Seis seleções participantes da Copa América já receberam, ao menos, uma dose da vacina. A seleção brasileira de Tite espera definir nesta terça-feira a logística para vacinar os jogadores que devem disputar a competição - ainda cercada de interrogações, sem sedes confirmadas.
A vacinação de todas delegações foi um compromisso da CBF, expresso em nota da Casa Civil da presidência da República: "serão 10 delegações de, no máximo, 65 pessoas cada. Os jogos ocorrerão sem público, com todos os integrantes das delegações vacinados contra a Covid-19", diz um trecho do comunicado do Governo Federal.
Além da seleção brasileira, os peruanos, argentinos e colombianos ainda não tomaram vacina.
Até o fim dessa segunda-feira, receberam ao menos uma dose as seleções do Paraguai, Chile, Venezuela, Uruguai, Equador e Bolívia. O local de aplicação das vacinas variou conforme a possibilidade das seleções poderem receber doses em seu país. A seleção boliviana, por exemplo, recebeu a primeira dose no último sábado, no centro de treinamento de Santa Cruz de la Sierra.
A Conmebol, que recebeu as vacinas como doação do laboratório Sinovac - em troca de ser patrocinadora oficial do evento -, também vacinou toda a equipe de arbitragem prevista para atuar na competição. Os árbitros e assistentes estão em treinamento em Assunção até esta terça-feira.
Esquema especial
Do lado da CBF, a seleção brasileira de Tite se preocupa com a data de vacinação e o cronograma de treinos. Alguns jogadores já se vacinaram, casos de Marquinhos, Neymar e Lucas Paquetá, que atuam no futebol francês. O técnico Tite recebeu a segunda dose no último dia 14. O auxiliar Cleber Xavier, o preparador físico Fabio Mahseradjian também receberam ao menos uma dose.
Existe expectativa de definição da vacinação de toda a delegação da seleção brasileira - que pode chegar a 28 jogadores para a Copa América, mais todo o estafe - nesta terça-feira. Por ora, não há sinal de que a Seleção não vai se vacinar. Só se discute como fazer. É provável que o esquema montado seja depois da partida contra o Paraguai, no dia 8 de junho. Os jogadores vão receber folga no dia 9.
A Conmebol prepara esquema especial para vacinar as seleções que ainda não receberam as suas doses. Em casos de veto de entrada de vacina, caso do Brasil, em que a Anvisa não permite a entrada de doses privadas, a confederação sul-americana espera resolver a logística nos próximos dias.
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