Na Copa do Mundo de 2014, 22 jogadores deixaram o Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, marcados por um dos maiores vexames da história da Seleção Brasileira: o 7 a 1 sofrido contra a Alemanha, na semifinal da competição. O atacante Hulk, hoje no Atlético-MG, personagem daquela partida, recorda o confronto e diz que não há explicação para o acontecido. O camisa 7, inclusive, admite que a expectativa de o penta sair em solo brasileiro era alta no plantel do técnico Felipão. Já projetando o futuro, o paraibano revela que não desistiu da Amarelinha e que ainda pretende ser convocado.
Embora a principal passagem do atacante pela Seleção Brasileira tenha sido marcada justamente pela vexatória derrota para a Alemanha, ele comenta que o fato de estar presente em uma Copa do Mundo já é um momento único para a carreira de qualquer jogador.
— Disputar a Copa do Mundo é o sonho de qualquer jogador de futebol, principalmente falando pela Seleção Brasileira, onde a concorrência é muito grande — falou.
Hulk revela que, dentro das quatro linhas, os jogadores estavam entusiasmados em 2014 e que projetavam o título da Copa do Mundo em solo brasileiro. Segundo ele, a Seleção vinha em uma sequência boa, como a conquista da Copa das Confederações um ano antes, e existia uma alta expectativa entre toda a cúpula verde e amarela.
— A gente tinha uma expectativa de ganhar aquela Copa, por ser no Brasil. A gente tinha vindo de um ano anteior muito bom, onde ganhamos a Copa das Confederações contra a Espanha, e que era a seleção a ser batida. Estávamos muito confiantes — revelou.
Para o atacante, o resultado final daquele embate entre Brasil e Alemanha é algo que nenhum jogador daquele plantel da Seleção Brasileira consegue explicar. Segundo Hulk, se acontecesse uma nova partida entre as maiores campeãs de Copas do Mundo, o placar não se repetiria dentro de campo.
— Aquele jogo contra a Alemanha é uma coisa que até hoje, se você perguntar aos 23 jogadores que estavam ali, eles não vão conseguir te explicar o que aconteceu. Se você colocar o mesmo jogo e os mesmos jogadores, eu apostaria o que quisesse que esse resultado não se repetiria. Mas é futebol. Infelizmente fica marcado — disse.
Destaque do Galo, Hulk diz que a receita perfeita para um retorno à Granja Comary é o sucesso do clube e mais uma temporada individual de alto nível. Apesar de não ter acumulado muitas convocações nos últimos anos, especialmente sob a liderança de Tite no comando técnico da Seleção, o paraibano reafirma o desejo de ainda ser lembrado nas convocações.
— A próxima Copa eu já estarei com quase 40, mas é sempre um sonho de qualquer atleta vestir a camisa da Seleção. Se eu estiver bem, e o Galo também, a probabilidade de estar lá é grande. É algo que, lógico, eu não descartei ainda. Enquanto estiver em alto nível, eu vou procurar buscar — finalizou.
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