De tédio o torcedor que esteve na noite chuvosa de quarta-feira no Maracanã não pode reclamar. Em um clássico marcado por uma arbitragem, no mínimo, confusa, Fluminense e Vasco ficaram no empate sem gols em partida válida pela oitava rodada da Taça Guanabara. Gols anulados, lances de VAR, oito cartões amarelos e três vermelhos garantiram o entretenimento pós-Carnaval - e irritaram também torcedores dos dois times.
Na tabela!
Com o resultado, o Fluminense pulou para os 18 pontos e torce contra o Flamengo, que encara o Bangu, em Aracaju, para não perder a liderança. Já o Vasco, com 13 pontos, segue em quinto mesmo com um jogo a mais que o Nova Iguaçu, atual quarto colocado, e pode ser superado ainda pelo Boavista. Sábado, o Tricolor encara o Madureira, no Maracanã, enquanto os vascaínos têm pela frente o clássico com o Botafogo, domingo, no Nilton Santos.
Primeiro tempo
Fluminense e Vasco se mandaram para o ataque na etapa inicial, e deixaram espaços para o adversário aproveitar. Curiosamente, as duas equipes apostaram em ações pelo lado esquerdo do setor ofensivo, o que funcionou mais para os vascaínos com Payet e Piton se conectando bem com o auxílio de David. O Tricolor, por outro lado, tinha a aproximação de Renato Augusto e Marcelo, além da velocidade de Arias. Foram 45 minutos movimentados, com 16 finalizações (9 do Flu e 7 do Vasco) e lances de perigo. O Fluminense obrigou Léo Jardim a fazer duas boas defesas em finalizações do colombiano, enquanto Léo acertou o travessão de Fábio após cobrança de falta com efeito de Payet.
Segundo tempo
O segundo tempo se desenhou com o Fluminense com maior presença no campo ofensivo, enquanto o Vasco apostava nos contra-ataques. E foram as espetadas vascaínas que levaram mais perigo, duas em especial com David. Na primeira, recebeu em profundidade e fez o gol na saída de Fábio, mas o VAR apontou impedimento. Logo em seguida, o atacante até se livrou de Thiago Santos, mas demorou para finalizar e foi travado por André. Em contrapartida, o Flu tinha espaços na entrada da área e fazia uso de arremates de média distância.
A partir dos 20, porém, a arbitragem assumiu o protagonismo do jogo com seis cartões distribuídos, dois vermelhos, no mesmo lance em falta na lateral de ataque do Vasco. Vegetti, João Victor, Ganso e André foram advertidos por empurra-empurra, mas Thiago Santos e Medel foram os que acabaram expulsos na confusão. Com 10 x 10, o Vasco foi quem melhorou e reclamou de pênalti após Payet cobrar falta e a bola tocar no braço de Cano. O VAR chamou, mas Bruno Correia decidiu que não houve infração. Na reta final, os vascaínos até pressionaram na base do chuveirinho, Vegetti balançou as redes, mas a arbitragem voltou a anular apontando falta no zagueiro Felipe Andrade. Um clássico sem gols, movimentado e de muita confusão.
O Vasco reclama
Logo no primeiro minuto do segundo tempo, Paulo Henrique descolou lançamento em profundidade para David avançar e tocar na saída de Fábio. O VAR entrou em ação e apontou impedimento bem ajustado do atacante em comparação ao posicionamento de Guga. Há, porém, quem questione a presença do jogador vascaíno partindo do campo defensivo.
O Vasco reclama (2)
Cobrança de falta de Payet aos 38 minutos do segundo tempo explode no braço de Cano, que protegia o rosto. Bruno Mota Correia é chamado pelo VAR para analisar possível pênalti e decide pela não marcação da infração revoltando os vascaínos.
O Fluminense reclama
Ainda no primeiro tempo, foi a vez do Fluminense pedir pênalti após finalização de Renato Augusto da entrada da área. A bola acaba tocando no braço esquerdo de Medel e sobra para Arias, que chuta cruzado para a defesa de Léo Jardim. Nada é marcado e o VAR não entra em ação.
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