O sonho do tri da Libertadores do Inter se exauriu nas oitavas de final em 2021. Em um duelo que parecia improvável terminar sem gols, o Colorado abusou da falta de pontaria, empatou novamente em 0 a 0 com o Olimpia na noite desta quinta-feira, no Beira-Rio, e foi eliminado nos pênaltis. No tempo normal, foram 19 finalizações a favor dos gaúchos, Edenilson perdeu penalidade... Na disputa final, Thiago Galhardo não converteu da marca da cal, enquanto os paraguaios acertaram todos os chutes e pegam o Flamengo nas quartas.
Como fica
O Inter agora só tem o Campeonato Brasileiro pela frente. Na Série A, ocupa hoje a 13ª posição, com 14 pontos. O Olimpia avança para encontrar o Flamengo nas quartas de final da Libertadores, ainda sem datas definidas. O primeiro jogo será em Assunção, e o segundo, no Rio de Janeiro.
Próximo jogo
Com todas as forças concentradas no Campeonato Brasileiro, o Inter volta a campo no domingo, contra o Athletico-PR. A partida está marcada para as 18h15, na Arena da Baixada.
Só o futebol explica
O Inter acabou os 90 minutos com 64% de posse de bola e 19 finalizações, oito delas no gol, cinco defendidas pelo goleiro, quatro bloqueadas e uma na trave. Foi um amasso colorado, principalmente no primeiro tempo. Mas a pontaria dos comandados de Diego Aguirre não estava afiada. Somente Thiago Galhardo perdeu quatro boas chances. Taison, Yuri Alberto, Moisés... Todos também tiveram oportunidade de marcar. Ninguém acertou a rede. Mas tudo poderia ser resolvido em pênalti cobrado por Edenilson, aos 20 minutos do segundo tempo. O volante parou no goleiro Aguilar. Com o 0 a 0 do primeiro jogo repetido, a decisão foi para os pênaltis. Todos converteram as cobranças, menos Thiago Galhardo, que mandou para fora o sonho da classificação colorada.
O erro na hora errada
Desde que chegou ao Inter, em 2017, Edenilson havia cobrado 14 pênaltis e acertado todos, tanto no tempo normal quanto em disputas. Na 15ª, ele falhou. Aos 20 minutos do segundo tempo, Taison foi derrubado por Salazar na área do Olimpia. O volante bateu como nas últimas vezes, vagarosamente, para enganar o goleiro. Mas Aguilar não foi na dele, esperou a cobrança e fez a defesa para segurar o placar zerado no tempo normal. Na decisão das penalidades, Edenilson acertou. Mas não foi suficiente.
Primeiro tempo
Foi um amasso colorado no Beira-Rio. Mas a pontaria do time de Diego Aguirre abusou da falta de calibragem. Foram pelo menos cinco chances claras de abrir o placar e um gol anulado por impedimento. Thiago Galhardo, três vezes, Yuri Alberto e Taison desperdiçaram as oportunidades. Quando a bola entrou, o assistente apontou impedimento de Thiago Galhardo na origem da jogada que seria o primeiro gol de Taison no retorno ao Inter. Mas nada adiantou. Mesmo com 70% de posse, os donos da casa foram para o intervalo no 0 a 0.
Segundo tempo
O cenário não mudou. O Inter continuou pressionando e perdendo gols. Aos quatro e aos seis, Galhardo e Moisés poderiam ter aberto o placar. Aos 18, Cuesta cabeceou a bola em direção à rede, mas Pitta apareceu no meio do caminho para cortar. Até que aos 20 os colorados respiraram aliviados. Mas por pouco tempo. Taison foi derrubado na área por Salazar: pênalti. Edenilson, que nunca havia errado uma penalidade pela equipe, parou nas mãos de Aguilar. Aí o Olimpia decidiu sair. Assustou em finalização que Moisés precisou desviar para fora e já nos acréscimos, em chute de fora da área de Ojeda.
Ecos de 1989
Em 1989, o Inter foi eliminado pelo mesmo Olimpia, nos pênaltis, na semifinal da Libertadores. Também no Beira-Rio, o Colorado tinha a vantagem da vitória por 1 a 0 em Assunção. Mas perdeu por 3 a 2 em casa, com direito a pênalti perdido por Nilson. Assim como agora em 2021, o time gaúcho caiu nas penalidades.
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