Novembro 25, 2024

Patrocinadores pressionam Santos para desistir da contratação de Robinho

Após o ge publicar reportagem com detalhes da sentença de Robinho pelo estupro coletivo de uma mulher, nesta sexta-feira, patrocinadores cobram do Santos a desistência da contratação do jogador.

O blog conversou com representantes de três patrocinadoras até o fechamento deste texto. Ambos contam que as empresas estão em contato e têm agido de maneira uniforme na cobrança ao clube.

Caso o Santos prossiga com a contratação de Robinho, os patrocinadores cogitam as rescisões dos contratos ou a suspensão dos pagamentos até que haja o julgamento em segunda instância na Itália.

– Após acesso à reportagem do ge, comunicamos o Santos que, caso o clube não rescinda o contrato com o jogador em questão, retiraremos nosso patrocínio. A Kicaldo repudia todo tipo de violência, e por isso vamos seguir agindo sempre de acordo com nossos valores.

– A Kodilar aguarda o posicionamento do Santos para informar aos patrocinadores o que será feito. Pedimos para que o caso seja solucionado o mais rápido possível, porque nossa empresa tem imagem positiva em tudo o que faz. Não queremos ser penalizados por isso.

– A Tekbond repudia toda e qualquer situação de violência e promove o respeito à diversidade e a inclusão em suas operações. A empresa não teve conhecimento prévio sobre a contratação ou intenção do clube em contratar jogadores. Manifestamos nossa preocupação sobre o fato ao Santos assim que soubemos e, neste momento, a continuidade do nosso patrocínio está condicionada ao cancelamento da contratação do jogador pelo clube – informou a marca do grupo Saint-Gobain.

O blog entrou em contato com todos os patrocinadores e pediu novos posicionamentos após a publicação de detalhes sobre a sentença de Robinho. As empresas hoje associam suas marcas ao atleta por causa do patrocínio ao clube. Esta reportagem será atualizada com as posições.

Até o momento, a única patrocinadora que rompeu o contrato de patrocínio foi a Orthopride. A empresa entendeu que a sua imagem em relação ao público feminino é mais importante do que a continuidade do que à estampa de sua marca no uniforme a ser usado por Robinho.

Robinho foi condenado em primeira instância na nona seção da corte de Milão, na Itália, pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa. Ele recorre da decisão em segunda instância e, mesmo que a condenação seja mantida, poderá recorrer até a terceira para reverter a sentença.

Procurada, a defesa de Robinho no Brasil se manifestou dizendo que houve distorção e corte na transcrição dos áudios, além de divergências na tradução do português para o italiano no processo. Segundo a defesa, advogados em Milão e Roma tomarão as devidas providências.

ge
Portal Santo André em Foco

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