São Paulo e Athletico-PR ficaram no empate por 0 a 0 na noite desta quarta-feira, no Morumbi, em jogo que fechou a 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de estarem em momentos diferentes, os dois não têm muito o que comemorar com o resultado – a zona de rebaixamento continua próxima, e nenhum dos rivais consegue abrir distância segura. O Tricolor, que teve semana livre, contava com a vitória em casa, criou muito, mas perdeu chances e não passou pela barreira do Furacão. Já os paranaenses, campeões da Copa Sul-Americana no sábado passado, foram a campo para segurar o adversário, aproveitar contra-ataques e, se possível, buscar a vitória. Aí, sim, o empate sem gols foi menos amargo.
Como fica?
São Paulo e Athletico vão aos 42 pontos – o Furacão sobe uma posição e vai para 12º, já que tem mais vitórias do que o Santos, agora 13º. O Tricolor é o 14º. Todos estão a cinco pontos do Bahia, primeiro time dentro da zona de rebaixamento e que tem um jogo a menos.
Craque do Jogo
O zagueiro Thiago Heleno, comandante da defesa do Athletico, foi um dos responsáveis por segurar o São Paulo. E eleito o melhor do jogo.
Fala, Miranda!
Zagueiro lamenta empate em casa, mas mantém otimismo.
Primeiro tempo
Os 45 minutos iniciais foram todos do São Paulo, que conseguiu impor seu ritmo de jogo, ter a bola (68%, contra 32% do Athletico) e finalizar nove vezes, sem permitir nenhuma do Furacão. O placar se manteve zerado porque o Tricolor falhou no acabamento das jogadas, principalmente nas chances criadas por Rigoni e Calleri no comando do ataque – o goleiro Santos fez uma boa defesa em chute de Rigoni. O Tricolor forçou mais pelo lado esquerdo, com Marquinhos e Reinaldo, mas o Athletico se segurou bem – jogou com o time titular, o mesmo que ganhou a Copa Sul-Americana no sábado. O Furacão, porém, perdeu Renato Kayzer logo cedo: o atacante sofreu entrada dura de Reinaldo no tornozelo, tentou voltar por alguns minutos, mas deixou o campo chorando. O lateral do São Paulo levou cartão amarelo do árbitro Leandro Vuaden – os paranaenses queriam o vermelho.
Segundo tempo
Benítez substituiu Marquinhos para dar mais criatividade no meio-campo, já que a velocidade do garoto não resolveu, enquanto Léo substituiu Reinaldo, amarelado. Logo de cara, Rigoni criou uma grande chance de gol ao partir do meio-campo e chutar cruzado. Aos poucos, porém, o jogo foi ficando mais arrastado, com mais faltas e à feição do Athletico, que passou a sofrer menos e atacar de vez em quando. Rogério Ceni respondeu com a entrada de Pablo na vaga de um apagado Calleri, mas o centroavante ex-Athletico só apareceu numa dividida com Santos em que quase levou a pior. Outra chance saiu no improviso, com Rigoni ajeitando de calcanhar para Gabriel Sara chutar para fora. O zero, porém, não saiu do placar.
Central do Apito
O Athletico reclamou muito da entrada dura de Reinaldo em Renato Kayzer ainda no primeiro tempo, que rendeu cartão amarelo aplicado pelo árbitro Leandro Vuaden. Kayzer sofreu um pisão no tornozelo, tentou voltar ao jogo, mas deixou o gramado chorando. Os paranaenses queriam cartão vermelho. De acordo com Sálvio Spinola, na Central do Apito, o amarelo ficou de bom tamanho.
Próximos jogos
São Paulo e Athletico vão jogar a 36ª rodada no fim de semana – antes de jogarem a 35ª. O Tricolor recebe o Sport no sábado, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi, enquanto o Furacão enfrenta o Corinthians no domingo, às 16h, na Neo Química Arena.
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