira da partida, ao acertar a trave em chute de fora da área, Lucas Paquetá fez o diagnóstico após o empate sem gols em Los Angeles. Com cinco arremates, o camisa 8 foi, ao lado de Rodrygo, quem mais tentou levar o Brasil ao gol, mas em nenhuma das tentativas obrigou o goleiro costarriquenho a trabalhar:
"A gente teve várias e várias chances, eu particularmente tive mais três oportunidades e faltou concluir com um pouco mais de calma ao gol"
- É claro que a finalização de fora da área com a equipe se defende mais é algo que a gente pode melhorar e vai buscar fazer, mas a gente segue com muita confiança, a gente fez o que foi pedido, a gente fez a nossa ideia que a gente foi treinado, então a gente tá com esperança e confiança para que nosso objetivo seja alcançado.
Os elogios ao volume de jogo não impediram que o meia da Seleção chamasse a atenção para os impactos das dimensões reduzidas de campo na Copa América. Com menos espaços para cobrir, Paquetá acredita que os defensores conseguem dobrar a marcação com maior facilidade para cima dos brasileiros.
- Sempre chato. A gente já tem um pouco mais dificuldade em enfrentar uma equipe que se defende com praticamente dez jogadores e com um campo um pouco mais espremido dificulta muito, por exemplo, para os nossos pontas fazerem um contra um. Tem sempre dois, três jogadores, então é algo que prejudica nesse sentido. Mas a gente tem que seguir encontrando outras opções para que a gente possa chegar ao gol.
Para o compromisso de sexta-feira, em Las Vegas, porém, ele espera um cenário mais aberto. A derrota para a Colômbia na estreia joga a responsabilidade para cima de um Paraguai que corre riscos de eliminação precoce e terá que sair para o jogo.
- É uma equipe que precisa vencer também, e a gente vai fazer mais uma vez o nosso jogo. A gente vai descansar, vai escutar o que o Dorival analisou do jogo para fazer ainda melhor e, se Deus quiser, a gente conseguir a vitória.
Brasil e Paraguai se enfrentam na sexta-feira, às 22h (de Brasília), no Allegiant Stadium, em Las Vegas, pela segunda rodada do Grupo D da Copa América. Com três pontos, a Colômbia, que encara a Costa Rica, lidera a chave.
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