De goleada em goleada, o Inter empilhou 10 gols nos últimos dois jogos na Libertadores e não só assumiu a liderança da chave como fez de seu ataque um dos três melhores da fase de grupos. Agora, o Colorado tem a missão de levar a fase artilheira além dos limites do Beira-Rio. E até para além das fronteiras do Brasil.
Mais exatamente para San Cristóbal, na Venezuela, onde enfrenta o Deportivo Táchira nesta terça-feira, às 19h15, pela 4ª rodada do Grupo B da Libertadores. A equipe tenta marcar fora de casa pela primeira vez na competição e ainda consolidar a boa fase com Miguel Ángel Ramírez também como visitante.
O Inter vem de uma sequência de cinco goleadas nas últimas sete partidas, com um total de 25 gols marcados. Quatro desses placares elásticos foram construídos no Beira-Rio. Mas as duas derrotas vieram justamente nos últimos dois jogos fora de casa, sem um gol marcado sequer.
O primeiro destes tropeços remete à traumática estreia na Libertadores, com derrota por 2 a 0 para o Always Ready no único jogo como visitante na competição até aqui. Na altitude de 3,6 mil metros de La Paz, o Colorado viveu sua pior atuação com Ramírez.
No mesmo nível de rendimento da última derrota, por 1 a 0, para o Juventude, na Montanha dos Vinhedos, pelo jogo de ida da semifinal do Gauchão. Na ocasião, o treinador fez duras críticas ao gramado do estádio.
Os dois tropeços foram precedidos e depois deixados para trás por goleadas. Quase todas elas no Beira-Rio (confira abaixo). Antes da derrota na Bolívia, o Inter havia aplicado 6 a 1 no Aimoré, em São Leopoldo.
Depois, emplacou goleadas por 4 a 0 sobre o Deportivo Táchira e por 6 a 1 no Olimpia para se recuperar na Libertadores. Virou líder da chave e também dono de um dos melhores ataques da fase de grupos. São 10 gols, ao lado de Palmeiras e Flamengo.
> Os últimos sete jogos do Inter:
Pelo Gauchão, foram goleadas em casa sobre Esportivo (5 a 0) e Juventude (4 a 1), já no último sábado, para reverter a derrota no duelo de ida da semifinal. E deixar o elenco "leve" para esta terça-feira.
– Em relação aos dois jogos negativos que tivemos, já passou. Questão da Libertadores, a gente vive uma boa fase. Conseguimos recuperar os três pontos perdidos da estreia. É um jogo totalmente diferente. A nossa equipe está leve para fazer um bom jogo. Sabemos da importância para dar um salto na tabela e nos distanciarmos do rival – afirma o lateral Moisés.
Vitória por tranquilidade na chave
Os placares elásticos construídos no Beira-Rio dão respaldo ao trabalho de Ramírez. O treinador chegou com a missão de forjar um estilo ofensivo, com imposição para controlar o jogo. E cobra muito para que sua equipe mantenha o apetite nas partidas e siga buscando gols. Como tem ocorrido.
Agora, a missão é transferir este padrão de jogo a um duelo fora de casa. Até porque uma vitória sobre o Deportivo Táchira tranquiliza a equipe na chave e praticamente elimina um rival na briga pela vaga às oitavas de final.
Libertadores não tem jogo fácil. Tem que guerrear, mas nosso time tem demonstrado isso. Às vezes, não levamos muito na técnica, mas raça nunca vai faltar. Temos conseguido fazer belas partidas e impor o estilo que o Miguel nos pede.
Se vencer nesta terça-feira, o Inter chega a nove pontos na tabela. Deixa o rival venezuelano com apenas três. Com mais duas rodadas por disputar, o Táchira poderia chegar no máximo a nove. E a diferença no saldo hoje é de 12 gols – 7 do Inter contra -5 do rival.
De quebra, uma combinação de resultados com vitória do Always Ready sobre o Olimpia na altitude pode praticamente definir os classificados. A equipe boliviana soma seis pontos, contra três dos paraguaios.
O Inter é o líder do Grupo B da Libertadores com os mesmos seis pontos do Always Ready, atual vice-líder. A equipe leva vantagem no saldo de gols – 7 a 3. O Colorado enfrenta o Deportivo Táchira nesta terça-feira, às 19h15, no Estádio Pueblo Nuevo, pela 4ª rodada da chave.
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